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15.000 ou 50 000? Qual é o cachê dos músicos moçambicanos?

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Moçambique, ainda não é um país com as contas abertas quanto aos salários (excepção do salário mínimo), o que faz com que ainda estejamos distante de ter alguém numa qualquer lista da Forbes.
A situação estende-se para área musical, onde pouco é do conhecimento do público quanto é cobrado pelos artistas para actuação em Shows, Festas e ou eventos com momento cultural, mas afinal, o que faz com que isso aconteça? Bem um dos factores é a indústria musical ser fraca, e a não união quanto aos preços a fixar, chegando a existir quem cobra e aquele que não cobra, de acordo com os termos e condições entre o artista e o promotor.
Interessante é o vídeo feito pelo jovem e youtuber moçambicano Hugo Christovão intitulado “Pedindo 100 celebridades para actuarem na minha festa”, onde manda e-mail a alguns cantores moçambicanos pedindo a cotação para actuação destes numa festa fictícia, e é deste jeito que ficamos a saber o cachê de alguns, caso do Jay Argh, Percella, Djimetta.
Jay Argh e Djimetta
Para actuações em festas, Os Primos (slogan do grupo que integram), revelaram que o cachê parte de 15.000 Meticais. Do lado do Djimetta o preço é válido para uma actuação de 10 minutos.
Percella
Sem colocar nenhuma volta, o representante da Percella fixou 50 mil para a sua actuação, sendo que para tal 50% do valor deve ser pago antes.
Nomes como Dygo Boy, Marllen, Bander, Valter Artístico também estiveram na lista do Christovão, mas não chegaram de avançar com os detalhes sobre o preço da actuação.

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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.
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BDPALOP lança obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda

A iniciativa Banda Desenhada nos PALOP (BDPALOP) vai fazer no dia 18 de setembro de 2025, às 16h, no Estúdio Criativo Anima, o lançamento das obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda desenhada.
Segundo o comunicado ao qual tivemos acesso, o evento representa o ponto alto de um processo de formação intensiva, mentoria e intercâmbio artístico que envolveu autores e autoras de Angola, Cabo Verde e Moçambique, resultando em nove novas obras originais que refletem a diversidade cultural, os questionamentos sociais e a criatividade da juventude africana de língua portuguesa.
Mais do que uma mostra artística, o lançamento reafirma os objetivos da BDPALOP em divulgar, apoiar e dinamizar o ecossistema da banda desenhada nos PALOP, contribuindo para a construção de uma cena cultural sustentável e inclusiva. O programa destaca-se também pela sua política de igualdade de género, garantindo que pelo menos 50% das bolsas de criação sejam atribuídas a mulheres.
Além da apresentação das obras, o evento contará com painéis de debate sobre o panorama da banda desenhada nos países africanos, com a participação de Odair Varela, coordenador da BDPALOP em Cabo Verde, e intervenções de representantes do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, da União Europeia e do Instituto Camões.