Fast Food
Sameblood ainda funciona ? LayLizzy responde
- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2023/09/LayLizzy-e1695821553382-960x600.jpg&description=Sameblood ainda funciona ? LayLizzy responde', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
Recentemente o rapper moçambicano LayLizzy, esteve mais uma vez no Podcast Kubhula, onde falou sobre a dinâmica da sua vida assim como da sua carreira.
Meio a conversa, vários pontos foram tocados, um dos altos, foi quando este falou sobre a dinâmica que os membros da Sameblood, um colectivo de jovens rappers que juntaram-se para criar uma corrente que deu um novo rumo a forma como se faz o rap e Trap em Moçambique.
Este grupo, viveu o seu auge entre os anos 2018-2020, quando para além de lançarem um álbum onde várias músicas foram hits, receberam reconhecimento nacional através de Awards como Mozambique Music Awards (MMA) e Vibra Toques da Vodacom.
Porém, ao passar do tempo, estes resolveram abraçar outros desafios para sua carreira, com isso, a dinâmica do colectivo mudou, e o público sempre questionou se o grupo tinha acabado, pois não mostravam sinais de união para dar continuidade ao legado.
Sobre esse assunto, LayLizzy, revelou que a família ainda existe apesar de cada um estar a seguir seu caminho, porém sempre conversam sobre vários assuntos e partilham ideias, como forma de engajar a carreira um do outro.
Importa referir que esta não é a primeira vez que um lembro da Sameblood, vem a público falar sobre o assunto. Em 2020, Roley, deu uma entrevista no programa Impulso da Rádio Cidade, onde contou que a Same, funcionava como uma espécie de laboratório para os membros, é onde testam e apresentam os seus trabalhos antes de vir a público.
Fast Food
Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
Fast Food
Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
Fast Food
“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006