Num passado recente, o ex-presidente da república, Armando Guebuza, aquando do seu 80° aniversário deu um “excelente” discurso que se converge com os intentos das massas nos dias de hoje (principalmente ontem), no qual dizia:
“Somos fortes. Se o colonialismo português não conseguiu calar-nos e vencer as nossas convicções, não são os nossos camaradas que vão conseguir isso”.
A marcha inviabilizada ontem (18.03), pela polícia, em alusão a homenagem ao músico Edson da Luz (Azagaia), carregou o verdadeiro sentido literal do discurso proferido pelo ex-presidente, Guebuza.
O povo, mostrou-se a firme e resistente diante do arsenal que combatia com os “cadeirantes” (civis desarmados). Nem com céu “nublado” de gás lacrimogéneo o povo rendeu-se. Mesmo ao som dos “Kalashnikov” (AKPM 47). E muito menos com o sangue que substituiu a cor do asfalto das principais ruas e avenidas.
Face a este cenário, o Deputado Venâncio Mondlhane, que também não escapou do gás lacrimogéneo caracterizou país como um estado terrorista.
“Hoje, ficou aprovado que afinal de contas temos um estado terrorista. Um estado que decreta e anula uma marcha que é defendida pela constituição, portanto violando a própria constituição”