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Vídeo de “Yaba Buluku Remix” Atinge 20 Milhões de Visualizações no YouTube

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Uma música que desde a sua apresentação ao público tem vivido várias controvérsias e críticas por conta do seu conteúdo, porem tudo tende a mudar, o conseguir um marco surpreendente. A tão discutido “Yaba Buluku “, que enfrentou censuras e desdém de algumas partes, agora celebra a incrível conquista de 20 milhões de visualizações no YouTube, consolidando seu lugar na cultura musical global.
“Yaba Buluku”, originalmente lançada por DJ Tarico em colaboração com Nelson Tivane e Preck, é uma faixa que se tornou uma sensação viral em Moçambique. A música, no entanto, não foi isenta críticas, que geraram debates, que no seu auge, algumas pessoas amaldiçoaram a música. Porem agora, tudo mudou, com milhares de pessoas a reproduzir a música.
A reviravolta nessa história veio quando Burna Boy, renomado artista nigeriano, entrou em cena. Impressionado pelo potencial da música, entrou em contacto com os artistas moçambicanos para propor uma colaboração. O resultado foi o lançamento do remix de “Yaba Buluku”, uma versão que trouxe uma nova dimensão à faixa, combinando influências africanas e internacionais de maneira única.
O vídeo do remix, apresentando a colaboração notável entre os artistas envolvidos, recentemente ultrapassou a marca impressionante de 20 milhões de visualizações no YouTube. Isso demonstra o poder da música em transcender fronteiras e alcançar públicos diversos, independentemente das controvérsias iniciais que cercaram a canção.
A ascensão meteórica do “Yaba Buluku Remix” também reflecte a natureza volátil e apaixonada da cena musical contemporânea. O facto de uma música que enfrentou críticas e censuras iniciais ter se transformado em um fenômeno global é um testemunho do poder da arte de unir e emocionar pessoas.
Enquanto alguns podem argumentar que a censura inicial era justificada devido ao seu conteúdo, os números falam por si mesmos. Vinte milhões de visualizações não podem ser ignorados, e o sucesso alcançado pelo remix reafirma que a música, independentemente de sua natureza controversa, pode encontrar um lar nos corações e nas playlists de milhões.

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Obras de Malangatana expostas no BCI

O BCI inaugurou, na Terça-feira, 4 de Março, no seu auditório, em Maputo, a exposição “Recordando o Mestre Malangatana”, em homenagem póstuma a um dos maiores artistas de Moçambique, o Mestre Malangatana Valente Ngwenya. A mostra, que reúne 25 obras emblemáticas, constitui um tributo à profundidade e inovação que marcaram a trajectória deste gigante da arte africana contemporânea, cujos traços retratam Moçambique.
Intervindo na cerimónia, o Administrador do BCI, Luís Aguiar, destacou a importância de honrar Malangatana, um homem cujo génio artístico continua a prestigiar o país. “Através da sua arte, Malangatana representou e projectou Moçambique em várias galerias e museus ao redor do mundo, sendo visto como um ícone da nação”, afirmou.
“É fundamental continuar a valorizar este legado, mantendo viva a memória, o impacto e o alcance da sua obra”, frisou Aguiar, recordando exposições passadas, organizadas pelo banco, que exaltaram a grandeza do Mestre, como a ‘Retrospectiva dos Últimos 30 Anos da Vida e Obra do Malangatana’ (2005) e a mostra “40 anos, 40 artistas” (2015), esta última que reuniu gerações e estilos, com especial destaque para os traços de Malangatana.

O Presidente da Comissão Executiva do BCI, Francisco Costa, reiterou, por seu turno, o compromisso do BCI em continuar a apoiar a cultura, tendo sublinhado a importância de unir esforços para um bem comum: “esta é uma forma que entendemos ser importante: promover e valorizar o património cultural de Moçambique. Foi um desafio, mas podemos continuar a trabalhar mais, pois, existem muitos outros artistas e oportunidades para preservar este enorme legado cultural”, afirmou.
Mutxhini Malangatana, Administrador da Fundação Malangatana, complementou com uma reflexão: “a arte tem o poder de contar histórias, preservar memórias e fortalecer identidades. Malangatana, com a sua expressão vibrante, capturou a alma do povo moçambicano, suas lutas, esperanças e sonhos.”
A exposição, marcada, na cerimónia de abertura, pela presença de familiares, amigos, artistas, amantes e entusiastas da arte, está aberta ao público, com entrada livre, até o dia 31 de Março.
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Doppaz detido depois de…

O renomado músico moçambicano Amândio Munhequeia, conhecido artisticamente como Doppaz, foi novamente detido e encaminhado para a Cadeia Civil de Maputo. A informação foi divulgada pelo apresentador Fred Jossias em um vídeo publicado nas redes sociais da TTV.
Esta não é a primeira vez que Doppaz enfrenta problemas com a justiça. Em agosto de 2023, o músico foi preso sob acusações de incitação à desobediência coletiva e instigação pública a um crime, após a divulgação de um vídeo controverso nas redes sociais. Na ocasião, o caso gerou reações e críticas significativas no país.
Especulações apontam que a actual detenção de Doppaz está relacionada aos seus posicionamentos políticos expressos nas redes sociais. Até o momento, as autoridades não emitiram um comunicado oficial detalhando os motivos da prisão.
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Partido no poder em Moçambique perdeu “pensamento coletivo”

O músico moçambicano Stewart Sukuma afirmou que o futuro político do país é “obscuro”, criticando a perda de repetição dos políticos e a falta de uma reconciliação genuína após anos de conflito. Em entrevista à agência Lusa, Sukuma referiu que, apesar das orientações da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) permanecerem as mesmas, as ações dos seus membros divergem dos princípios originais do partido. Segundo o artista, essa desconexão contribuiu para o atual clima de contestação eleitoral no pa
Sukuma destacou que falta um discurso de reconciliação desde a transição do regime de partido único para uma democracia aprofundou as feridas do passado. “Houve assassinatos e mortes arbitrárias sob a capa de tribunais populares”, recordou, sublinhando que as políticas financeiras que Moçambique enfrenta actualmente são reflexo de uma sociedade que nunca lidou abertamente com a sua própria história. A crise, marcada por manifestações e atos de vandalismo nos últimos meses, demonstra o descontentamento de uma geração mais jovem que já não partilha do mesmo “compromisso histórico” com a Frelimo.
A educação precária foi apontada pelo músico como um dos fatores que prejudicam a instabilidade social. Sukuma argumentou que a falta de incentivo ao pensamento crítico manteve a população vulnerável e despreparada para interpretar os desafios do país de forma estruturada. “O povo está a reagir da forma que foi educado”, disse, referindo-se às manifestações contra o aumento do custo de vida e a insatisfação com os resultados eleitorais de outubro, que elegeram Daniel Chapo.