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É vez vez! Depois do povo chorar, artistas reclamam taxa de rodagem
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A subida da taxa de rodagem de 4 para mais de 8 mil meticais para a exibição de vídeos de artistas nas televisões nacionais tem gerado uma onda de reclamações por parte dos artistas moçambicanos. Como é o caso de DX Nuvunga, Valter Artístico, Twenty Fingers, Lourena Nhate dentre outros, manifestaram a sua insatisfação nas redes sociais, levantando questões sobre o que poderá ser interpretado como uma tentativa do governo de desincentivar a produção artística no país.
Para além disso, os artistas reclamam que a taxa de rodagem acfeta apenas os artistas nacionais, enquanto os estrangeiros passam sem pagar nada no país. A situação, segundo eles, cria um impasse ou mesmo uma barreira para a demonstração artística por parte dos moçambicanos.
Embora alguns artistas apontem para a possibilidade de que o governo não pretende que se faça música e vídeos no país, a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, justificou o aumento da taxa de rodagem com o recente aumento do salário na função pública. Ela argumentou que, como resultado, as empresas de comunicação tiveram que ajustar as suas tarifas para lidar com os novos custos.
Ainda assim, as preocupações dos artistas moçambicanos são legítimas, e o governo deve levar em consideração as suas preocupações para garantir que o setor artístico continue a prosperar no país. Além disso, é importante que sejam criados canais de diálogo e transparência entre o governo e a comunidade artística, a fim de encontrar soluções para esses problemas que satisfaçam ambas as partes
Porém, enquanto os artistas reclamavam, e assinam suas publicações de reclamações, o povo antes rejeitado rí-se da situação e nega intervenção, uma vez que quando este pediu apoio alguns artistas optaram pelo silêncio
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Jonas Apollo leva “Terezinha” de Ziqo e Denny OG às pistas electrónicas
O DJ e produtor musical internacional Jonas Apollo tem vindo a ganhar destaque internacional na cena da música electrónica e house, depois de dar um toque moderno e electrónico à música “Terezinha”, de Ziqo e Denny OG.
A nova abordagem chamou a atenção do público moçambicano, que vê nesta iniciativa uma forma de valorização e promoção da música nacional, contribuindo para que os sons moçambicanos alcancem novos públicos além-fronteiras.
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Elton Penicela “Kadodiza” o trap moçambicano
O produtor moçambicano Elton Penicela, conhecido pela sua constante ousadia criativa, volta a marcar a cena musical nacional ao apresentar uma nova fusão sonora que junta o trap ao kadoda, ritmo tradicional moçambicano.
Criador do estilo 808qtwerka, que combina o baixo 808 característico do trap com ritmos e movimentos que apelam à dança e à vibração do público jovem.
Para dar voz ao projecto, Elton Penicela convidou o trio Yung Mypro, PURPLESWAG e Huo, que acrescenta energia e contemporaneidade à proposta musical. A colaboração resulta numa sonoridade que respeita as raízes culturais, ao mesmo tempo que dialoga com as linguagens urbanas actuais.
Mais uma vez, Elton Penicela demonstra que a criatividade e a fusão de estilos não conhecem limites.
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Casimiro Nhussi lança o novo single “Nkala”
O músico, bailarino e coreógrafo moçambicano Casimiro Nhussi apresenta “Nkala”, o seu novo single. O som procura afirmar a dança como espaço de liberdade, encontro e celebração do corpo, estabelecendo uma ponte sonora entre a tradição ancestral e a contemporaneidade urbana.
“Nkala” parte do ritmo tradicional dos Makonde, reinterpretado à luz das linguagens musicais actuais. O batuque ancestral transforma-se em baixo profundo e batidas electrónicas, sem perder a sua essência ritual e expressiva.
Nesta criação, Casimiro Nhussi funde os instrumentos tradicionais com sonoridades modernas, dando origem a um compasso envolvente e contagiante, pensado tanto para a escuta como para a pista de dança.
Mais do que uma canção, “Nkala” é uma experiência artística e corporal, onde o movimento livre, o olhar sedutor e a dança assumem-se como linguagem do desejo e da autonomia dos afectos.
O tema convoca uma reflexão subtil sobre o ciúme e a posse, lançando um aviso simbólico. “Onde se dança Nkala, a liberdade é soberana. A música convida a deixar o outro ser, a permitir que o corpo se expresse sem amarras, ao ritmo de uma celebração colectiva”, diz o artista.
Com este novo trabalho, Casimiro Nhussi reafirma a sua identidade artística multidisciplinar, cruzando música e dança numa proposta que valoriza as raízes culturais moçambicanas e dialoga com o presente.
“Nkala surge, assim, como um território de libertação, onde cada batida é um hino à descoberta, ao encontro e à pluralidade das emoções humanas”, acrescenta Casimiro Nhussi.
“Nkala” é também uma homenagem a Moçambique e aos seus patrimónios culturais, assumindo-se como uma ponte musical para todos aqueles que encontram na dança um lugar de expressão, pertença e sentido.