Entrevistas
Conheça o jovem que transformou a insatisfação de Jorge Matavel em música
- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2022/02/Tyrez-e1646295863902-1000x600.jpg&description=Conheça o jovem que transformou a insatisfação de Jorge Matavel em música', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
Nos últimos tempos, em Moçambique, assiste-se a um crescimento significativo do número de aspirantes à produção musical, de tal forma que torna-se necessário e importante encontrar novas formas de dar a conhecer o trabalho. É nesta lista em que se encontra o jovem Tyrez Fly ou Hermenegildo Tseco, que viu nas reportagens e vídeos engraçados, uma forma única de apresentar as suas produções musicais.
Tyrez pretende revolucionar deste modo, a produção musical, e em conversa com a Xigubo contar a sua história de vida na música, abrindo simultaneamente a nossa saga de Podcast para o ano de 2022, revelando como entrou para o ramo musical, ideias, metas e projectos.
Tyrez Fly surge como nome artístico quando decidiu levar a sério a postura de um artista, e como nem todos o apoiavam ou percebiam o que estava a fazer, dedicou seu nome artístico a si e suas 4 primas, T (Tseco), Y (Yolanda), R (Raquel), E (Elisa) Z (Zuleica), e o Fly foi “porque o Facebook não me deixou colocar outra coisa”.
Apesar de ter vivido de forma intensa o rap durante o ensino médio, somente revelou aos seus progenitores que estava no mundo musical com a conclusão da décima segunda classe.
“Tive coragem e falei para a minha família que sou artista, resistiram, mas por pouco tempo”.
Depois de não conseguir admitir na faculdade, passou por um momento depressivo, e distanciou-se das pessoas, tornando o seu quarto no seu mundo, “quando estás deprimido ninguém te entende e não vês ninguém para te ajudar”.
Com início da Covid-19, percebeu que precisava mudar de postura e usar os seus 3 talentos ao seu favor, “sempre puxei esse lado de Design Gráfico, composição musical e a produção, então uni o útil ao agradável usando os memes que tinha no celular”, construído uma ideia que tem por fim último rentabilizar seu trabalho, “Resolvi trazer o mesmo produto, mas com a componente meme e vídeo, algo que ainda não era explorado, uma ideia muito nice, pois, se a pessoa não partilha porque gostou da instrumental, será pelo vídeo engraçado ou pelo design”.
Deste conceito, nasceu o seu primeiro vídeo “Mototaxi”, que considera o seu filho sortudo, por ter tornado popular o seu trabalho, e sentiu-se motivado a continuar de tal forma que começou a investir mais em conhecimento nas áreas de design e produção com vista uma versatilidade.
Em destaque para os frutos colhidos, Tyrez Fly produziu a série “Freestyle o Julgamento” do rapper moçambicano Nikotina KF, num total de 8 capítulos que contaram com a participação de rappers e famosos como Fred Jossias, Txiobullet, Salésio do Pânico, Maxh e Bander em analogia ao julgamento das dívidas ocultas no país, Tyrez conta que foi uma colaboração muito divertida.
Ainda sobre frutos, segundo revelou, o produtor foi contactado por uma empresa de produção de conteúdos digitais portuguesa que se mostrou interessada em seus trabalhos, estando com condição residir em Portugal e apenas produzir para a empresa, “tive que recusar, porque não vai de encontro com a minha ideia, eu quero mostrar que em Moçambique há talento e podemos fazer tudo sem deslocar-nos, se um artista internacional precisa de nós que venha”
Em seus projectos, para além de mostrar o talento moçambicano, perspectiva trabalhar em vídeos de longa duração que superem 1 minuto e a qualidade que apresenta actualmente, e tem uma meta de 300 vídeos para este ano, e acredita que igual aconteceu no ano passado voltará a chamar atenção de artistas de lusofonia, sendo a meta revolucionar a forma como as instrumentais são apresentadas pelos produtores e propor um patriotismo com o que é moçambicano.
Entrevistas
Babo Maduro prepara show para mostrar como é um “Homem de Verdade”
O humorista moçambicano Babo Maduro está a dar os últimos retoques no seu mais recente espetáculo a solo, uma produção que promete explorar, com profundidade e humor, aquilo que significa viver e sobreviver à vida adulta.
Questionado pela Xigubo, sobre o conceito do show, o artista revelou que existe, sim, uma ligação subtil com os vídeos que tem produzido ao lado de Celso, conteúdos que abordam, de forma satírica, como um “homem de verdade” deve ser.
