Fast Food
Será conhecido hoje o novo José Craveirinha

Será revelado no dia de hoje, 23 de Maio, o vencedor da edição 2022 do Prémio de Literatura José Craveirinha numa cerimónia a realizar-se no Salão Nobre do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, às 16 horas.
À semelhança da última edição, a cerimônia de divulgação e entrega do galardão irá acontecer na Cidade de Maputo, porém desta o público está convidado a juntar-se no local, como forma de testemunhar a entrega do prêmio que tem por objectivo motivar a nossa geração de artistas, homenageando os feitos de um dos maiores poetas moçambicanos e reconhecer a importância da sua obra em prol da arte e da cultura moçambicanas.
O evento organizado pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), em parceria com a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), e vai contar com a presença do Presidente do Conselho Municipal de Maputo, Eneas Comiche, a cantora Sheila Mahoze, Secretário-Geral da AEMO, Carlos Paradona, do PCA da Hidroeléctrica da Cahora Bassa, Boavida Muhambe, e da Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula.
O presidente do júri da edição 2022 do Prémio de Literatura José Craveirinha é o escritor e ensaísta Luís Cezerilo, a quem caberá a leitura da acta que anuncia o grande laureado.
Ano passado, o autor premiado foi Armando Artur, porque, segundo disse o júri, na altura constituído por Teresa Manjate (Presidente), Ungulani ba ka Khosa, Adelino Timóteo, José Castiano e Manuel Tomé (em representação da HCB), o poeta propõe-se, do ponto de vista estético, a reinventar o ser por via da linguagem e por instaurar uma forma própria de escrever poesia.
Até aqui, o autor laureado Prémio de Literatura José Craveirinha vai levar para casa 25 mil dólares, o equivalente a um milhão e seiscentos mil meticais.

Fast Food
Bebé de Stefânia Leonel sai da mansão

A cantora moçambicano Stefânia Leonel, deu a luz a sua filha no dia de hoje 15 de Abril.
Durante 9 meses carregou consigo a razão a única criatura que embora de forma inconsciente “roubou todas as músicas de amor” que a cantora podia escrever e cantar, segundo uma publicação nas suas redes sociais.
A recém nascida, recebeu o nome de Khalia de origem árabe e pode significar imortal, eterna, feliz ou doce.
Importa referir que antes da gravidez da cantora, é que a mesma começou a frequentar o ginásio para perder peso, algo que pode associar-se ao facto dela estar a preparar-se para a gestão.
Fast Food
“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.
Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.
Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.
Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.
Fast Food
Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.
A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.
Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.
Fonte: O Pais