Fast Food
Paulina Chiziane responde maldizeres sobre si
- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2023/09/WhatsApp-Image-2023-09-20-at-11.48.05-1-1000x600.jpeg&description=Paulina Chiziane responde maldizeres sobre si', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
“As pessoas estão interessadas em puxar-me para o chão, porque sou mulher preta, velha, e pobre. Eu sou intelectual, desculpa” expressou-se amarguradamente Paulina Chiziane.
Cansada de engolir, suportar e ouvir maldizeres ao seu respeito, Paulina Chiziane, escritora e cantora moçambicana, decidiu quebrar o silêncio que há muito lhe ensurdece: “Eu sou intelectual. Desculpa”. falava a detentora do prêmio Camões num dos maiores podcasts da actualidade em Moçambique, “Mozpod”.
A afirmação categórica, justifica-se pelo facto de receber inúmeras críticas sem base sólida ou com desconhecimento da causa sobre as abordagens ligadas aos temas das suas obras como, a poligamia, curanderismo, e sobretudo a colonização (racismo.)
No primeiro elemento, a escritora sustenta que discute a poligamia em várias vertentes quer negativa como positivamente e sem tomar nenhum partido. Mas por motivos históricos relacionados a colonização muitos moçambicanos não estão acustumados a ver uma mulher preta a esbanjar o seu lado sapiente, por isso que é muita das vezes mal interpretada:
“Falar de poligamia não é defende-la. Pode-se criticar. Pode-se denunciar. Não é comum esta sociedade moçambicana ver uma negra intelectual. Se eu fosse branca chamar-me-iam antropóloga”
E porque eu escrevi sobre este assunto começam a colocar me nomes, colocando a sua ignorância sobre a minha personalidade” argumentou.
No ponto que sucede, para escritora, insere-se num contexto cultural. E as críticas vêm dos assíduos practicantes de curanderismo que se sentem ameaçados ou denunciados das suas accões. E novamente, identica o factor colonização em, detrimento da sua imagem: “Quando o curanderismo é abordado pelo estrangeiro, é missionario. É sagrado. Quando é a Paulina, é feiticeira e anti-cristo” disse indignadammente.
O último, é o mais crítico, sensível e carece de atencão de todos. Ainda há muito por se fazer, discutir e incutir com vista a resgatar os valores culturais incluindo o próprio homem que ainda se encontra na escuridão, em suma, o país:
“Os problemas do país tem haver com a educação, principalmente com a colonização mental que produziu a auto negaçáo.É preciso ensinar esta sociedade que os 500 anos de colonização e do colonizador já se foram ficamos nós, quem deve libertar o povo e a sua mente somos nós. Temos que ser guerreiros de nós próprios e tirarmos as loucuras da cabeça.” encorajou a escritora.
Fast Food
MC Roger acordou e quer lançar música de verão
O conceituado artista moçambicano MC Roger anunciou recentemente nas suas redes sociais que está a preparar o lançamento de uma nova faixa-verão, em colaboração com Yola Reis e Mito Chocolatinho.
Este single surge como parte da sua habitual estratégia de marcar a estação quente.
Fast Food
K9 roubou Rainha da Sucata dos New Joint para cuidar melhor
Durante a sua recente participação no Podcast Vision Cast, o rapper moçambicano K9 revelou um detalhe curioso sobre a trajectória da artista Rainha da Sucata.
Segundo K9, a cantora chegou a integrar a New Joint, mas acabou por sair após ele perceber que o grupo “ainda não estava a dar a devida atenção a aquele talento”.
O artista contou que decidiu retirá-la do grupo para orientá-la de forma mais próxima, acreditando no seu potencial artístico.
Fast Food
“Demoramos entender MC Roger, ele tem o segredo do sucesso” – K9
O rapper moçambicano K9 deu uma declaração reveladora no mais recente episódio do podcast Vision Cast, onde partilhou uma visão estratégica sobre o caminho que muitos artistas subestimam, exposição, networking e frequência dos ambientes certos.
Este conselho surge no contexto da sua própria trajectória, em que o artista explica ter percorrido espaços de bastidores, eventos, encontros de negócios locais “fora do palco” para se posicionar no lugar certo e captar oportunidades que, segundo ele, a maioria ignora ou confunde com mera aparência.
K9 lembrou ainda o exemplo do músico MC Roger, referindo-se a ele como alguém que “se expôs a certos meios para poder sobressair” e acabou por chegar ao nível que agora ocupa. K9 considera que muitos demoraram a perceber que MC Roger não estava apenas “a viver de aparências”, mas estava a trabalhar estrategicamente “a se colocar no lugar certo, para captar”.