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Prodígio concorda com Paulina Chiziane

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Prodígio

Prodígio, rapper angolano, lançou mais uma versão deluxe do seu projecto discográfico designada “Prodigia-te” da sua aventura pela CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). A nova versão é Di Tchon, desta vez com foco em Guiné Bissau, onde está presente a sua concordância com algo já dito pela Paulina Chiziane: Deus é mulher, e é negra.

A concordância está presente em “Ámen” faixa número 2 do projecto. Uma retórica do rapper sobre a crença no Deus na mesma plenitude que convida à compreensão sobre o seu cepticismo, baseando-se na desgraça que é o mundo, e em fecho assume ter conhecido neste processo o verdadeiro Deus que “é mulher, e negra”.

 

No caso da Paulina, a colocação do Deus como mulher e negra, aparece em entrevista à agência de notícias Lusa, onde aponta que “Deus é negra e por uma razão simples: se o ser humano foi feito à imagem e semelhança de deus, então Deus, desculpe, é muito parecido comigo. É negra e é mulher”, sublinhou.

A adjectivação, surge nas suas vivências com mulheres durante a produção do livro “A Voz do Cárcere”, ao lado do moçambicano Dionísio Bahule onde visitou mulheres que estão nas prisões e buscou compreender as suas estórias e a força que lhes guia.

Voltando ao “Di Tchon Deluxe”, o projecto tem igual número de faixas com as outras versões, e é um canto motivacional aos jovens na sua caminhada ao sucesso.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Roley junta-se a AOPDH

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Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

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Djimetta afirma não ter nenhum beat off

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Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

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