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MC Roger o patrão da música moçambicana

MC Roger é um renomado cantor moçambicano que se destacou no cenário musical com seu estilo Reggaeton e Pandza. Ele se revelou como estrela da música moçambicana com o hit “O que está a dar” ao lado do rapper Ziqo da Silva Maboazuda. Até o momento, MC Roger lançou dez álbuns e diversos vídeos musicais, colaborando com ícones da música nacional como Doppaz, Mr. Arssen e Zico.
Rogério Dinis nasceu no dia 5 de junho de 1969. Após a emigração de sua mãe para Portugal, ele foi viver com seus avós na ilha de Inhaca. Aos 12 anos, retornou à cidade de Maputo para continuar seus estudos e, posteriormente, foi para Portugal encontrar sua mãe. Em Portugal, nasceu seu interesse pelo mundo da televisão.
Carreira na Televisão
Depois de três anos em Portugal, Rogério voltou a Moçambique para tentar a sorte na televisão. Ele ingressou na TVE (atual TVM) através de João Ribeiro e começou no programa “Espaço Aberto” como apresentador, assumindo posteriormente o controle do programa. Nos anos 80, foi pioneiro na introdução do Kwassa Kwassa e do rap americano na TVE.
Influências e Primeiros Passos na Música
Influenciado por artistas como Michael Jackson e Tupac Shakur, Rogério desenvolveu um interesse pela música. Nos anos 90, incentivado por Zema, ele adotou o nome artístico de MC Roger e lançou seu primeiro CD, “Moçambique Minha Paixão”, que incluiu o sucesso “Em Maputo me sinto bem”. O álbum vendeu 10.000 cópias e lhe rendeu um disco de prata.
Sucesso e Colaborações
MC Roger continuou a sua carreira lançando vários álbuns que lhe renderam discos de ouro. Trabalhou com Mr. Arssen, antes deste seguir carreira solo. MC Roger solidificou seu sucesso com singles como “Tu és bela”, “Mexe esse Mambo”, “Zagaza” e “Patrão é Patrão”.
Passagem pela RTP África
A experiência acumulada como apresentador levou MC Roger à RTP, onde criou o programa “Músicas de África”, destinado à divulgação da música africana. O programa ganhou popularidade nos PALOP’s e em Portugal, aumentando significativamente a popularidade de MC Roger.
Música e Televisão
MC Roger acredita que música e televisão andam de mãos dadas em sua carreira. Ele é conhecido por promover Moçambique onde quer que esteja, recebendo apoio significativo da classe empresarial moçambicana. Além de sua música dançante, ele continua a aprimorar suas habilidades como cantor e apresentador, sempre cercado por pessoas que contribuíram para seu sucesso.

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Bebé de Stefânia Leonel sai da mansão

A cantora moçambicano Stefânia Leonel, deu a luz a sua filha no dia de hoje 15 de Abril.
Durante 9 meses carregou consigo a razão a única criatura que embora de forma inconsciente “roubou todas as músicas de amor” que a cantora podia escrever e cantar, segundo uma publicação nas suas redes sociais.
A recém nascida, recebeu o nome de Khalia de origem árabe e pode significar imortal, eterna, feliz ou doce.
Importa referir que antes da gravidez da cantora, é que a mesma começou a frequentar o ginásio para perder peso, algo que pode associar-se ao facto dela estar a preparar-se para a gestão.
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“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.
Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.
Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.
Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.
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Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.
A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.
Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.
Fonte: O Pais