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Será publicada uma obra jornalística de José Craveirinha 

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Será publicada uma obra jornalística de José Craveirinha 

As comemorações do centenário Craveirinha, continuam a tocar as várias esferas da sociedade. Depois de várias instituições e personalidades manifestaram-se, agora, foi a vez do governo, que pretende criar condições, para a publicação de uma obra jornalística de José Craveirinha (1922-2003), o poeta-mor do país, conforme a informação avançada sábado pela Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, durante as celebrações do centenário natalício do autor.

Segundo escreveu o Notícias, a ideia é enaltecer os feitos de Craveirinha, enquanto jornalista, profissão por si exercida em vários meios de comunicação social, nomeadamente “Notícias”, “O Brado Africano”, “Tribuna”, “Notícias da Tarde”, “Voz de Moçambique”, “Voz Africana”, “Notícias da Beira” e “Diário de Moçambique”.

Para além da publicação da sua obra, o autor ganhará um busto no pátio da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), da qual foi o primeiro presidente da Mesa da Assembleia-Geral e que instituiu, em sua homenagem, o Prémio Craveirinha, o maior galardão literário do país, avaliado em 25 mil dólares (mais de 1,5 milhão de meticais).

 Segundo disse Carlos Paradona,  secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, “Queremos que o busto sirva de ponto de peregrinação, qualquer um poderá tirar fotos com ele, como acontece noutros países”, acrescentando que se trata duma representação de Craveirinha da cabeça à cintura, com duas cadeiras ao lado para visitantes. Craveirinha ficou ainda na história como primeiro jornalista sindicalizado.

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BDPALOP lança obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda

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A iniciativa Banda Desenhada nos PALOP (BDPALOP) vai fazer no dia 18 de setembro de 2025, às 16h, no Estúdio Criativo Anima, o lançamento das obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda desenhada

Segundo o comunicado ao qual tivemos acesso, o evento representa o ponto alto de um processo de formação intensiva, mentoria e intercâmbio artístico que envolveu autores e autoras de Angola, Cabo Verde e Moçambique, resultando em nove novas obras originais que refletem a diversidade cultural, os questionamentos sociais e a criatividade da juventude africana de língua portuguesa.

Mais do que uma mostra artística, o lançamento reafirma os objetivos da BDPALOP em divulgar, apoiar e dinamizar o ecossistema da banda desenhada nos PALOP, contribuindo para a construção de uma cena cultural sustentável e inclusiva. O programa destaca-se também pela sua política de igualdade de género, garantindo que pelo menos 50% das bolsas de criação sejam atribuídas a mulheres.

Além da apresentação das obras, o evento contará com painéis de debate sobre o panorama da banda desenhada nos países africanos, com a participação de Odair Varela, coordenador da BDPALOP em Cabo Verde, e intervenções de representantes do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, da União Europeia e do Instituto Camões. 

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Mingas: Os músicos precisam sempre ser fiéis as raízes para serem relevantes

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A cantora moçambicana Mingas esteve ontem, 16 de Setembro, numa roda de conversa na Fundação Fernando Leite Couto, onde revelou o segredo do seu sucesso e partilhou a fórmula para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade.

Para a artista, o mais importante é ser original e fiel às próprias raízes. “O mundo procura originalidade, quer ouvir a voz de um povo, não imitações. Ser original é mais bonito e não é preciso sofrer”, disse Mingas.

A artista destacou ainda que cantar o que nos diz respeito ajuda não só a construir identidade, mas também a valorizar o que é nosso: “As rádios têm que tocar o que é nosso porque isso fica na cabeça das pessoas e ajuda a construir a identidade nacional”.

Mingas contou que a sua inspiração começou com Mira Makeba, e que, mesmo tendo passado dez anos a interpretar músicas de outros, sempre sonhou em criar as suas próprias composições. O momento decisivo chegou quando entrou para a Orquestra Moçambicana e começou a cantar músicas do nosso país. Foi nessa fase que gravou “Nwenty”, a sua primeira composição, com incentivo de amigos como Américo Chavier e apoio de figuras como Baila Maria.

A cantora reforçou que gerir a carreira sem polêmicas é uma questão de disciplina, rodeando-se sempre de pessoas idóneas. “Faço 40 anos com o sentimento de missão cumprida. Entrei para fazer o que gosto, expressar-me, educar e influenciar. Acredito que a minha voz ainda representa Moçambique, mesmo com as novas gerações”, concluiu.

Mingas deixou claro que, para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade, é essencial dedicar-se ao canto, valorizar as raízes e manter-se original, garantindo que a cultura nacional continue forte com elegância dentro e fora do país.

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13 mil meticais separam Hélio Beatz e Edvan

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Hélio Beatz abriu o coração pela primeira vez e falou sobre o afastamento de Edvan, com quem criou o sucesso Flow da Tawen, faixa que lhe trouxe visibilidade no cenário musical moçambicano. 

Em entrevista ao Tu pra Tu, o produtor revelou que a amizade e parceria com Edvan amargaram após um mal-entendido ligado ao retorno financeiro da música.

Segundo Hélio, os royalties da faixa somam cerca de 13 mil meticais, valor que acabou sendo mal interpretado por Edvan, que passou a vê-lo como “ganancioso”. 

Além disso, o artista mencionou uma dívida de beats não resolvida, que contribuiu para o clima de distanciamento. Apesar da dor, Hélio afirmou que guarda respeito pela história que construiu com Edvan.

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