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MultiChoice abre portas do emprego para cineastas moçambicanos formados na Zâmbia

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Um dos objectivos da Incubadora de Talentos da MultiChoice (MTF, sigla em inglês) é garantir que o mercado do cinema e televisão de África tenha cada vez mais talentos formados para contar histórias com evidências africanas.

Este é o caso dos jovens cineastas moçambicanos Genilson Matuca e Dulany Sedemo, graduados da turma 2023, depois de 12 meses aprendendo ferramentas indispensáveis para produções audiovisuais na Zâmbia. 

De volta a Moçambique, os profissionais já ganharam inserção no circuito laboral, ao ser acolhidos por uma estação televisiva moçambicana.

Esta conquista é parte dos esforços da MultiChoiceMoçambique em garantir que a sua academia não se dedique apenas à formação, como também abre oportunidades, através de parcerias locais, para que os seus formados possam ter inclusão profissional.

Neste momento, estão criadas as condições para que todo o exercício iniciado na Academia MTF possa ter continuidade e que, a breve trecho, se efective o maior resultado – contar as histórias autênticas africanas.

Esta oportunidade é uma lufada de ar fresco para os dois artistas, à medida que o mercado do cinema e televisão em Moçambique continua abaixo das expectativas, comparando com cenários internacionais.

Aliás, Genilson Matuca e Dulany Sedemoconcordam que a falta de investimentos no sector é um dos calcanhares de Aquiles, mas apreciam a porta que se abriu’, capaz de elevar as suas criações.

Para os jovens recém-formados, o estágio profissional em exercício é fundamental como porta de entrada em grandes projectos. Por exemplo, Matuca diz ter muitos projectos em desenvolvimento – séries e filmes de curta e longa-metragem –, mas sem produto palpável ainda. Por isso, assume que “o maior objectivo da formação ainda não foi cumprido, mas estamos a trabalhar, em colaboração com as turmas passadas e outros profissionais da área, para a produção destas histórias”.

Já Dulany Sedemo, como roteirista, está a preparar uma telenovela e espera que, a qualquer momento, comece a produção desta e outras histórias. Nessa altura, o jovem diz que irá se sentir a contribuir, efectivamente, para contar histórias autênticas africanas.

“Penso que projectos de formação, como MTF, são um bom contributo para isto acontecer, e, a seguir a isto, precisamos trazer investimentos para a área audiovisual, para além de trabalhar no marketing”, sustenta Matuca, acrescentando que “temos muito potencial e riquezas que, aliados ao cinema ou televisão, podiam ser vendidos de forma natural ao mundo fora”. 

Sedemo partilha da mesma opinião, assegurando que o futuro do cinema em Moçambique é muito promissor.

Ainda assim, os profissionais não descartam a possibilidade de apostar no empreendedorismo, até porque é uma das “habilidades que aprendemos na academia”, onde “tivemos técnicas de comoescrever e fazer apresentações de propostas para criação de uma produtora independente”, conta Matuca, em jeito de conclusão

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“Não existe indústria da moda em Moçambique” – King Levi

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O consultor de moda moçambicano King Levi, fez uma análise crítica sobre os desafios enfrentados pela moda no país, destacando a falta de uma estrutura organizacional como o maior obstáculo.

Segundo ele citado pela revista Ndzila, Moçambique ainda não possui uma indústria de moda devidamente organizada, o que dificulta o crescimento e a profissionalização do setor.

Para Levi, a solução passa por ampliar o acesso a materiais de qualidade, investir em educação especializada e fomentar o apoio financeiro tanto do governo quanto do setor privado. O consultor defende que, sem esses elementos, a moda moçambicana continuará a enfrentar dificuldades para competir no cenário internacional.

Entre as medidas que poderiam transformar o setor, aponta a reativação das fábricas têxteis no país e a criação de uma universidade especializada em moda. Essas iniciativas, segundo Levi, são essenciais para que Moçambique conquiste reconhecimento global e desenvolva uma indústria sustentável e competitiva.

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Paulina Chiziane defende resgate da identidade moçambicana

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Paulina Chiziane defende que a mulher moçambicana deve resgatar suas raízes para preservar sua identidade cultural. Durante uma palestra na Universidade Pedagógica de Maputo, a escritora criticou o uso excessivo de cabelos importados, considerando essa prática uma forma de “auto-colonização” que enfraquece os valores africanos. Para ela, é essencial que as mulheres reconheçam a riqueza da sua própria cultura e parem de se descaracterizar.

A autora de Balada de Amor ao Vento fez um apelo direto às mulheres, destacando a importância do cabelo na história africana. “O cabelo da mulher negra salvou gente, mas vocês acham que ele não presta. Respeitem o vosso cabelo, reconheçam o papel histórico para a libertação humana através do vosso cabelo”, afirmou. Chiziane também incentivou a reflexão sobre como certas escolhas estéticas podem afastar as mulheres de sua verdadeira essência cultural.

Além disso, a escritora ressaltou que a academia tem um papel fundamental na preservação da identidade nacional. Ela encorajou as mulheres a contribuírem para a escrita da história moçambicana, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem suas origens.

Fonte: O Pais

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Virgem Margarida revolta-se no Scala

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O filme de ficção Virgem Margarida será exibido nesta quinta-feira (05) no Cine Teatro Scala, na cidade de Maputo, às 18h.

Com duração de 90 minutos, o filme Virgem Margarida retrata um cenário vivido no pós-independência (1975), em que as prostitutas eram levadas para um campo de reeducação na zona norte do país, concretamente na província de Niassa.

Margarida, uma jovem simples, é enviada por engano para o campo de reeducação, onde enfrenta várias dificuldades.

O filme será exibido no âmbito das comemorações do mês da mulher moçambicana, e Margarida “ilustra” a vida de muitas mulheres que, devido às dificuldades que enfrentam, acabam vendo a prostituição como a solução para seus problemas. O filme foi lançado oficialmente em 2011.

Virgem Margarida é uma obra do cineasta luso-moçambicano Licínio de Azevedo, que já ganhou vários prêmios, incluindo o de Melhor Realizador de Ficção em Los Angeles, com Comboio de Sal e Açúcar.

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