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Cultura

Áquila Chirindza: a rainha das serenatas

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Áquila Serenatas é o nome da voz que tem conquistado moçambicanos através de serenatas. Com 22 anos de idade, ingressou no mundo musical aos 16 anos por influência da congregação religiosa onde os seus pais ocupavam cargos de destaque, tendo integrado ao grupo coral onde desenvolveu boa parte daquilo que sabe em termos musicais.

Formada em Contabilidade e Finanças pela Universidade Zambeze, descobriu que podia usar o dom que lhe foi concedido por “forças divinas” para alegrar e mudar o dia das pessoas que escutam suas melodias. Em 2020 realiza a sua primeira serenata por insistência de uma conhecida e descobre que podia rentabilizar o seu gosto pelo canto que até aquela altura tinha inclinação evangélica, sendo começou a explorar outras áreas para enriquecer o seu pacote.

Em 2021, resolve ingressar de forma mais agressiva ao mercado musical, trabalhando o suficiente para que com ajuda das redes sociais seu nome atravessa-se as capitais províncias (Inhambane e Gaza) e fosse tão apreciada na cidade de Maputo, onde por duas vezes realizou digressão de serenatas conseguindo alcançar a meta de 500 serenatas em um ano, número que cresce cada dia.

O trabalho e a persistência trouxeram lucros suficientes ao ponto de adquirir a sua primeira viatura, algo que lhe alegra, pois não teve que recorrer a outras práticas para tal, apenas usou o seu talento para viver seu sonho e resolver um problema relacionado à mobilidade.

Cultura

Sebastião Coana e Malenga Machel desenham fardamento dos atletas moçambicanos para os Jogos Olímpicos de Paris

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Sebastião Coana, artista plástico moçambicano, anunciou em sua página no Facebook que teve a honra de colaborar com Malenga Machel na criação do fardamento dos atletas moçambicanos para o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris.

As roupas desenhadas combinam um toque artístico único com a identidade cultural nacional, visando representar de maneira autêntica e vibrante cada atleta moçambicano. 

Além disso, o projecto envolveu jovens costureiros de diversos bairros locais, promovendo a inclusão e proporcionando uma oportunidade valiosa para que esses jovens contribuíssem para a criação de cada peça. 

Esta iniciativa recebeu o apoio da MachelFidus, uma organização que trabalha em conjunto com o Comité Olímpico de Moçambique para assegurar que os atletas estejam bem representados e prontos para o evento.

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Cultura

Cultivarte abre espaço para apoiar empreendedores na Beira e Nampula

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A partir de hoje, aspirantes a empreendedores criativos têm a oportunidade de transformar suas ideias em realidade com o Bootcamp Activ’Arte.

As inscrições estão abertas para dois locais imperdíveis: na Cidade da Beira, de 18 de julho a 11 de agosto, e em Nampula, de 18 de julho a 1 de setembro.

O Bootcamp Activ’Arte, parte integrante do projeto “CULTIV’ARTE – Fortalecimento do setor das Indústrias Culturais e Criativas em Moçambique”, visa não apenas inspirar, mas também equipar participantes com habilidades essenciais para o sucesso nos negócios criativos.

Financiado pela União Europeia e executado pela Expertise France em colaboração com o Ministério da Cultura e Turismo, Centro Cultural Franco-Moçambicano e ideialab, o programa busca ampliar a contribuição do setor cultural para o desenvolvimento social e econômico.

Os participantes do Bootcamp terão a oportunidade de desenvolver suas ideias de negócio, compreender a cadeia de valor, aprimorar habilidades de comunicação e networking, além de preparar e apresentar pitches convincentes. Este é um passo crucial para aqueles que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar no dinâmico setor das indústrias culturais e criativas.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas online: para a Cidade da Beira através do link https://bit.ly/ActivArte_Beira e para Nampula através de https://bit.ly/ActivArte_Nampula.

Os interessados são encorajados a se inscrever o mais rápido possível para garantir seu lugar neste programa transformador.

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Cultura

Mia Couto vence Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca

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O escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo livro «Compêndio para desenterrar nuvens», publicado em 2023. O anúncio foi feito esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Escritores.

O livro «Compêndio para desenterrar nuvens» é constituída por 22 histórias que abordam vidas um povo resiliente, um olhar a um país através das suas gentes mais humildes, mas que fazem do seu dia-a-dia constantes momentos de superação. A guerra, a fome, as desigualdades e ainda a realidade das mulheres nesse contexto.

Um livro cuja linha que coze as estórias procura “devolver a dignidade a quem não espera ajuda, a quem não precisa de ser salvo, porque salva-se a si próprio, todos os dias”, nas palavras de Mia Couto.

O júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, destacou, sobre a obra, a forma como Mia Couto, “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas”. 

A obra é distinguida em Portugal onde foi editada pela Caminho. Em Moçambique o livro foi publicado pela Fundação Fernando Leite Couto.

O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023 pela Associação Portuguesa de Escritores, e patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português.

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