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SOMAS quer que artistas estrangeiros paguem impostos em Moçambique

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Desde há muito que se debate sobre a valorização das artes e dos fazedores da mesma em Moçambique. Recentemente, o secretário-geral da Associação Moçambicana de Autores (SOMAS), José Manuel Luís, concedeu uma entrevista ao jornal “O País”, na qual discutiu esses elementos pertinentes no espaço físico e digital.
Falando em valorização, José entende que há uma necessidade de criação de estatuto do artista, para definir o valor do artista moçambicano diante dos outros.
“O nosso artista moçambicano é valorizado dependendo do seu calibre que ele tem ou da popularidade fora. Em Moçambique, não temos o estatuto do artista. Um instrumento que poderia conferir o aspecto profissional ao artista ” disse o secretário-geral da Somas.
Reagindo à polémica envolvendo o artista Angolano, Matias Damásio, que carregou em Moçambique mais de 2 milhões de meticais para Angola, em detrimento do artista nacional, José, defende, que deve se criar mecanismos que obriguem estrangeiro a pagar impostos para dinamizar a indústria nacional.
” O nosso governo deve pôr balizas para que esses indivíduos tenham de pagar esse valor que andam a recolher aqui em Moçambique paguem bom imposto. Nós não estamos a dizer que eles não devem ganhar, dois milhões de Meticais, mas devem, sim, deixar uma boa parte ao país, para ajudar a indústria nacional através do pagamento do imposto. Não pode haver disparidade no tratamento dos artistas” sublinhou José.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.