Cultura
Anésio Manhiça reflecte sobre o plástico como membro da natureza

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Anésio Manhiça, um artista em construção apresenta até ao dia 30 de Junho, nos Museus do Mar na Cidade de Maputo, a exposição “As Vidas do Saco Plástico” uma reflexão sobre a utilidade do saco plástico no cotidiano como membro da natureza, uma vez que em alguns casos a sua vida é gerada pelo homem.
As fotos expostas foram tiradas entre os anos de 2020 e 21, na cidade e província de Maputo. Com a exposição Anésio dialoga artisticamente com os criadores das políticas ambientais, sociedade civil e com a sociedade no geral, trazendo à tona um debate sobre o uso do saco plástico, que transforma o meio onde está inserida, sugerindo uma nova forma de vida, fazendo parte do cotidiano, de tal forma que é usado em alguns casos como amigo das cozinhas caseiras, assim como um dos factores que levam a destruição da vida marinha.
Em uma das suas telas, mostra de forma clara, como o plástico pode conquistar e transformar a paisagem, uma vez que a sua difícil degradação em alguns casos permite com que este leve o tempo necessário para unir-se com as pedras.
Segundo disse Anésio a Xigubo, as fotos foram feitas de forma desportiva, uma vez que uma boa parte delas não foram programadas, simplesmente criadas pelo dia a dia que o expunha a certas situações do plástico. Passado algum tempo ganhou gosto pela prática, passado a fazer fotos de forma constante e descobrindo outras técnicas de as tornar artistas.
Em conversa com o artista Rodrigues Mabunda e outros amigos sobre o assunto, ganhou uma outra visão sobre como podia representar a sua visão, passando a focar apenas no saco plástico uma vez que “temos muitas situações em que adquirimos o saco plástico de forma voluntária e existem alternativas, diferente dos outros plásticos”.
Nas suas investigações como arte visual, descobriu que a união entre o plástico, luz e água, ambiente, temperatura e câmera criam efeitos interessantes, que possibilitam a criação de fotos subjectivas usando o plástico.
Durante a nossa visita, à exposição, encontramos no museu do Mar, crianças que ainda no seu mês, viram a exposição como local de aprendizagem, e de desenvolvimento artístico, uma vez que estas tiveram a oportunidade de mostrar seus dotes no desenho.
Com a realização desta exposição, duas fotos já com compradores, Anésio perspectiva realizar mais uma exposição levantando outros debates usando o plástico que marca a sua identidade artística.

Cultura
Dedos do Barro e da Tinta: Nova exposição de Sebastião Coana e Reinata Sadimba

“Dedos do Barro e da Tinta” é a nova exposição dos artistas moçambicanos Reinata Sadimba e Sebastião Coana, que foi inaugorada recentemente e estará aberta até 28 de Junho de 2025, no Centro Cultural Franco-Moçambicano.
A exposição reúne cerâmicas de Sadimba e pinturas de Coana, celebrando a essência cultural de Moçambique, para destacar o diálogo entre as gerações e técnicas distintas dos dois artistas. Reinata Sadimba, ícone da arte Makonde, apresenta cerâmicas que traduzem histórias, rituais e tradições do norte do país.
Sebastião Coana, com sua pintura vibrante e contemporânea, aborda temas sociais e culturais por meio de cores intensas e abordagens inovadoras. Juntos, os artistas exploram a identidade e a vida moçambicana, com a mulher como símbolo central da criação artística.
“‘Dedos do Barro e da Tinta’ é uma celebração da criatividade e da cultura moçambicana, unindo dois universos artísticos únicos”, afirma a organização. A exposição é a segunda de um ciclo de quatro mostras previstas para 2025, sob curadoria de Sebastião Coana e convidados, no âmbito do projecto ARTE NA ZONA, promovido pela Associação Movimento Artístico (AMA). A iniciativa visa fortalecer a colaboração entre artistas e ampliar o acesso às artes visuais e conta com o apoio do Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
Cultura
Ras Soto seleccionado para projecto internacional com ‘More Love’

Ras Soto, artista moçambicano radicado no Brasil e membro da Beyond Music, foi seleccionado para participar do aguardado álbum “Beyond Music Vol. 4”, um álbum que reúne 20 faixas com temas de mudança social e que será lançado ainda este ano.
No ano passado, a Beyond Music lançou o ‘Beyond Music Social Change Award’, um concurso que recebeu um total de 199 inscrições de músicas. Dentre elas, 20 foram escolhidas para fazer parte do próximo álbum.
A música ‘More Love’, uma colaboração entre Ras Soto, a cantora ganense Kim Maurin e o produtor nigeriano VML, foi uma das contempladas, destacando-se pela sua mensagem poderosa e compromisso com questões sociais urgentes.
“É uma honra ser parte deste projecto e receber este reconhecimento”, afirma Ras Soto, acrescentando que “a música tem o poder de transformar e fazer a diferença, e estamos animados para levar nossa mensagem adiante através do ‘More Love’.”
Além do certificado que reconhece a iniciativa dos artistas em consciencializar sobre questões sociais, cada um dos envolvidos também foi premiado com 1.000 dólares (cerca de 64 mil meticais). O álbum contará com a participação de renomados artistas e jurados, como Angélique Kidjo, Pheelz e Wiyaala, que trazem ainda mais prestígio ao projecto.
A Beyond Music continua a ser uma plataforma essencial para a promoção de vozes diversas e a criação de um impacto positivo no mundo através da música. O lançamento do ‘Beyond Music Vol. 4’ promete ser um marco na união de artistas e na luta por um mundo melhor.
Refira-se que a Beyond Music é uma Organização Não-Governamental (ONG) sediada na Suíça, co-fundada pela icónica Tina Turner, que visa unir artistas de todo o mundo para colaborar na criação de músicas que promovem mudanças sociais significativas.
Cultura
Mingas apresenta seus cantares

Tem lugar hoje, 02 de Abril do ano em curso pelas 16:00 horas, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Moçambique-China (CCMC), a apresentação do vídeo documentário da cantora Mingas, denominado “Cantares da Mingas I”.
“Cantares da Mingas I” é o primeiro produto do projecto “Memórias da Música” centra-do na produção de material audiovisual e bibliográfico sobre os músicos moçambicanos, e no seu portfólio, visando promover a sistematização de elementos da música moçambicana e estimular a sua presença no espaço escolar.
Neste documentário, a cantora irá abordar o processo de composição do seu álbum “Vuka África”.
O evento será dirigido por Samaria Tovela, Ministra de Educação e Cultura, e contará com intervenções da Mingas e do Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, Reitor da Universidade Eduardo Mondlane; do coordenador do projecto, o Prof. Doutor Edson Gopolane Uthui, mediados pelo etnomusicólogo e mestre, Timóteo Cuche.