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Lugar de Destaque

Lugar de destaque primeira semana de Junho

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Lizha James Junho

Mr.Bow e Lizha James celebram a criança em grande

Lizha Só Festas

A primeira semana de Junho, como é tradição, foi marcado pela celebração e exaltação das crianças enquanto flores que nunca murcham.  e para este marcar, os músicos Mr.Bow e Lizha James,  realizaram dois grandes eventos alusivo ao dia internacional da criança, “Lizha Só Festas” e “Bawito e a Pequenada”, que contaram com a presença de músicos nacionais e internacionais, que foram responsáveis por tornar a data especial para os envolvidos.

MELONY E TAMYRIS CANTAM MBALELE A CRIANÇAS NO DIA 1 DE JUNHO

Alusivo ao dia Internacional da criança, as cantoras Melony e Tamyris Moiane, resolveram disponibilizar o áudio visual da música “Mbalele Mbalele”, em referência a uma brincadeira infantil.

 

A música é uma composição de Cleyton David com produção da Crazy Beatz, agora os préstimos visuais, estiveram na responsabilidade de Cr boy Worldwide, para juntos proporcionar um hino para o dia Internacional da Criança em Moçambique.

Mabermuda oferece mais uma guitarra

Mabermuda

O músico moçambicano Mabermuda em representação da sua recém-criada empresa, Maber investimentos, uma plataforma empresarial que promove eventos e projectos que tem por objectivo a valorização dos artistas que muito fizeram para a cultura moçambicana, ofereceu recentemente, mais uma guitarra, e desta vez `ao músico Laquene da província de Gaza.

O feito, está inserido em seguimento dos seus Projectos “um mês uma guitarra e tributo aos músicos moçambicanos em vida”. Laquene, natural do distrito de Mandlakazi para além duma guitarra, recebeu um valor de 11.000.00 mt proveniente de pessoas presentes na cerimónia, enquanto que  o músico Isac Matusse, natural de Xai-Xai, na categoria de tributo aos músicos moçambicanos em vida, recebeu da Maber Investimentos um cheque no valor de 30 mil meticais.

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G2 desistiu de ser anjo e de ser artista

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G2, músico moçambicano

O silêncio de G2 preocupa qualquer um que gosta de ouvir uma boa música e aprecia um bom coro nas músicas RAP. G2, parece ter virado as costas ao palco, deixando um vazio que traz saudades aos seus fãs.

Passam-se mais de 6 anos que não se ouve falar sobre este grande músico e produtor. Um dos seus maiores sucessos foi a música “Desisti de Ser Anjo” que parecia mais uma profecia, pois G2 não apenas desistiu de ser anjo, parece ter desistido também da arte.

Guerte Geraldo Bambo, seu nome de registo, ex-membro da icónica Gpro, foi sugado pela pressão social e activou o modo anti-chula, tendo provavelmente arranjado outros métodos de sobrevivência, num cenário em que, por exemplo, vê-se o seu antigo companheiro dos palcos, Duas Caras a singrar pelo estilo afrobeat para ganhar pão.

Conhecido por sua aveludada voz e o seu inconfundível autotune, e letras profundas, G2 despertou do sonho de viver da música. Porém, ao optar por este caminho, deixou os destinos da música moçambicana à deriva.

As esperanças de um retorno são escassas. Talvez, G2 não volte mais a cantar. Mas para nós que crescemos ao som do seu bom R & B, que nos emocionamos com cada verso, fica a eterna admiração.

G2 desistiu de ser anjo e de ser artista, mas a sua música, essa, jamais desistirá de nós.

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Cultura

Mia Couto vence Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca

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O escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo livro «Compêndio para desenterrar nuvens», publicado em 2023. O anúncio foi feito esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Escritores.

O livro «Compêndio para desenterrar nuvens» é constituída por 22 histórias que abordam vidas um povo resiliente, um olhar a um país através das suas gentes mais humildes, mas que fazem do seu dia-a-dia constantes momentos de superação. A guerra, a fome, as desigualdades e ainda a realidade das mulheres nesse contexto.

Um livro cuja linha que coze as estórias procura “devolver a dignidade a quem não espera ajuda, a quem não precisa de ser salvo, porque salva-se a si próprio, todos os dias”, nas palavras de Mia Couto.

O júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, destacou, sobre a obra, a forma como Mia Couto, “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas”. 

A obra é distinguida em Portugal onde foi editada pela Caminho. Em Moçambique o livro foi publicado pela Fundação Fernando Leite Couto.

O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023 pela Associação Portuguesa de Escritores, e patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português.

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Entrevistas

Brian Mvrtin um artista que nasce dum paradoxo

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Brian Mvrtin, com o nome de registro Brian Agostinho Jacinto Cumba, nascido no dia 1 de Setembro de 1995, formado em Relações Internacionais e Diplomacia pela Universidade Joaquim Chissano (ISRI) e trabalha como consultor de HST.

Por conta do seu ser tímido, tem dificuldades em expressar-se através de discursos oratórios quanto a assuntos sentimentais, encontrou na música a possibilidade de me expressar, e livrar-se de certos demónios.

“Cantar é terapêutico, é revigorante e acima de tudo é libertador” – Brian Mvrtin

A sua inserção no mundo musical, iniciou em 2012 por de um grande amigo de infância, Bob Gate, que o convidou a gravar a primeira música, embora depois daquela, não tenha regressado com urgência, registado uma paragem de 3 anos, até lançar “Love Tape”, que marca o início da sua jornada profissional na área.

Segundo conta, um dia mexendo no computador de Bob Gate, seu amigo, viu uma instrumental de uma música de Trey Songz que não conhecia na época, que o inspirou a compor durante 3 dias, numa tarde quente na faculdade.

“A minha primeira música nasceu de uma revolta interna. Eu zangava-me comigo mesmo por dizer às pessoas que canto sem ter músicas gravadas para mostrar” – Brian Mvrtin

Embora o convite do seu amigo para entrar em um estúdio de gravação, tenha sido a sua porta de entrada para o mundo artístico, importa referir que durante a sua infância, quando saia da Zona Verde onde residia para a casa do seu tio e avós maternos, para visitar seu tio mais novo, que cultivou nele o meu gosto música e com destaque para o R&b. “Ele ensinou-me a mexer no aparelho de som e no computador, costumava mandar-me trocar os CDs no aparelho e falava-me dos artistas e com ele conheci o Michael Jackson, Brian MckNight e os Boys II man” contou-nos Brian.

Em suas músicas, busca trazer letras profundas e imersivas. Cantando por vezes sobre assuntos que viveu ou que aconteceram no seu meio.

“Cada música minha carrega fragmentos dos meus mais profundos pensamentos e principalmente a minha alma” – Brian Mvrtin

Na música feita em Português, sente-se influenciado por Nelson Nhachungue, Hermínio, Doppaz e Anselmo Ralph, que moldam um pouco da sua apresentação musical, uma vez que cresceu ouvindo o trabalho destes artistas.

Brian Mvtin um artista que nasce dum paradoxo

No dia 6 de Agosto, o músico, pretende lançar o seu primeiro trabalho discográfico, “Paradoxo”, que promete revelar um pouco mais de si ao mundo, uma vez que usa a música como terapia. A sua concepção é acompanhada pela Kodie Clan que o mobilizou para trabalhar nos mínimos detalhes, desde a produção das instrumentais pelos produtores às composições.

O Extended Play, conta com a produção de Mek, Ba6a e Ben-Oni, que trabalharam em faixas compostas por Brian, Hard BVA e Kayneff, gravadas na Flow Music Studios. O Ep Paradoxo nasce da vontade do artista de abordar questões que têm a ver com a sua vida.

Quis focar no facto de eu ser quem cura e quem fere – Brian Mvtin

“O paradoxo em questão é mais literário que filosófico. O Paradoxo de que falo e canto é composto por felicidade e dor”

A música promocional do trabalho, foi “Se soubesses” que retrata uma situação muito comum na vida dos jovens, que apaixonam-se por uma amiga e vivem repreendendo esse amor para que ela não saiba, mas a dado momento a dor não permite mais esconder os sentimentos.

Uma das metas do artista consiste em construir uma banda para o acompanhar em suas actuações, uma vez que pretende cada vez mais explorar a sua capacidade vocálica, e alcançar cada vez mais pessoas com a sua arte.

 

 

 

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