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Cultura

Depois de Piriquitas e Napipine, “Eu Sou do Gueto” regressa às origens

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Depois de Piriquitas e Nampula, Eu Sou do Guetto regressou às origens

O movimento cultural, Eu Sou do Gueto, que criado a três anos, por Watson Colosse, com objectivo de mostrar o lado maravilhoso do gueto, buscar a sua devida valorização, e acima de tudo revelar as várias realidades do gueto, que “não só se limita a Chamanculo e Mafalala”.

Depois de no ano passado apresentar-se no restaurante Piriquitas, no gueto da Polana Caniço, onde juntou jovens de várias realidades e esferas sociais, cheios de arte e vontade de mostrar o quanto são artistas, partilhando suas opiniões sobre o ser artista e encontrando uma resposta para o tema do Sarau: “Porquê Eu Sou do Guetto?”.

Este ano, resolveu regressar às atividades começando por Napipine, Nampula, com o objectivo de desmistificar o pensamento existente naquela província, de que “a arte só foi feita para homens”, mostrando o contrário através da arte e levantando debates.

Depois de Piriquitas e Nampula, Eu Sou do Guetto regressou às origens

Segundo contou a Xigubo, o membro fundador do movimento, Watson Colosse, a escolha de Napipine, como o primeiro lugar para iniciar as actividades do ano, foi um jogo de oportunidades, uma vez que um dos membros, Alice, encontra-se recentemente a residir naquela província e tem experiência em trabalhar com projectos iguais na província. “Sempre foi um desejo transformar Eu Sou do Guetto, um movimento para todos, e Nampula é um situou com gueto e uma visão particular.

“O machismo é dominante, e olham a arte como algo só para homens, mas na verdade é para todos homens, mulheres, crianças e idosos, então é importante mostrar uma nova visão nesses lugares usando a arte”.

Província escalada, foi tempo de buscar energias onde tudo começou, no Gueto da Matola-A, na província de Maputo onde mais uma vez, jovens artistas, vão juntar-se para celebrar a riqueza da diversidade cultural no gueto. Uma vez que as interdições por conta da Covid-19 já estão aliviadas, o movimento prepara exposições, mais saraus, espetáculos, uma formação de mulheres em vídeo e fotografia, assim como produção de eventos para outros artistas.

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Cultura

ProPaz organiza segundo Roadshow pela Paz e Reconciliação em Tete

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A Associação IVERCA organiza, na Cidade de Moatize, província de Tete, o segundo Roadshow pela Paz e Reconciliação. A iniciativa – agendada para os dias 17 e 18 de Maio corrente – resulta de uma parceria entre a IVERCA e o Comité Internacional de Desenvolvimento dos Povos (CISP), no âmbito do projecto ProPaz: Cultura para a Promoção da Paz, Reconciliação e Coesão Social, com o co-financiamento da União Europeia.

O evento engloba um leque de iniciativas culturais desenhadas com o objectivo de produzir e propagar mensagens apelativas à promoção da paz, reconciliação e participação activa de grupos vulneráveis nas comunidades mais afectadas por conflitos armados nas províncias de Tete, Manica e Sofala.

Depois de Chimoio e Gondola (província de Manica), o Roadshow pela Paz e Reconciliação escala a província de Tete, onde arranca com a realização de um Workshop sobre a construção e modernização de instrumentos tradicionais, com atenção especial para a Mbira, como um instrumento musical de origens fortemente ligadas à província de Tete, previsto para Sexta-feira, 17 de Maio, a partir das 10 horas, no Monumento Samora Machel (em Tete).

Outras notícias:


Já, na cidade Moatize, está agendada a realização de um mega-concerto no dia 18 de Maio, a partir das 15 horas, na Praça Junto ao Caminhos de Ferro. O espectáculo conta com um repertório mais de 20 artistas, tais como Kaliza, Mr Nhungue, Djaaka, Suraia Eduardo , Rosa de África, May Mbira, Good Boy, entre outros, e contempla, igualmente, uma feira de gastronomia e do cidadão aberta para o público para a emissão de documentos como BI’s e Nuit.

Ambas actividades privilegiam a interação entre vozes locais (Moatize) e nacionais (cidade e província de Tete, Sofala e Maputo), como forma de produzir um manifesto sobre a Paz e Reconciliação de dimensão nacional, a partir de iniciativas culturais.

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Cultura

Paulina Chiziane recebe prémio da FORBES em Angola

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Recentemente a escritora e activista social moçambicana, Paulina Chiziane, recebeu o Prémio Individualidade Responsabilidade Social dos Prémios Forbes 2024, em Luanda, Angola. 

A distinção reconhece seu papel vital na luta pelos direitos da mulher africana, destacando-a como uma voz proeminente na lusofonia.

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A autora, conhecida por sua escrita perspicaz e activismo incansável, tem sido uma defensora da igualdade de gênero e da justiça social em todo o continente.

Em seu discurso de aceitação, Chiziane desafiou o paradigma econômico actual, destacando o papel crucial das vendedoras informais na construção e sustentação da economia africana. Ela instou por uma conscientização histórica e um respeito renovado pelas raízes africanas, enfatizando a necessidade de uma abordagem libertadora para o desenvolvimento do continente.

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Cultura

Camões libera 50 Passos para a liberdade da ditadura

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Por: Milton Herminio

O Centro Cultural Português Camões, em Maputo, inaugurou na segunda-feira (1) a exposição “50 Passos para a Liberdade: Da Ditadura ao 25 de Abril”.

Esta exposição visa evocar a viragem histórica representada pelo 25 de Abril, celebrando a conquista da liberdade e a construção da democracia, ao mesmo tempo em que oferece uma visão do passado e perspectivas para o futuro.

A Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril divulgou a história do 25 de Abril entre os jovens, selecionando 50 eventos relevantes do período que vai desde a posse do último presidente do Conselho de Estado, Marcelo Caetano, até à publicação da Lei 7/74, em 27 de julho.

Óscar Monteiro, que foi adjunto de Marcelino na área do ensino, comentou: “Não me cabe fazer estas análises sobre a situação portuguesa”. A primeira notícia que ouvimos na Rádio França Internacional foi sobre “o golpe de Estado em Portugal, desta vez é sério”.

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