Entrevistas
Fredy Uamusse Eterniza Momentos Com Lápis E Papel
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Fredy Uamusse, é um jovem talento moçambicano, que tem conquistado reconhecimento no mundo artístico com seu domínio do lápis e papel. Sua jornada no retrato começou por influência de um amigo durante a adolescência, e ao longo dos anos, Fredy aprimorou suas técnicas até alcançar o nível de qualidade que oferece actualmente, explorando ao máximo suas habilidades artísticas.
A inspiração de Fredy é uma faca de dois gumes, pois parte de si mesmo, mas também busca aprender técnicas com seus colegas de profissão. Sua presença nas redes sociais tem sido marcante, conquistando mais de 10 mil seguidores no Facebook. Um dos factores que o destacaram nessas plataformas é a sua habilidade em prestar homenagens a vários artistas e figuras motivadoras moçambicanas e não só.
Ao longo de sua trajectória, Fredy aprendeu a valorizar sua própria opinião e a não se deixar influenciar apenas pelas opiniões dos outros, especialmente daqueles que não possuem conhecimento em desenho. Este entende que as opiniões devem servir como apoio, mas que, acima de tudo, deve desenhar para si mesmo, levando em consideração algumas perspectivas construtivas.
Quanto às exposições de seus retratos, Uamusse ainda não realizou uma exposição individual, pois tem muitas ideias em mente que gostaria de materializar antes. No entanto, não descarta essa possibilidade no futuro, embora possa depender de iniciativas externas para que aconteça.
Seus planos futuros incluem continuar criando e inovando a cada dia. O artista tem como próximo projecto em mente algo relacionado à independência, e espera que sua arte ganhe uma visibilidade notável no Moçambique.
Seu maior objectivo é valorizar a arte moçambicana e mostrar ao mundo a riqueza artística de seu país.
Para aqueles que desejam seguir uma carreira como retratista, Fredy enfatiza a importância de foco e determinação. E destaca a necessidade de não se deixar levar pelas emoções e lembrar que o trabalho artístico deve ser alimentado pelo amor, pois é isso que o torna duradouro e significativo.
Entrevistas
Zé Bomba, fotógrafo dos famosos, busca apoio para capturar a vida
Zé Bomba, um dos fotógrafos que documentou as noites mais agitadas do país e, consequentemente, de celebridades, precisa de ajuda para continuar a captar a sua vida.
A notícia chegou através do fotógrafo Ismail Essak, ou simplesmente Chairman, num anúncio do próximo episódio do podcast MozPod, que conta com a participação de José Alberto Martins, nome oficial de Zé Bomba.
O fotógrafo está doente e sofreu uma amputação da perna esquerda devido à diabetes, necessitando de fazer uma reabilitação para poder estar apto a continuar com a sua vida e as suas responsabilidades, como explica o amigo.
Zé Bomba fotografou espectáculos como Moments of Jazz, como fotógrafo oficial, o espectáculo de Roberta Miranda em Moçambique, várias edições da Mozambique Fashion Week, o lançamento do CD duplo de Stewart Sukuma, Too Sexy Online, entre outros.
O apoio ao artista pode ser canalizado das seguintes formas:
Mpesa: 84 899 4544
E-Mola: 86 899 4544
Banco Nedbank
Conta: 7747606
NIB: 0043 0000 0000 7747 6064 7
Titular: José Alberto Martins
Entrevistas
AOPDH prepara primeiro show a solo
O grupo AOPDH prepara-se para realizar o seu primeiro show a solo, intitulado Peta Trap no dia 12 de outubro, no Centro Cultural Moçambicano Alemão, na cidade de Maputo,
Para o grupo, o evento marca um momento especial na carreira do grupo, que tem construído sua trajectória com parcerias, mas agora celebra a realização de um show próprio.
Em entrevista, os membros do grupo afirmaram que este é um dos primeiros eventos onde têm total controle criativo, o que proporcionará uma experiência mais próxima e personalizada para o público.
Segundo a AOPDH, o show será uma oportunidade única para os fãs verem de perto uma performance que reflecte directamente a essência do grupo, com músicas que abordam questões da sociedade de forma sincera e sem filtros.
Durante a entrevista destacaram a importância de cantar em línguas locais, como tem feito em seus trabalhos, o que representa o cotidiano e a cultura do sul de Moçambique. Para eles, a música vai além do mercado e do marketing, sendo uma forma de expressão autêntica, conectando-os ao público de maneira significativa.
Os integrantes da AOPDH também ressaltaram que o show será uma chance de criar um espaço de diálogo e interação com os fãs, algo que ainda é escasso no cenário musical local. O grupo, prometeu uma apresentação que não apenas revela a profundidade de suas letras, mas também oferece uma experiência de palco memorável, com energia e proximidade.
“Acreditamos que quem vai nos conhecer no show, vai ter uma boa experiência de certeza” disse Phiskwa membro da AOPDH. Este show, cujo a entrega está condicionada ao pagamento de 100 a 200 meticais,terá uma transmissão em directo, no Youtube da 16 Cenas.
Entrevistas
Rumo ao seu lugar no rap, Nélio OJ lança “Ninguém Fará por Nós”
O rapper moçambicano Nélio OJ lançou recentemente o seu novo projecto, “Ninguém Fará por Nós”, com uma mensagem clara e urgente: a responsabilidade de transformar Moçambique está nas mãos dos seus cidadãos, especialmente da juventude.
O título da mixtape reflecte o descontentamento de Nélio ao observar que muitos moçambicanos estão a desistir de lutar por um futuro melhor.
Nélio OJ revela que o início da sua carreira foi marcado por desafios. Ao fazer parte de um grupo onde era o único com uma visão interventiva para o rap, teve de se adaptar ao ambiente, algo que, apesar das dificuldades, o ajudou a ganhar experiência na cena musical.
Após a separação do grupo, sentiu-se livre para seguir o seu próprio caminho e dar vida ao estilo de rap que sempre desejou produzir.
“Cometi alguns erros, mas foram esses erros que me tornaram o que sou hoje”, reflete o rapper. Ele destaca que, embora a carreira de rapper em Moçambique seja desafiante, não vê isso como motivo para desistir.
Inspirado pela realidade moçambicana, os desafios sociais, políticos e as dificuldades enfrentadas pela sociedade no dia a dia, Nélio OJ busca utilizar a sua música como um reflexo desses problemas e uma chamada à ação. A mixtape “Ninguém Fará por Nós” é um projecto pessoal, que Nélio descreve como o seu “BI artístico”, um meio para que o público conheça o verdadeiro artista por trás das letras.
OJ cita como influências nomes de peso tanto da cena nacional quanto internacional, como Azagaia, Valete, Emicida, Gabriel o Pensador, MC Marechal, Eminem, J Cole, Nas, Hernâni da Silva e MCK, de quem ele procura absorver elementos que o inspiram a continuar a sua jornada.
O principal objetivo de Nélio com este projecto é evoluir profissionalmente e levar a sua música ao maior número possível de moçambicanos, sejam eles apreciadores de rap ou não. “Quero que as minhas letras sirvam de inspiração para as pessoas, que libertem e curem mentes”, conclui o artista, deixando claro que a sua missão vai além do entretenimento, buscando impactar e transformar vidas por meio da sua arte.