Connect with us

Cultura

Plástico de Anésio Manhiça viaja do Katla ao Museu do Mar

Publicado

aos

Plástico de Anésio Manhiça viaja do Katla ao Museu do Mar

Anésio Manhiça vai inaugurar no dia 31 de Maio, pelas 17h:30min, no Museus do Mar, na cidade de Maputo, a sua primeira exposição individual, “As vidas do saco plástico em Maputo” inspirado no conceito do ano passado do concurso de fotografia “Katlha” onde ocupou a primeira posição com a sua foto sobre a viagem do plástico.

“As vidas do saco plástico em Maputo” segundo um comunicado partilhado com a nossa equipa, ficamos a saber que a exposição, vem a propósito da semana do meio ambiente, que se assinala no dia 05 de Junho. Na sua nova proposta artística, Anésio, convida ao mundo a reflectir sobre a sua relação com o saco plástico, conscientizando sobre os efeitos do seu uso para o meio ambiente e para a saúde pública.

As fotografias a serem expostas, foram captadas entre os anos de 2021 e 2022, nas cidades de Maputo e Matola, e no distrito da Manhiça. A exposição, terá a duração de um mês e é composta por 13 fotografias, que segundo o artista, “transportam de forma muito intimista para as múltiplas vidas que o saco plástico tem nos lares, ruas, bairros e nas valas de drenagem em Maputo”, onde os plásticos são transformados em petróleo para fazer fogo doméstico e até dando uma nova paisagem a costa marítima.

A exposição, conta com a produção da Kaleidoscopio – Pesquisa em Políticas Públicas e conta com o apoio do Museus do Mar, Conselho Municipal da Cidade de Maputo, António Sendi Lda, Prodata, Chongart Media, Agência Moçambicana de Tradução e Interpretação e da Missy Produções.

Continuar a ler

Cultura

Maputo recebe terceira edição da exposição “Encontros do Património Audiovisual”

Publicado

aos

Por

A cidade de Maputo inaugurou esta segunda-feira (27) a terceira edição da exposição Encontros do Património Audiovisual, iniciativa que convida a refletir sobre a memória audiovisual dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A mostra está estruturada em três eixos principais. O primeiro apresenta uma vídeo-instalação que combina recortes de documentos, cartas e notícias com vídeo arte, resultado do trabalho da artista franco-sérvia Mila Turajlić, que pesquisa o antigo cinejornal jugoslavo e materiais filmados para movimentos de libertação em África. Entre o acervo analisado, destaca-se o espólio de Dragutin Popović, operador de câmara da Filmske Novosti, que filmou para a Frelimo na Tanzânia, material que deu origem ao filme Venceremos.

O segundo eixo presta homenagem aos 40 anos da estreia do filme moçambicano “O Tempo dos Leopardos”, com roteiro de Luís Carlos Patraquim, Licínio Azevedo, Zdravko Velimirović e Branimir Šćepanović, e fotografia de Victor Marrão.

O terceiro eixo é constituído por uma vídeo-instalação com entrevistas a antigos funcionários de salas de cinema do Instituto Nacional de Cinema, resultado de um levantamento documental e mapeamento de profissionais ligado à história do cinema moçambicano, desenvolvido pela Associação dos Amigos do Museu do Cinema em Moçambique (AAMCM), que mantém esse material como principal acervo.

A exposição proporciona ao público uma viagem pela memória audiovisual da região, destacando tanto o cinema histórico como a investigação artística contemporânea.

Continuar a ler

Cultura

Edna Jaime apresenta “Nyiko – A Celebração” no Franco-Moçambicano

Publicado

aos

Por

A performer moçambicana Edna Jaime apresenta “Nyiko – A Celebração” na sexta-feira, 24 de Outubro, às 19h, na Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).

O espectáculo é uma obra de dança contemporânea que funde movimentos e ritmos tradicionais moçambicanos com linguagens coreográficas modernas, celebrando a gratidão, a resiliência e a união comunitária, bem como a diversidade e singularidade do dom (Nyiko) presente em cada indivíduo.

Com diferentes disciplinas artísticas em palco, a criação constrói uma narrativa visual e sonora que conecta corpo, ritmo e ancestralidade. O elenco reúne Francisco Macuvele, Alberto Nhabangue, Sucre da Conceição, Diogo Amaral, Sussekane, Radjha Ally e a Associação Cultural Machaka, num colectivo que celebra a força da colaboração e o poder do movimento.

“Nyiko – A Celebração” é um convite a partilhar histórias, memórias e emoções, exaltando a vida em comunidade e a importância das contribuições individuais dentro do colectivo. Ciente do valor cultural e social da obra, a organização convida os órgãos de comunicação social a estarem presentes e cobrirem este momento especial.

Edna Jaime, nascida em Setembro de 1984, em Maputo, é uma performer e coreógrafa moçambicana com mais de duas décadas de carreira internacional. Começou a sua formação artística na Casa da Cultura de Maputo em 1996, especializando-se em dança tradicional e canto.

Em 2001 descobriu a dança contemporânea, área na qual construiu uma trajectória marcada pela inovação e interculturalidade, colaborando com artistas moçambicanos e internacionais e participando em projectos que unem dança, cinema e performance.

Entre os seus trabalhos mais marcantes estão “Niketche” (2005), apresentado em França no festival Danse L’Afrique Danse, e “Lady, Lady” (2016), uma colaboração entre Moçambique, África do Sul e Madagáscar. Com a coreografia “O Bom Combate”, conquistou o Prémio Reconhecimento ZKB – 2021, na Suíça.

Em 2021 fundou a KHANI KHEDI – Soluções Artísticas, produtora que orienta os seus projectos e iniciativas de artivismo, promovendo a reflexão social através da arte. Entre os trabalhos mais recentes destacam-se a performance no Melhor Vídeo de Hip Hop Moz – 2022 e o Projecto Fotográfico “7 de Abril” (2023), em parceria com Ivan Barros, que homenageia a mulher moçambicana como artista e agente de transformação social.

Continuar a ler

Cultura

Xisute: dança contemporânea e tradição moçambicana unem-se em manifesto contra a violência

Publicado

aos

A Associação Cultural Converge+ e o Projecto Festival Raiz anunciam a apresentação da mostra Xisute, uma criação conjunta das artistas Carol Naete, Joana Mbalango, Regina Cuamba e Rostalina Dimande, que será exibida no dia 7 de Novembro de 2025, às 19h, na Casa Velha.

Xisute nasce do diálogo entre a dança contemporânea e os movimentos tradicionais moçambicanos, trazendo para o centro o símbolo da cintura feminina espaço de vida, beleza e feminilidade, mas também território de opressão e violência.

O corpo da mulher, em cena, evoca a sua ancestralidade, dançando a sensualidade como potência vital e não como objecto de exploração. Entre ondulações e gestos interrompidos, a coreografia revela cicatrizes, dores e silêncios do feminicídio, transformando cada movimento em acto de resistência.

Nesta mostra, a cintura antes controlada ergue-se como testemunho de dignidade e libertação. Xisute é um manifesto coreográfico contra a violência, um conto de memórias e uma celebração da esperança, onde a beleza e a feminilidade florescem como raízes de liberdade.

Continuar a ler