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Músicos empurram a responsabilidade de salvar Valter Artístico aos internautas

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Recentemente, a irmã de Valter Artístico revelou, no programa Show do Fred, que o artista necessita de no mínimo quatro doações de sangue ou dois litros de sangue para dar continuidade ao tratamento após o grave acidente que sofreu.

Essa revelação gerou uma mobilização nas redes sociais, mas também trouxe à tona uma reflexão importante sobre o papel de figuras públicas em campanhas de solidariedade.

A corrente que surgiu nas redes aparenta ser um gesto positivo, mas, ao analisarmos mais profundamente, é difícil ignorar a superficialidade de muitas dessas publicações.

Músicos famosos compartilham a mesma foto e legenda, repetindo textos genéricos que pouco transmitem uma preocupação genuína com a situação crítica de Valter. Em vez de liderarem pelo exemplo, encorajar acções concretas como a ida aos centros de doação, parecem mais interessados em proteger suas próprias imagens, evitando críticas ou o temido “cancelamento”.

Com o alcance e a influência que possuem, músicos e outros artistas poderiam transformar a campanha em algo realmente impactante. Porém, o que se vê, em muitos casos, é uma repetição vazia, sem a humanização que a situação exige. O número de publicações já seria suficiente para alcançar as doações necessárias, mas a falta de envolvimento prático reflete uma desconexão preocupante.

Se autointitulam influenciadores, mas influência requer responsabilidade e exemplo. A força das redes sociais não está apenas em compartilhar uma publicação, mas em mobilizar acções reais. Neste momento, Valter Artístico precisa mais do que palavras, precisa de actos concretos. Que tal liderar pelo exemplo, mostrando aos internautas o verdadeiro significado de solidariedade?

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“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

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O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.

Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.

Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.

Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.

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Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

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Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.

A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.

Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.

Fonte: O Pais

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Virgem Margarida revolta-se no Scala

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O filme de ficção Virgem Margarida será exibido nesta quinta-feira (05) no Cine Teatro Scala, na cidade de Maputo, às 18h.

Com duração de 90 minutos, o filme Virgem Margarida retrata um cenário vivido no pós-independência (1975), em que as prostitutas eram levadas para um campo de reeducação na zona norte do país, concretamente na província de Niassa.

Margarida, uma jovem simples, é enviada por engano para o campo de reeducação, onde enfrenta várias dificuldades.

O filme será exibido no âmbito das comemorações do mês da mulher moçambicana, e Margarida “ilustra” a vida de muitas mulheres que, devido às dificuldades que enfrentam, acabam vendo a prostituição como a solução para seus problemas. O filme foi lançado oficialmente em 2011.

Virgem Margarida é uma obra do cineasta luso-moçambicano Licínio de Azevedo, que já ganhou vários prêmios, incluindo o de Melhor Realizador de Ficção em Los Angeles, com Comboio de Sal e Açúcar.

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