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Ell Puto lança música de Dezembro 

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O produtor moçambicano, Ell Puto, lançou no dia de ontem, mais um trabalho, o audiovisual intitulado “Na wena“. A colaboração contou com a presença dos músicos Vizzow Nice, Mano Tsotsi e Prince Chone, resultando em uma fusão única de talentos e energia vibrante.

A música é um convite à celebração e  diversão. A harmonia entre os distintos estilos vocais, desde o flow característico de Mano Tsotsi até a vivacidade expressiva de Ell Puto e a voz melodiosa de Vizzow Nice, cria uma atmosfera cativante para quem escuta.

Assista aqui

A música conta a história de um jovem apaixonado que está a “phandar” (batalhar) para dar uma vida melhor à sua parceira, prometendo experiências perfeitas e memoráveis, explorando os encantos que Moçambique oferece. O compromisso é de uma vida repleta de momentos loucos e felizes, despertando a atenção alheia, até mesmo causando certa inveja.

O videoclipe transita entre cenas vibrantes de verão e sequências gravadas diante dos murais da cidade de Maputo, criados por Sebastião Coana, artista visual moçambicano.

 O vídeo incorpora outras formas de arte, como a dança,  com. a presença dos dançarinos, que em uma fusão de estilos contemporâneos, agregam uma modernidade a narrativa, com o uso no vestuário de pano estampado com pele de leopardo que tradicionalmente simboliza a africanidade e a força. 

A produção do audiovisual contou com a direção de Bill Boy, a produção foi realizada pela CDC Prod e o elenco composto por modelos da Win Agency.

Retirada do perfil oficial de Vizzow Nice

Nos últimos tempos, Ell Puto tem-se dedicado incansavelmente ao desenvolvimento do estilo Amapiano em Moçambique, não apenas através de sua própria produção musical, mas também apoiando e impulsionando outros artistas, através do Ell Puto Music Experience.

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Obras de Malangatana expostas no BCI

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Mortes que a cultura moçambicana não vai esquecer

O BCI inaugurou, na Terça-feira, 4 de Março, no seu auditório, em Maputo, a exposição “Recordando o Mestre Malangatana”, em homenagem póstuma a um dos maiores artistas de Moçambique, o Mestre Malangatana Valente Ngwenya. A mostra, que reúne 25 obras emblemáticas, constitui um tributo à profundidade e inovação que marcaram a trajectória deste gigante da arte africana contemporânea, cujos traços retratam Moçambique.

Intervindo na cerimónia, o Administrador do BCI, Luís Aguiar, destacou a importância de honrar Malangatana, um homem cujo génio artístico continua a prestigiar o país. “Através da sua arte, Malangatana representou e projectou Moçambique em várias galerias e museus ao redor do mundo, sendo visto como um ícone da nação”, afirmou.

“É fundamental continuar a valorizar este legado, mantendo viva a memória, o impacto e o alcance da sua obra”, frisou Aguiar, recordando exposições passadas, organizadas pelo banco, que exaltaram a grandeza do Mestre, como a ‘Retrospectiva dos Últimos 30 Anos da Vida e Obra do Malangatana’ (2005) e a mostra “40 anos, 40 artistas” (2015), esta última que reuniu gerações e estilos, com especial destaque para os traços de Malangatana.

O Presidente da Comissão Executiva do BCI, Francisco Costa, reiterou, por seu turno, o compromisso do BCI em continuar a apoiar a cultura, tendo sublinhado a importância de unir esforços para um bem comum: “esta é uma forma que entendemos ser importante: promover e valorizar o património cultural de Moçambique. Foi um desafio, mas podemos continuar a trabalhar mais, pois, existem muitos outros artistas e oportunidades para preservar este enorme legado cultural”, afirmou.

Mutxhini Malangatana, Administrador da Fundação Malangatana, complementou com uma reflexão: “a arte tem o poder de contar histórias, preservar memórias e fortalecer identidades. Malangatana, com a sua expressão vibrante, capturou a alma do povo moçambicano, suas lutas, esperanças e sonhos.”

A exposição, marcada, na cerimónia de abertura, pela presença de familiares, amigos, artistas, amantes e entusiastas da arte, está aberta ao público, com entrada livre, até o dia 31 de Março.

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Doppaz detido depois de…

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O renomado músico moçambicano Amândio Munhequeia, conhecido artisticamente como Doppaz, foi novamente detido e encaminhado para a Cadeia Civil de Maputo. A informação foi divulgada pelo apresentador Fred Jossias em um vídeo publicado nas redes sociais da TTV.

Esta não é a primeira vez que Doppaz enfrenta problemas com a justiça. Em agosto de 2023, o músico foi preso sob acusações de incitação à desobediência coletiva e instigação pública a um crime, após a divulgação de um vídeo controverso nas redes sociais. Na ocasião, o caso gerou reações e críticas significativas no país.

Especulações apontam que a actual detenção de Doppaz está relacionada aos seus posicionamentos políticos expressos nas redes sociais. Até o momento, as autoridades não emitiram um comunicado oficial detalhando os motivos da prisão.

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Partido no poder em Moçambique perdeu “pensamento coletivo”

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Stewart Sukuma chega ao Grammy

O músico moçambicano Stewart Sukuma afirmou que o futuro político do país é “obscuro”, criticando a perda de repetição dos políticos e a falta de uma reconciliação genuína após anos de conflito. Em entrevista à agência Lusa, Sukuma referiu que, apesar das orientações da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) permanecerem as mesmas, as ações dos seus membros divergem dos princípios originais do partido. Segundo o artista, essa desconexão contribuiu para o atual clima de contestação eleitoral no pa

Sukuma destacou que falta um discurso de reconciliação desde a transição do regime de partido único para uma democracia aprofundou as feridas do passado. “Houve assassinatos e mortes arbitrárias sob a capa de tribunais populares”, recordou, sublinhando que as políticas financeiras que Moçambique enfrenta actualmente são reflexo de uma sociedade que nunca lidou abertamente com a sua própria história. A crise, marcada por manifestações e atos de vandalismo nos últimos meses, demonstra o descontentamento de uma geração mais jovem que já não partilha do mesmo “compromisso histórico” com a Frelimo.

A educação precária foi apontada pelo músico como um dos fatores que prejudicam a instabilidade social. Sukuma argumentou que a falta de incentivo ao pensamento crítico manteve a população vulnerável e despreparada para interpretar os desafios do país de forma estruturada. “O povo está a reagir da forma que foi educado”, disse, referindo-se às manifestações contra o aumento do custo de vida e a insatisfação com os resultados eleitorais de outubro, que elegeram Daniel Chapo.

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