Opinião
Neyma, uma cantora que não sai da moda
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Neyma Júlio Alfredo, nasceu no dia 6 de Maio de 1979, em Maputo, conhecida por trabalhar com o estilo musical Marrabenta. A paixão de Neyma pela música começou em tenra idade, mas sua carreira iniciou quando participou do concurso de canto Fantasia TV, no qual ficou em segundo lugar.
Mas explodiu quando em 1999, lançou a música, “Brigas”, seguida por ”Praia feliz”, que lhe valeu muita publicidade.
Ao longo da sua carreira viveu vários momentos de alegria que resultaram em prémios, assim como indicações em reconhecimento do seu trabalho para o crescimento da cultura Moçambicana.
Prémios e indicações
Música mais popular do Ngoma Moçambique, com “Lirandzo”, 2002
Canção mais popular do top feminino, 2004
Nomeação para o Channel’O music awards, 2006
Melhor artista na Afro Music, 2007
BCI Mozambique Music Awards 2009 – Artista mais popular
BCI Mozambique Music Awards 2010- Artista mais popular
Mulher mais sexy de Moçambique, 2011
Mulher mais bonita de Moçambique, 2012
BCI Mozambique Music Awards 2013
Melhor Música Ligeira
Música mais popular
Melhor Artista Feminino
Artista mais popular
10 CURIOSIDADES SOBRE NEYMA SEGUNDO A XIGUBO
- Neyma odeia que a chamem “Neyma Alfredo” por este não ser o nome artístico dela, mas sim, simplesmente “Neyma”.
- Entrou em “Guerra” com seu falecido pai por não conseguir conciliar os estúdios e a música, principalmente porque o pai não queria saber de ver a filha metida em “coisas” de arte, facto que fez com que levasse muita sura;
- Tem um amor inexplicável por penteados;
- Foi criadora do sector “Caracterização” da Televisão de Moçambique e, automaticamente, a primeira maquilhadora do primeiro canal televisivo do país;
- Foi descoberta num Reality Show designado Fantástico que era apresentado por Gilberto Mendes, seu actual sogro, na TVM;
- É fã incondicional de Michael Jackson;
- Já cantou com artistas internacionais como Trey Songz (E.U.A) Grace Évora (Cabo Verde) e Alexandre Pires (Brasil);
- Um dos seus maiores sonhos como cantora era partilhar o palco com o Rei do Pop, Michael Jackson
- Ocupou o primeiro lugar na lista das cantoras moçambicanas mais bonitas, de 2012-2014, segundo o site MMO Entretenimento;
- É Embaixadora Nacional da Unicef;
DISCOGRAFIA
Brigas – 1999
Baila – 2000
Renascer – 2001
Arromba – 2005
Idiomas – 2006
Neyma 10 Anos – 2010
Opinião
Pfuka u Phanda, um conselho de gerações que continua urgente
“Pfuka U Phanda”, colaboração entre António Marcos e Nelson Tivane, é mais do que uma simples faixa do novo projecto discográfico de Nelson, Lhamula, é um chamado à consciência, um lembrete musical que atravessa gerações.
Ao unir dois artistas de idades e trajetórias diferentes, a música transforma-se num diálogo intergeracional que reforça valores que nunca perdem validade, acordar, mover-se e fazer acontecer.
A força da música está na forma como combina melodias cuidadosamente escolhidas com uma letra directa, quase paternal. Ambos os artistas recordam que nada se conquista parado, que o sucesso não é fruto do acaso, mas sim de esforço contínuo, disciplina e coragem para enfrentar obstáculos.
No fundo, “Pfuka U Phanda” deixa um conselho simples, mas necessaria “não há resultados sem acção”. Segundo os autores, lamentar não muda a realidade, dormir sobre os problemas não os resolve, é preciso levantar, trabalhar, procurar caminhos e criar oportunidades, mesmo nos dias difíceis.
Opinião
Zakaza, o som que se calou: Reforma ou morte?
O nosso patrão da música moçambicana, MC Roger, era conhecido por todos como o “Rei do Verão” o artista que anunciava a chegada da estação mais quente em Moçambique com músicas que enchiam praias, festas e marginais.
Mas este ano, aliás nos últimos tempos, estranhamente, está em silêncio. Não há faixa que celebre o sol, o calor, o ritmo da festa, nada de anúncio do “verão chegou” nem um Zakaza de surpresa.
O vazio desse palco fez-me perguntar que aconteceu ao nosso Rei do Verão? Sera que alguém se negou a abrir as portas ao patrão e ele não passou?
Fui pesquisar e vi os sinais de mudança quando percebi que nas suas redes sociais deixou de exibir batidas e danças para o calor, mulheres a cair na piscina, e passou a trazer imagens de cerimónias, eventos institucionais e figuras políticas.
O fato, gravata e sapatos que brilhavam, agora sobem outras escadas e as portas com fechaduras de ouro são abertas para entrar em lugares cheios de “excelências”, “todo protocolo” e “no que tange”.
Para mim, ele resolveu morrer para a música matar sua carreira para mudar renascer como agente de influência, com uma faceta mais patriótica ou política.
Agora, o artista que antes trazia “sol, festa e calor” parece ter aceitado outros ritmos e outras plateias. Isso não é necessariamente mau, mas deixa um vazio entre quem esperava a sua batida anual e quem agora vê um rosto mais voltado para o poder, o palco político.
Assim sendo, volto a dizer, Mc Roger morreu para a música. Eu já não conto com ele.
Opinião
Facebook matou Fred e roubou a coroa
Desde que o Facebook tornou-se um fenómeno, a informação circula de forma mais rápida. Com isso, desapareceram os tempos em que aguardávamos ansiosamente por programas televisivos para nos actualizarmos sobre as novidades do país.
Recordo-me de esperar até às 15 ou 16 horas para assistir ao “Atracções” na TV Miramar, na expectativa de um “beef” que Fred Jossias havia preparado. Às vezes, ele nem chegava a revelar tudo, mantendo-nos em suspense até ao dia seguinte. Nos geria uma semana com o mesmo beef, apenas nos alimentando com o cheiro.
Naquela época, como talvez o único corajoso detentor daquela informação, Fred comportava-se como a última bolacha do pacote, a única coca do deserto, o rei de tudo, e nós, meros mendigos do seu “beef”.
Porém, as redes sociais, especialmente o Facebook, acabaram com esse privilégio, uma vez que as informações correm muito rápido e são partilhadas sem muito medo de perseguições, pois alguns utilizam perfis anónimos, como é o caso do Unay que, inegavelmente, tirou o poder a Fred pois antes de sair do activo, era onde as pessoas iam para saber dos novidades mais quentes e íntimas dos artistas e não só.
Além disso, agora o telemóvel com câmara e internet tornou-se quase que acessível a todos, daí que factos que antes apenas podiam ser cobertos e revelados por uma parte, agora todos podem.
Daí que, se Fred demorar com uma informação, corre o risco de ter outra pessoa já a falar sobre isso no Facebook, o que tira a sua arma poderosa: fazer as pessoas esperar.
O que notamos agora é que o rei virou um peão, também fica à espera de um escândalo na internet para poder comentar e gerar sensacionalismo em cima disso.