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Cultura

Cineastas desafiados a usar a arte como ferramenta de auto expressão

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CCMA estreia filmes de cineasta desafiados a usar a arte como ferramenta de auto expressão

Desde a quinta edição o Centro Cultural Moçambique Alemão começou a propor temas específicos no Concurso de Curta-Metragem, como forma de motivar aos participantes a trazer temas pouco abordados na sétima arte, de tal forma que para a sexta edição, propôs temas como “Liberdade de Expressão”, “Meio Ambiente e Ecossistema”.

Segundo contou a Xigubo a Directora do Centro Cultural Moçambique Alemão (CCMA), Carolin Brugger a escolha do primeiro tema está relacionado a expressão artistas e gera. Esperam que com este tema, vários assuntos críticos da sociedade assim como da política sejam abordados.

acreditamos que a arte serve para isso, não somente para entreter, mas para mostrar também os problemas sócio- políticos”.

Agora o segundo tem como objectivo motivar aos participantes a contar estórias ligadas ao meio ambiente dando foco a importância a necessidade de recuperar-se os ecossistemas degradados contribuído para a consciência ambiental. O tema está ligado também ao tema do maior festival internacional de filmes de ciência “Science Film 2023“, projecto global do Goethe Institut, onde Moçambique participou pela primeira vez no ano passado, onde os filmes apurados no concurso poderão ser submetidos a chamada em Janeiro de 2023 para passar pelo juri do science film festival e se forem escolhidos entrar na programação do festival internacional que vai decorrer entre Outubro e Dezembro.

Entrar no Science Film Festival, é uma oportunidade impartar, pois terão a oportunidade de mostrar o talento moçambicano ao mundo e conseguir uma divulgação ampla também em outros fóruns como o ciclo de cinema europeu, Kugoma, Festivais no Brasil através parceiros da rede Goethe”.

Segundo revelou a nossa fonte, a produção dos filmes, foi por conta dos concorrentes, uma vez que o concurso ainda não dispõe de capital para sustentar a produção dos filmes. “Ainda estamos centrados na formação, acompanhamento e divulgação, mas esperemos ter mais parceiros envolvidos futuramente para melhorar condições dos realizadores”.

O evento de estreia dos filmes, terá lugar no dia 4 de Maio, pelas 15 horas no auditório do CCFM, e a segunda sessão será no dia 10 de Maio no cinema Scala às 18:30. Agora os vencedores, serão conhecidos no dia 20 de Maio no Ntsindza.

Cultura

Nick do Rosário apresenta “As mãos do medo”

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A Gala-Gala Edições anuncia o lançamento do livro “As Mãos do Medo”, de Nick do Rosário, composto por 86 páginas e 5 cadernos (sombra, memórias, sol, corpo e breves anotações), este é o segundo livro publicado pela Gala-Gala Edições, sucedendo o íconico “Gaveta de Cinzas”, lançado em 2021.

O lançamento do livro, que sai pela Colecção Biblioteca de Poesia Rui de Noronha, acontecerá no Camões – Centro Cultural Português, em Maputo, no dia 26 de Agosto, com início às 17h30.

Com “As Mãos do Medo”, vencedor do Prémio Literário 21 de Agosto (da Cidade de Quelimane) e finalista do Prémio Fernando Leite Couto (2023), Nick do Rosário, que é ainda autor do livro de poesia infantil “Poemas à Sombra da Infância” (2023), consolida a sua voz como poeta. Em “As Mãos do Medo”, Nick do Rosário mergulha nas profundezas dos receios e ansiedades que moldam a existência.

Através de versos carregados de simbolismo e introspecção, o autor explora a natureza multifacetada do amor, as suas manifestações e o seu impacto no indivíduo, como esclarece Cremildo Bahule, que assina o prefácio.

Segundo o escritor Pedro Pereira Lopes, editor da livro, a obra revela uma autoconsciência da escrita que a transcende, transformando-a num objecto de meditação.

O poeta de “As Mãos do Medo” questiona-se sobre a sua própria pena, sobre “como escrever um poema aos gritos” e o “demorado tempo do poema”. Numa fuga deliberada do que é “concreto”, a lírica é tecida em associações que se abrem para o enigma, para a “fúria de emoções” que a matéria da poesia encerra.