No entanto, deixa claro que o espetáculo vai muito além disso. “No show vou trazer situações que realmente vivi ou presenciei”, explicou, indicando que a base do seu humor estará ancorada na autenticidade, na experiência pessoal e na observação do comportamento humano.

Babo Maduro descreve o espetáculo como uma viagem humorística que combina storytelling, crítica social e uma entrega de palco enérgica e envolvente. O público pode esperar um conteúdo que alterna entre gargalhadas espontâneas e momentos de reflexão, sempre com o estilo directo e carismático que caracteriza o humorista.
Ao longo da actuação, Babo promete explorar temas como relações, identidade, expectativas sociais e os desafios do quotidiano, com uma abordagem sensível, irónica e altamente identificável. O comediante destaca ainda que o show terá espaço para improviso, tornando cada sessão única e criando um ambiente íntimo, interactivo e repleto de naturalidade.
As piadas do espetáculo têm origem num processo criativo muito próprio uma mistura de vivências pessoais, situações observadas no dia-a-dia e interações sociais que traduzem o comportamento humano contemporâneo.
Questionado sobre o que aconselharia aos jovens sobre o verdadeiro significado de ser um “homem de verdade”, Babo respondeu,
“Não existe nenhum conselho porque também estou a tentar não ficar mais louco. A verdade é que “homem de verdade” é só o gajo que está a tentar sobreviver à vida adulta sem perder o humor e sem queimar a casa.”
Entrevistas
Zé Bomba, fotógrafo dos famosos, busca apoio para capturar a vida
Zé Bomba, um dos fotógrafos que documentou as noites mais agitadas do país e, consequentemente, de celebridades, precisa de ajuda para continuar a captar a sua vida.
A notícia chegou através do fotógrafo Ismail Essak, ou simplesmente Chairman, num anúncio do próximo episódio do podcast MozPod, que conta com a participação de José Alberto Martins, nome oficial de Zé Bomba.
O fotógrafo está doente e sofreu uma amputação da perna esquerda devido à diabetes, necessitando de fazer uma reabilitação para poder estar apto a continuar com a sua vida e as suas responsabilidades, como explica o amigo.
Zé Bomba fotografou espectáculos como Moments of Jazz, como fotógrafo oficial, o espectáculo de Roberta Miranda em Moçambique, várias edições da Mozambique Fashion Week, o lançamento do CD duplo de Stewart Sukuma, Too Sexy Online, entre outros.
O apoio ao artista pode ser canalizado das seguintes formas:
Mpesa: 84 899 4544
E-Mola: 86 899 4544
Banco Nedbank
Conta: 7747606
NIB: 0043 0000 0000 7747 6064 7
Titular: José Alberto Martins
Entrevistas
AOPDH prepara primeiro show a solo
O grupo AOPDH prepara-se para realizar o seu primeiro show a solo, intitulado Peta Trap no dia 12 de outubro, no Centro Cultural Moçambicano Alemão, na cidade de Maputo,
Para o grupo, o evento marca um momento especial na carreira do grupo, que tem construído sua trajectória com parcerias, mas agora celebra a realização de um show próprio.
Em entrevista, os membros do grupo afirmaram que este é um dos primeiros eventos onde têm total controle criativo, o que proporcionará uma experiência mais próxima e personalizada para o público.

Segundo a AOPDH, o show será uma oportunidade única para os fãs verem de perto uma performance que reflecte directamente a essência do grupo, com músicas que abordam questões da sociedade de forma sincera e sem filtros.
Durante a entrevista destacaram a importância de cantar em línguas locais, como tem feito em seus trabalhos, o que representa o cotidiano e a cultura do sul de Moçambique. Para eles, a música vai além do mercado e do marketing, sendo uma forma de expressão autêntica, conectando-os ao público de maneira significativa.
“Queremos criar um espaço na música popular para expressar aquilo que se vive na sociedade”
Phiskwa membro da AOPDH
Os integrantes da AOPDH também ressaltaram que o show será uma chance de criar um espaço de diálogo e interação com os fãs, algo que ainda é escasso no cenário musical local. O grupo, prometeu uma apresentação que não apenas revela a profundidade de suas letras, mas também oferece uma experiência de palco memorável, com energia e proximidade.
“Acreditamos que quem vai nos conhecer no show, vai ter uma boa experiência de certeza” disse Phiskwa membro da AOPDH. Este show, cujo a entrega está condicionada ao pagamento de 100 a 200 meticais,terá uma transmissão em directo, no Youtube da 16 Cenas.