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Conheça os artistas que encaixaram 120 mil Meticais em prémios
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O Ministério da Cultura e Turismo de Moçambique promoveu a primeira Gala das Indústrias Culturais e Criativas em Maputo, reunindo artistas, criadores e divulgadores das artes em uma noite de celebração e reconhecimento. A iniciativa contou com a presença de parceiros do setor privado, que colaboraram com a premiação dos principais destaques das indústrias culturais e criativas, totalizando 120 mil meticais em prêmios.
O evento teve como objectivo motivar e reconhecer os criadores e principais atores dessas indústrias, em um momento de valorização da cultura moçambicana e de estímulo ao desenvolvimento do setor. Entre os premiados, destacam-se nomes como Milton Tinga na categoria de Design, a editora Fundza na categoria de Literatura, Manuel Bata nas artes plásticas, Mahla Filmes no cinema, Dance Artes na categoria de Dança e Djimmy Dludlu na música. Além disso, o prêmio Carreira foi entregue à consagrada escritora moçambicana Paulina Chiziane, que, infelizmente, não pode comparecer à cerimônia.
A premiação é uma iniciativa importante para fomentar o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas em Moçambique, incentivando a produção artística e cultural no país e valorizando seus principais agentes. A colaboração do setor privado na premiação demonstra a importância da união entre os setores público e privado para o fortalecimento dessas indústrias, gerando renda e emprego para a população moçambicana.
A expectativa é que a realização da Gala das Indústrias Culturais e Criativas se torne uma tradição anual, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do setor cultural e criativo no país e aumentando a visibilidade da cultura moçambicana no cenário nacional e internacional.
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Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
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Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006