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Morreu Laquino, actor moçambicano
A triste notícia do desaparecimento físico do renomado humorista e actor moçambicano, Laquino Fonseca, abala profundamente a comunidade artística em Moçambique, desde a noite de ontem.
Laquino, que actuou no sucesso “Resgate,” a primeira produção moçambicana a figurar na Netflix, enfrentava sérios problemas de saúde, incluindo uma hérnia umbilical, agravando uma já complicada situação de saúde.
Importa referir que a doença que levou Laquino, não é de hoje, o primeiro diagnóstico público, foi em um momento particularmente desafiador, quando o mercado das artes no país, como em todo o mundo, encontra-se praticamente paralisado devido à pandemia, deixando muitos profissionais artísticos em uma situação financeira crítica.
Laquino iniciou uma corrida contra o tempo, buscando angariar 170 mil meticais (cerca de 1900 euros) para custear o tratamento médico tão necessário. O apoio de colegas artistas e amigos, como o cantor moçambicano Doppaz, foi fundamental.
Laquino Fonseca deixa para trás um legado de contribuições significativas para a indústria cinematográfica e de entretenimento de Moçambique. Sua partida é sentida não apenas como uma perda para a arte moçambicana, mas como um lembrete da necessidade de apoiar os profissionais das artes em tempos difíceis.
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Moçambique reafirma sua força artística no ACCES 2025 em Pretória
Moçambique voltou a afirmar a sua presença no panorama cultural africano ao participar no ACCES 2025, o maior encontro da indústria musical do continente, organizado pela Fundação Music In Africa. O evento decorreu entre os dias 30 de Outubro e 1 de Novembro, em Pretória, África do Sul, com actividades realizadas no Anfiteatro da Universidade de Pretória, Propaganda Pretoria e 012 Central.
A edição deste ano contou com 14 painéis de debate, 20 performances artísticas, 10 expositores e várias sessões de networking, centradas em temas como distribuição digital, novas tecnologias e internacionalização da música africana.
Moçambique esteve representado sob a liderança da Khuzula, entidade responsável pela comitiva nacional, composta por Xixel Langa, Augusto Muetanhane (Banda Kassimbos – Niassa), Horácio Bande (Timbila Groove – Inhambane) e a Banda Marrove (Nampula). O grupo destacou-se no segundo dia do evento, com uma actuação energética e aclamada, apresentando um repertório autoral que combinou tradição e contemporaneidade, revelando a diversidade cultural moçambicana.
A participação enquadrou-se no Programa de Incubação Artística, uma iniciativa da Khuzula, financiada pelo Fundo Création Africa – Moçambique, da Embaixada de França em Moçambique, em colaboração com o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) e implementada pela XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos. A primeira edição do programa seleccionou cinco bandas: Marrove, Groove Land e Marimba (Nampula), Os Kassimbos (Niassa) e Timbila Groove (Inhambane), oferecendo formação, produção musical e audiovisual, mentoria e estratégias de divulgação.
Durante os três dias de conferência, especialistas e artistas de vários continentes debateram temas como “Exportação, Mobilidade, Direitos e Mercado Global”, modelos de exportação da música africana, inovação na economia independente e criação de ecossistemas sustentáveis para o sector da música ao vivo. Nas discussões, foi destacada a necessidade de fortalecer as plataformas africanas, a mobilidade artística e o conhecimento sobre direitos de autor, ainda desafios persistentes no continente.
O ACCES 2025 contou ainda com a presença de artistas de renome, entre os quais Focalistic, Kekelingo, Jabulile Majola, Zoë Modiga (África do Sul), Njoki Karu (Quénia), Boukuru (Ruanda), Mwendamberi (Zimbabwe), Frida Amani (Tanzânia), Sebina (Botswana) e Cláudio Rabe (Madagáscar).
Com esta participação, Moçambique reafirma a sua capacidade criativa, talento e identidade cultural, demonstrando que o país está pronto para ocupar novos espaços nos mercados internacionais. O sucesso da delegação moçambicana no ACCES 2025 reforça que projectos estruturados, como o Programa de Incubação Artística, são essenciais para o avanço da profissionalização, exportação e circulação global da música moçambicana.
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MC Roger acordou e quer lançar música de verão
O conceituado artista moçambicano MC Roger anunciou recentemente nas suas redes sociais que está a preparar o lançamento de uma nova faixa-verão, em colaboração com Yola Reis e Mito Chocolatinho.
Este single surge como parte da sua habitual estratégia de marcar a estação quente.
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K9 roubou Rainha da Sucata dos New Joint para cuidar melhor
Durante a sua recente participação no Podcast Vision Cast, o rapper moçambicano K9 revelou um detalhe curioso sobre a trajectória da artista Rainha da Sucata.
Segundo K9, a cantora chegou a integrar a New Joint, mas acabou por sair após ele perceber que o grupo “ainda não estava a dar a devida atenção a aquele talento”.
O artista contou que decidiu retirá-la do grupo para orientá-la de forma mais próxima, acreditando no seu potencial artístico.