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Hernâni e Sleam Nigger expõem a frustração dos moçambicanos em “Eu sou daqui”

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“Dói muito ser daqui, e dói para toda gente. Tudo é txova-txova, lei da sobrivência o pior é que o estado aprova” cantam os rappers
Os rappers, expõem a triste, realidade que assola a vida dos moçambicanos, com destaque para a camada jovem que é a maioria e passa por maus bocados quanto ao transporte público, habitação, desemprego, corrupção e nepotismo que por consequência propiciam a desonestidade, traição, prostituição e elevados índices de HIV e SIDA.
No que diz respeito a cultura e as artes, Sleam Nigger expõe a desvalorização das mesmas no “País do Panda”.
“Música não é nada, Teatro não é nada, desporto é uma cagada, cantor anda de chapa” desabafou o artista.
Enquanto isso Hernâni, fala sobre revela que “Careço de pão de cada dia, porque a subida do preço é o pão de cada dia. Cabo Delgado cheirava praia e hoje em dia cheira pólvora. Apesar de todas dificuldades Nós somos daqui”.
A música faz parte do álbum recentemente lançado pela dupla no último mês de 2022 e ocupa a quinta faixa.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.