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Cultura

Tofo Tofo – o grupo moçambicano que ensinou Beyoncé a dançar

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Tofo tofo e Beyonce

 Como diz o ditado: “É melhor estar preparado para uma oportunidade e não tê-la do que ter uma oportunidade e não estar preparado.” A história do Tofo Tofo inspirando o vídeo de Beyoncé é um ótimo exemplo dessa afirmação.

Tofo Tofo é um grupo de dança de Maputo, Moçambique, que pratica a dança pandza misturada com Kwaito, seus membros fundadores, Mário Buzi e Xavier Champione, segundo uma reportagem na Record Tv na altura, praticam dança desde tenra idade, ganhando popularidade ao dançar na rua e eventualmente em casamentos e outras funções.

Beyoncé viu um vídeo deles dançando há algum tempo e guardou na memória, aguardando o momento certo para incorporar a dança em seu próximo projecto. O momento chegou um ano depois, quando ela estava filmando seu novo vídeo Run the World (Girls)“.

Beyoncé e sua equipe tentaram imitar e desenvolver seu estilo de dança no vídeo, mas não tiveram sucesso. Finalmente, Beyoncé decidiu voar com os meninos do Tofo Tofo para os Estados Unidos para ensiná-la e aos seus dançarinos. Houve um problema, pois ninguém sabia como encontrá-los. Eventualmente, após vários meses de busca, com envolvimento da embaixada, o grupo foi encontrado e voou para Los Angeles.

Tofo Tofo levou cerca de 19 dias para ensinar os dançarinos de Beyoncé a fazerem os passos, trabalhando das 10h às 18h todos os dias, e levaram três dias para gravar o vídeo. Os meninos estavam felizes por terem compartilhado sua cultura com o mundo por meio do vídeo.

Os meninos do Tofo Tofo trabalham amplamente entre jovens em várias partes de Moçambique para poder transmitir suas habilidades e contribuir para a construção da nação através disso.

Cultura

Sebastião Coana e Malenga Machel desenham fardamento dos atletas moçambicanos para os Jogos Olímpicos de Paris

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Sebastião Coana, artista plástico moçambicano, anunciou em sua página no Facebook que teve a honra de colaborar com Malenga Machel na criação do fardamento dos atletas moçambicanos para o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris.

As roupas desenhadas combinam um toque artístico único com a identidade cultural nacional, visando representar de maneira autêntica e vibrante cada atleta moçambicano. 

Além disso, o projecto envolveu jovens costureiros de diversos bairros locais, promovendo a inclusão e proporcionando uma oportunidade valiosa para que esses jovens contribuíssem para a criação de cada peça. 

Esta iniciativa recebeu o apoio da MachelFidus, uma organização que trabalha em conjunto com o Comité Olímpico de Moçambique para assegurar que os atletas estejam bem representados e prontos para o evento.

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Cultura

Cultivarte abre espaço para apoiar empreendedores na Beira e Nampula

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A partir de hoje, aspirantes a empreendedores criativos têm a oportunidade de transformar suas ideias em realidade com o Bootcamp Activ’Arte.

As inscrições estão abertas para dois locais imperdíveis: na Cidade da Beira, de 18 de julho a 11 de agosto, e em Nampula, de 18 de julho a 1 de setembro.

O Bootcamp Activ’Arte, parte integrante do projeto “CULTIV’ARTE – Fortalecimento do setor das Indústrias Culturais e Criativas em Moçambique”, visa não apenas inspirar, mas também equipar participantes com habilidades essenciais para o sucesso nos negócios criativos.

Financiado pela União Europeia e executado pela Expertise France em colaboração com o Ministério da Cultura e Turismo, Centro Cultural Franco-Moçambicano e ideialab, o programa busca ampliar a contribuição do setor cultural para o desenvolvimento social e econômico.

Os participantes do Bootcamp terão a oportunidade de desenvolver suas ideias de negócio, compreender a cadeia de valor, aprimorar habilidades de comunicação e networking, além de preparar e apresentar pitches convincentes. Este é um passo crucial para aqueles que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar no dinâmico setor das indústrias culturais e criativas.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas online: para a Cidade da Beira através do link https://bit.ly/ActivArte_Beira e para Nampula através de https://bit.ly/ActivArte_Nampula.

Os interessados são encorajados a se inscrever o mais rápido possível para garantir seu lugar neste programa transformador.

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Cultura

Mia Couto vence Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca

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O escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo livro «Compêndio para desenterrar nuvens», publicado em 2023. O anúncio foi feito esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Escritores.

O livro «Compêndio para desenterrar nuvens» é constituída por 22 histórias que abordam vidas um povo resiliente, um olhar a um país através das suas gentes mais humildes, mas que fazem do seu dia-a-dia constantes momentos de superação. A guerra, a fome, as desigualdades e ainda a realidade das mulheres nesse contexto.

Um livro cuja linha que coze as estórias procura “devolver a dignidade a quem não espera ajuda, a quem não precisa de ser salvo, porque salva-se a si próprio, todos os dias”, nas palavras de Mia Couto.

O júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, destacou, sobre a obra, a forma como Mia Couto, “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas”. 

A obra é distinguida em Portugal onde foi editada pela Caminho. Em Moçambique o livro foi publicado pela Fundação Fernando Leite Couto.

O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023 pela Associação Portuguesa de Escritores, e patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português.

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