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Yazy ainda não entende o motivo de sua “morte”

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Yazy cantor

O cantor Yazy encontra-se no centro de uma nova controvérsia nas redes sociais após uma publicação em que fez um apelo à paz e unidade entre os moçambicanos, no contexto das tensões sociais e políticas que o país atravessa. 

Em seu post, Yazy pediu aos seus seguidores para não focarem em sua condição financeira, altura ou capacidade, mas sim nas suas palavras de conselho. “Sei muito bem que não sou a pessoa certa para aconselhar-vos, mas desejo muita paz para todos nós. Porque no final de tudo somos todos irmãos e somos todos moçambicanos”, escreveu o artista. Ele usou a metáfora de “onde lutam dois elefantes, o capim é que sofre” para ilustrar sua visão da situação.

A resposta do público, porém, foi dura. Muitos seguidores criticaram o que consideram uma falta de compreensão de Yazy sobre o real sentido do movimento popular em Moçambique. Comentários como o de Respekt Khoza destacaram que a expressão usada pelo cantor não reflete a realidade do conflito, enfatizando que, para muitos, esta luta não é apenas entre forças poderosas, mas sim entre o povo moçambicano e o sistema vigente. 

Outro seguidor, Jorge Herculano Guiamba, afirmou que os cidadãos são, na verdade, os protagonistas da luta, enquanto outros como Melho Sousa e Alberto Luis Nhanala ironizaram a falta de clareza e firmeza de Yazy ao se pronunciar sobre o assunto.

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“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

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O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.

Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.

Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.

Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.

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Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

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Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.

A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.

Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.

Fonte: O Pais

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Virgem Margarida revolta-se no Scala

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O filme de ficção Virgem Margarida será exibido nesta quinta-feira (05) no Cine Teatro Scala, na cidade de Maputo, às 18h.

Com duração de 90 minutos, o filme Virgem Margarida retrata um cenário vivido no pós-independência (1975), em que as prostitutas eram levadas para um campo de reeducação na zona norte do país, concretamente na província de Niassa.

Margarida, uma jovem simples, é enviada por engano para o campo de reeducação, onde enfrenta várias dificuldades.

O filme será exibido no âmbito das comemorações do mês da mulher moçambicana, e Margarida “ilustra” a vida de muitas mulheres que, devido às dificuldades que enfrentam, acabam vendo a prostituição como a solução para seus problemas. O filme foi lançado oficialmente em 2011.

Virgem Margarida é uma obra do cineasta luso-moçambicano Licínio de Azevedo, que já ganhou vários prêmios, incluindo o de Melhor Realizador de Ficção em Los Angeles, com Comboio de Sal e Açúcar.

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