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Sebastião Coana expõe em Paris
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A cidade de Paris está prestigiando a arte e a cultura moçambicanas com a exposição “Harmony in Hues – A Alma Vibrante de Moçambique” do artista plástico Sebastião Coana. A exposição, que ocorre de 5 a 12 de outubro, está a ser realizada no edifício da Embaixada de Moçambique, na França.
Comemorando os 31 anos de paz recentemente conquistada, as 20 obras de arte apresentadas nesta exposição exploram aspectos da cultura moçambicana e celebram a harmonia social. Segundo escreveu o Moz Entretenimento, o artista, “a exposição é fruto da celebração da paz e reconciliação nacional através da arte em Paris. As 20 obras trazem alegria por meio de cores vibrantes. As cores na arte são terapêuticas, e todas as obras estão interligadas de forma temática, celebrando a paz e a harmonia entre os povos. A escolha de Paris não foi por acaso, mas sim através do apoio do embaixador Alberto Augusto, usando Paris como porta de entrada para o mercado europeu.”
Durante a exposição, o artista pintou ao vivo um mural artístico com o tema da paz em Moçambique e cultura. O mural inclui imagens abstratas que representam o primeiro presidente de Moçambique e a Torre Eiffel, simbolizando a conexão cultural entre os dois países. Além disso, o mural apresenta instrumentos tradicionais de Moçambique e um pombo ao centro, simbolizando a paz.
A arte de Coana convida os espectadores a embarcar em uma viagem visual pelo mundo, utilizando uma sinfonia de cores e uma profunda harmonia para transmitir suas mensagens. O artista destacou a importância da mulher em sua vida e arte. A exposição é uma celebração não apenas da arte, mas também da cultura e das conexões humanas que transcendem fronteiras.
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Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006