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Mia Couto distancia-se da frase: Quer um homem que não minta e nem traia? Vai morrer solteira minha filha
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Circulou nas redes sociais entre as páginas a frase “Quer um homem que não minta e nem traia? Vai morrer solteira minha filha” retirada de uma das obras de Mia Couto, “Mulheres de Cinza” no capítulo 27, onde um personagem aconselha ao outro sobre o assunto, porém a frase foi tirado do contexto e atribuída a Mia Couto como sua opinião.
Algo, que o moçambicano Mia Couto veio a público esclarecer a má interpretação equivocada de sua obra por parte de alguns blogs como é o caso do “Alerta Moçambique”
Em uma nota, divulgada pelo Blog, Couto afirma ter ficado surpreso ao ver o blog atribuir-lhe uma defesa de uma ideia oposta à sua opinião e acção.
Após ma conversa telefônica, o blog retificou a interpretação. Couto explicou que a frase questionando a lealdade dos homens casados, que foi usada para provar sua defesa da poligamia, foi retirada do contexto em que uma personagem chamada Imani lembra os comentários da mãe sobre o casamento.
“Esses comentários não podem ser confundidos com a minha opinião“ Mia Couto.
O autor destacou a importância da diferenciação entre as falas dos personagens e a opinião do escritor ou da escritora em uma leitura de textos ficcionais.
Couto afirmou que se preocupa com esse tipo de mal-entendido e que seu papel público é didático, não apenas na defesa dele, mas também da própria literatura.
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Jonas Apollo leva “Terezinha” de Ziqo e Denny OG às pistas electrónicas
O DJ e produtor musical internacional Jonas Apollo tem vindo a ganhar destaque internacional na cena da música electrónica e house, depois de dar um toque moderno e electrónico à música “Terezinha”, de Ziqo e Denny OG.
A nova abordagem chamou a atenção do público moçambicano, que vê nesta iniciativa uma forma de valorização e promoção da música nacional, contribuindo para que os sons moçambicanos alcancem novos públicos além-fronteiras.
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Elton Penicela “Kadodiza” o trap moçambicano
O produtor moçambicano Elton Penicela, conhecido pela sua constante ousadia criativa, volta a marcar a cena musical nacional ao apresentar uma nova fusão sonora que junta o trap ao kadoda, ritmo tradicional moçambicano.
Criador do estilo 808qtwerka, que combina o baixo 808 característico do trap com ritmos e movimentos que apelam à dança e à vibração do público jovem.
Para dar voz ao projecto, Elton Penicela convidou o trio Yung Mypro, PURPLESWAG e Huo, que acrescenta energia e contemporaneidade à proposta musical. A colaboração resulta numa sonoridade que respeita as raízes culturais, ao mesmo tempo que dialoga com as linguagens urbanas actuais.
Mais uma vez, Elton Penicela demonstra que a criatividade e a fusão de estilos não conhecem limites.
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Casimiro Nhussi lança o novo single “Nkala”
O músico, bailarino e coreógrafo moçambicano Casimiro Nhussi apresenta “Nkala”, o seu novo single. O som procura afirmar a dança como espaço de liberdade, encontro e celebração do corpo, estabelecendo uma ponte sonora entre a tradição ancestral e a contemporaneidade urbana.
“Nkala” parte do ritmo tradicional dos Makonde, reinterpretado à luz das linguagens musicais actuais. O batuque ancestral transforma-se em baixo profundo e batidas electrónicas, sem perder a sua essência ritual e expressiva.
Nesta criação, Casimiro Nhussi funde os instrumentos tradicionais com sonoridades modernas, dando origem a um compasso envolvente e contagiante, pensado tanto para a escuta como para a pista de dança.
Mais do que uma canção, “Nkala” é uma experiência artística e corporal, onde o movimento livre, o olhar sedutor e a dança assumem-se como linguagem do desejo e da autonomia dos afectos.
O tema convoca uma reflexão subtil sobre o ciúme e a posse, lançando um aviso simbólico. “Onde se dança Nkala, a liberdade é soberana. A música convida a deixar o outro ser, a permitir que o corpo se expresse sem amarras, ao ritmo de uma celebração colectiva”, diz o artista.
Com este novo trabalho, Casimiro Nhussi reafirma a sua identidade artística multidisciplinar, cruzando música e dança numa proposta que valoriza as raízes culturais moçambicanas e dialoga com o presente.
“Nkala surge, assim, como um território de libertação, onde cada batida é um hino à descoberta, ao encontro e à pluralidade das emoções humanas”, acrescenta Casimiro Nhussi.
“Nkala” é também uma homenagem a Moçambique e aos seus patrimónios culturais, assumindo-se como uma ponte musical para todos aqueles que encontram na dança um lugar de expressão, pertença e sentido.