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Cultura

Lucrécia Paco, uma das caras do teatro em Moçambique

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Lucrécia Paco, uma das caras do teatro em Moçambique

Há três décadas a actriz moçambicana Lucrécia Paco recebeu um convite vindo da directora e fundadora do primeiro grupo teatral profissional em Moçambique, Mutumbela Gogo, Manuel Soeiro.

O convite foi aceite e saiu do Tsova Xitaduma, passou a fazer parte da equipa composta por Evaristo Abreu, Adelino Branquinho e Manuela Soeiro, com objectivo único de revolucionar e dinamizar o mercado e a qualidade do teatro moçambicano.  

Com o grupo já criado juntaram as ideias, desenharam e apresentaram ao público, a peça intitulada “Qual a coisa, qual é ela” com a ideia inicial de conquistar o público infantil de forma a criar gosto pela teatro nos mais novos e garantir que sempre que tivessem uma apresentação as crianças puxassem os seus encarregados a levá-los para assistir às peças teatrais ampliando desta forma mais um pouco o seu público.

Naquela altura, ter público pagante era algo muito difícil, porém Manuela, não se deixou abalar, criou algumas parcerias e tentou resolver a situação. Com isso as empresas passaram a comprar bilhetes para seus funcionários assistirem às peças teatrais. As dificuldades foram superadas, disse Lucrécia a Karinga.

Durante este período, Lucrécia Paco teve a oportunidade de trabalhar ao lado do falecido, Casimiro Nyusi e Joaquina Chiquisse que ajudaram na realização da peça que foi apresentada no teatro Avenida na Cidade de Maputo e em algumas instituições que contrataram seus serviços.

Lucrécia, assim como outros integrantes, consideram o Mutumbela Gogo, sua casa, escola e parte da sua vida, uma vez que foi lá onde aprendeu a fazer teatro de forma profissional e criou uma família que se ramifica a cada dia, com o surgimento de novos grupos teatrais que olham para o Mutumbela como um exemplo a ser seguido, algo que liberta no seu interior muito orgulho do trabalho feito a 37 anos atrás.

Cultura

Sebastião Coana e Malenga Machel desenham fardamento dos atletas moçambicanos para os Jogos Olímpicos de Paris

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Sebastião Coana, artista plástico moçambicano, anunciou em sua página no Facebook que teve a honra de colaborar com Malenga Machel na criação do fardamento dos atletas moçambicanos para o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris.

As roupas desenhadas combinam um toque artístico único com a identidade cultural nacional, visando representar de maneira autêntica e vibrante cada atleta moçambicano. 

Além disso, o projecto envolveu jovens costureiros de diversos bairros locais, promovendo a inclusão e proporcionando uma oportunidade valiosa para que esses jovens contribuíssem para a criação de cada peça. 

Esta iniciativa recebeu o apoio da MachelFidus, uma organização que trabalha em conjunto com o Comité Olímpico de Moçambique para assegurar que os atletas estejam bem representados e prontos para o evento.

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Cultura

Cultivarte abre espaço para apoiar empreendedores na Beira e Nampula

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A partir de hoje, aspirantes a empreendedores criativos têm a oportunidade de transformar suas ideias em realidade com o Bootcamp Activ’Arte.

As inscrições estão abertas para dois locais imperdíveis: na Cidade da Beira, de 18 de julho a 11 de agosto, e em Nampula, de 18 de julho a 1 de setembro.

O Bootcamp Activ’Arte, parte integrante do projeto “CULTIV’ARTE – Fortalecimento do setor das Indústrias Culturais e Criativas em Moçambique”, visa não apenas inspirar, mas também equipar participantes com habilidades essenciais para o sucesso nos negócios criativos.

Financiado pela União Europeia e executado pela Expertise France em colaboração com o Ministério da Cultura e Turismo, Centro Cultural Franco-Moçambicano e ideialab, o programa busca ampliar a contribuição do setor cultural para o desenvolvimento social e econômico.

Os participantes do Bootcamp terão a oportunidade de desenvolver suas ideias de negócio, compreender a cadeia de valor, aprimorar habilidades de comunicação e networking, além de preparar e apresentar pitches convincentes. Este é um passo crucial para aqueles que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar no dinâmico setor das indústrias culturais e criativas.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas online: para a Cidade da Beira através do link https://bit.ly/ActivArte_Beira e para Nampula através de https://bit.ly/ActivArte_Nampula.

Os interessados são encorajados a se inscrever o mais rápido possível para garantir seu lugar neste programa transformador.

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Cultura

Mia Couto vence Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca

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O escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo livro «Compêndio para desenterrar nuvens», publicado em 2023. O anúncio foi feito esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Escritores.

O livro «Compêndio para desenterrar nuvens» é constituída por 22 histórias que abordam vidas um povo resiliente, um olhar a um país através das suas gentes mais humildes, mas que fazem do seu dia-a-dia constantes momentos de superação. A guerra, a fome, as desigualdades e ainda a realidade das mulheres nesse contexto.

Um livro cuja linha que coze as estórias procura “devolver a dignidade a quem não espera ajuda, a quem não precisa de ser salvo, porque salva-se a si próprio, todos os dias”, nas palavras de Mia Couto.

O júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, destacou, sobre a obra, a forma como Mia Couto, “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas”. 

A obra é distinguida em Portugal onde foi editada pela Caminho. Em Moçambique o livro foi publicado pela Fundação Fernando Leite Couto.

O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023 pela Associação Portuguesa de Escritores, e patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português.

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