A poesia não é um refúgio da realidade, mas uma sua outra face, uma sombra em que a memória “incendia” e o silêncio “chega cru e tem voz”. O poema é, em última instância, uma cicatriz, um “fósforo” que arde na possibilidade do fogo, ou das cinzas, e que nos deixa o seu rasto como uma marca indelével e verdadeira.

O evento de lançamento do livro “As Mãos do Medo” contará com a participação do professor e escritor Cremildo Bahule, que apresentará a obra, e da banda Xihitana, que trará um brilho adicional à noite, com a sua actuação.

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Cultura

Dedos do Barro e da Tinta: Nova exposição de Sebastião Coana e Reinata Sadimba

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“Dedos do Barro e da Tinta” é a nova exposição dos artistas moçambicanos Reinata Sadimba e Sebastião Coana, que foi inaugorada recentemente e estará aberta até 28 de Junho de 2025, no Centro Cultural Franco-Moçambicano.

A exposição reúne cerâmicas de Sadimba e pinturas de Coana, celebrando a essência cultural de Moçambique, para destacar o diálogo entre as gerações e técnicas distintas dos dois artistas. Reinata Sadimba, ícone da arte Makonde, apresenta cerâmicas que traduzem histórias, rituais e tradições do norte do país.

Sebastião Coana, com sua pintura vibrante e contemporânea, aborda temas sociais e culturais por meio de cores intensas e abordagens inovadoras. Juntos, os artistas exploram a identidade e a vida moçambicana, com a mulher como símbolo central da criação artística.

“‘Dedos do Barro e da Tinta’ é uma celebração da criatividade e da cultura moçambicana, unindo dois universos artísticos únicos”, afirma a organização. A exposição é a segunda de um ciclo de quatro mostras previstas para 2025, sob curadoria de Sebastião Coana e convidados, no âmbito do projecto ARTE NA ZONA, promovido pela Associação Movimento Artístico (AMA). A iniciativa visa fortalecer a colaboração entre artistas e ampliar o acesso às artes visuais e conta com o apoio do Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).

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Ras Soto seleccionado para projecto internacional com ‘More Love’

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Ras-Soto

Ras Soto, artista moçambicano radicado no Brasil e membro da Beyond Music, foi seleccionado para participar do aguardado álbum “Beyond Music Vol. 4”, um álbum que reúne 20 faixas com temas de mudança social e que será lançado ainda este ano. 

No ano passado, a Beyond Music lançou o ‘Beyond Music Social Change Award’, um concurso que recebeu um total de 199 inscrições de músicas. Dentre elas, 20 foram escolhidas para fazer parte do próximo álbum. 

A música ‘More Love’, uma colaboração entre Ras Soto, a cantora ganense Kim Maurin e o produtor nigeriano VML, foi uma das contempladas, destacando-se pela sua mensagem poderosa e compromisso com questões sociais urgentes.

“É uma honra ser parte deste projecto e receber este reconhecimento”, afirma Ras Soto, acrescentando que “a música tem o poder de transformar e fazer a diferença, e estamos animados para levar nossa mensagem adiante através do ‘More Love’.”

Além do certificado que reconhece a iniciativa dos artistas em consciencializar sobre questões sociais, cada um dos envolvidos também foi premiado com 1.000 dólares (cerca de 64 mil meticais). O álbum contará com a participação de renomados artistas e jurados, como Angélique Kidjo, Pheelz e Wiyaala, que trazem ainda mais prestígio ao projecto.

A Beyond Music continua a ser uma plataforma essencial para a promoção de vozes diversas e a criação de um impacto positivo no mundo através da música. O lançamento do ‘Beyond Music Vol. 4’ promete ser um marco na união de artistas e na luta por um mundo melhor.

Refira-se que a Beyond Music é uma Organização Não-Governamental (ONG) sediada na Suíça, co-fundada pela icónica Tina Turner, que visa unir artistas de todo o mundo para colaborar na criação de músicas que promovem mudanças sociais significativas.

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