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Cultura

Poetisa moçambicana Hirondina Joshua apresenta-se em Barcelona

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A poetisa moçambicana Hirondina Joshua faz parte da trigésima sétima edição do Festival Internacional de Poesía de Barcelona, que decorre desde o dia 11 e estende-se até 18 do corrente mês, na Espanha.

Hirondina faz parte dos 7 poetas de diferentes línguas, idades, culturas propostas líricas radicalmente diferentes, convidados a participar do evento que é um apelo autêntico à diversidade e harmonia na variação, metáfora sobre a necessidade radical de compreensão. A organização do festival aponta Hirondina Joshua como um dos expoentes da poesia em língua portuguesa, devido a seus livros e textos disponíveis em antologias e portais vem ganhando espaço e notoriedade.

Para a poetisa, participar no festival é a possibilidade de poder interagir com pessoas de lugares onde não se fala português, o que pode possibilitar o aumento do alcance da sua arte e a literatura moçambicana.

Além de poesia, o festival traz uma propostas musicais, representadas por Marina, acompanhada pelas coristas Marta Torrella e Helena Ros (Tarta Relena) e com a proposta de indumentária de Rosa Tharrats.

Hirondina Joshua é membro da Associação dos Escritores Moçambicanos. Faz parte da nova geração de autores moçambicanos. Integra nos 122 autores (artistas visuais, escritores, poetas) do projecto brasileiro Modernos & Ternos onde “conversa” com a modernidade num registo dos 100 anos da Semana de Arte Moderna. É redactora da revista InComunidade (Portugal) e curadora de colunas literária na Plataforma cultural Mbenga Artes & Reflexões, que visam a divulgação de textos e conversas com escritores de língua portuguesa.

Em 2019, participou da 8ª. edição do Festival Literário de Macau (The Script Road – Macau Literary Festival). Em 2020, participou da 21ª. edição do Festival Literário Correntes d’Escritas em Portugal.

A escritora tem participação em várias antologias nacionais e estrangeiras, com textos publicados em jornais e revistas de Moçambique, Portugal, Angola, Galiza e Brasil. Já publicou nas revistas Caliban, TriploV, Courierdes Afriques e Literatas. Actualmente escreve para as revistas Pazes, Raízes, Por Dentro D’África, Conti Outra (Brazil), Sermos Galiza, Palavra Comum (Galiza), Pessoa, Literatura & Fechadura, Mallarmagens.

Em 2014, recebeu uma menção extraordinária no Prémio Mondialedi oesia Nósside.

Estreou-se no mundo literário com a obra “Os  Ângulos da Casa”, prefácio por Mia Couto, 2016. No ano passado lançou “Como Um Levita À Sombra dos Altares”, Prefácio António Cabrita. No mesmo ano, em parceria com Ana Mafalda Leite lança “A Estranheza Fora da Página”. Neste ano brindou os seus leitores com a obra poética “Córtex

Cultura

ProPaz organiza segundo Roadshow pela Paz e Reconciliação em Tete

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A Associação IVERCA organiza, na Cidade de Moatize, província de Tete, o segundo Roadshow pela Paz e Reconciliação. A iniciativa – agendada para os dias 17 e 18 de Maio corrente – resulta de uma parceria entre a IVERCA e o Comité Internacional de Desenvolvimento dos Povos (CISP), no âmbito do projecto ProPaz: Cultura para a Promoção da Paz, Reconciliação e Coesão Social, com o co-financiamento da União Europeia.

O evento engloba um leque de iniciativas culturais desenhadas com o objectivo de produzir e propagar mensagens apelativas à promoção da paz, reconciliação e participação activa de grupos vulneráveis nas comunidades mais afectadas por conflitos armados nas províncias de Tete, Manica e Sofala.

Depois de Chimoio e Gondola (província de Manica), o Roadshow pela Paz e Reconciliação escala a província de Tete, onde arranca com a realização de um Workshop sobre a construção e modernização de instrumentos tradicionais, com atenção especial para a Mbira, como um instrumento musical de origens fortemente ligadas à província de Tete, previsto para Sexta-feira, 17 de Maio, a partir das 10 horas, no Monumento Samora Machel (em Tete).

Outras notícias:


Já, na cidade Moatize, está agendada a realização de um mega-concerto no dia 18 de Maio, a partir das 15 horas, na Praça Junto ao Caminhos de Ferro. O espectáculo conta com um repertório mais de 20 artistas, tais como Kaliza, Mr Nhungue, Djaaka, Suraia Eduardo , Rosa de África, May Mbira, Good Boy, entre outros, e contempla, igualmente, uma feira de gastronomia e do cidadão aberta para o público para a emissão de documentos como BI’s e Nuit.

Ambas actividades privilegiam a interação entre vozes locais (Moatize) e nacionais (cidade e província de Tete, Sofala e Maputo), como forma de produzir um manifesto sobre a Paz e Reconciliação de dimensão nacional, a partir de iniciativas culturais.

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Cultura

Paulina Chiziane recebe prémio da FORBES em Angola

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Recentemente a escritora e activista social moçambicana, Paulina Chiziane, recebeu o Prémio Individualidade Responsabilidade Social dos Prémios Forbes 2024, em Luanda, Angola. 

A distinção reconhece seu papel vital na luta pelos direitos da mulher africana, destacando-a como uma voz proeminente na lusofonia.

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A autora, conhecida por sua escrita perspicaz e activismo incansável, tem sido uma defensora da igualdade de gênero e da justiça social em todo o continente.

Em seu discurso de aceitação, Chiziane desafiou o paradigma econômico actual, destacando o papel crucial das vendedoras informais na construção e sustentação da economia africana. Ela instou por uma conscientização histórica e um respeito renovado pelas raízes africanas, enfatizando a necessidade de uma abordagem libertadora para o desenvolvimento do continente.

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Cultura

Camões libera 50 Passos para a liberdade da ditadura

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Por: Milton Herminio

O Centro Cultural Português Camões, em Maputo, inaugurou na segunda-feira (1) a exposição “50 Passos para a Liberdade: Da Ditadura ao 25 de Abril”.

Esta exposição visa evocar a viragem histórica representada pelo 25 de Abril, celebrando a conquista da liberdade e a construção da democracia, ao mesmo tempo em que oferece uma visão do passado e perspectivas para o futuro.

A Comissão Comemorativa dos 50 Anos do 25 de Abril divulgou a história do 25 de Abril entre os jovens, selecionando 50 eventos relevantes do período que vai desde a posse do último presidente do Conselho de Estado, Marcelo Caetano, até à publicação da Lei 7/74, em 27 de julho.

Óscar Monteiro, que foi adjunto de Marcelino na área do ensino, comentou: “Não me cabe fazer estas análises sobre a situação portuguesa”. A primeira notícia que ouvimos na Rádio França Internacional foi sobre “o golpe de Estado em Portugal, desta vez é sério”.

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