Cultura
“Kuga Munu” a nova aposta do Maningue Magic
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A Maningue Magic, canal de televisão moçambicano que se dedica na promoção de conteúdo local de alta qualidade, apresentou no Domingo 7 de Maio, a sua nova aposta de série dramática “Kuga Munu” que em português significa “comer alguém”.
A escolha do nove fora da caixa, tem relação com a promessa da série, ser emocionante misturando mistério, drama e tradições culturais, ambientada no contexto da moderna de Maputo.
Kuga Munu explora as vidas de três personagens principais: o Professor Lhupela Suthu, apaixonado pela história e cultura bantu que está em missão para descobrir a verdade por trás dos mistérios da vida; Kayana, uma dedicada estudante de antropologia que é profundamente apaixonada pela matéria; e Luna, uma jovem cuja busca por justiça a leva a desvendar crimes complexos.
A série é produzida pela Afrocinemakers, e seus criadores fizeram muito para incorporar temas e valores tradicionais moçambicanos na história, dando ao público uma visão única do rico patrimônio cultural do país.
Kuga Munu é uma refrescante saída dos dramas típicos no estilo ocidental que dominam as telas de televisão. Por conta dessa fuga apresentam medos e desafios universais através da lente africana, mostrando ao mundo que Moçambique, tem sua maneira única de abordar e lidar com problemas.
A série está passará todos os domingos às 20h30 no canal Maningue Magic que na DStv ocupa a posição 503 e GOtv Max Canal 8.
Kuga Munu é mais um exemplo de como a indústria de cinema e televisão moçambicana está progredindo na criação de conteúdo atraente que reflecte a cultura e os valores locais. É um testemunho do talento e da criatividade de cineastas, actores e equipes de produção moçambicanos e um passo adiante na promoção do entretenimento criado no país.
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Cultura
Sebastião Coana e Malenga Machel desenham fardamento dos atletas moçambicanos para os Jogos Olímpicos de Paris
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Sebastião Coana, artista plástico moçambicano, anunciou em sua página no Facebook que teve a honra de colaborar com Malenga Machel na criação do fardamento dos atletas moçambicanos para o desfile de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris.
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As roupas desenhadas combinam um toque artístico único com a identidade cultural nacional, visando representar de maneira autêntica e vibrante cada atleta moçambicano.
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Além disso, o projecto envolveu jovens costureiros de diversos bairros locais, promovendo a inclusão e proporcionando uma oportunidade valiosa para que esses jovens contribuíssem para a criação de cada peça.
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Esta iniciativa recebeu o apoio da MachelFidus, uma organização que trabalha em conjunto com o Comité Olímpico de Moçambique para assegurar que os atletas estejam bem representados e prontos para o evento.
Cultura
Cultivarte abre espaço para apoiar empreendedores na Beira e Nampula
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A partir de hoje, aspirantes a empreendedores criativos têm a oportunidade de transformar suas ideias em realidade com o Bootcamp Activ’Arte.
As inscrições estão abertas para dois locais imperdíveis: na Cidade da Beira, de 18 de julho a 11 de agosto, e em Nampula, de 18 de julho a 1 de setembro.
O Bootcamp Activ’Arte, parte integrante do projeto “CULTIV’ARTE – Fortalecimento do setor das Indústrias Culturais e Criativas em Moçambique”, visa não apenas inspirar, mas também equipar participantes com habilidades essenciais para o sucesso nos negócios criativos.
Financiado pela União Europeia e executado pela Expertise France em colaboração com o Ministério da Cultura e Turismo, Centro Cultural Franco-Moçambicano e ideialab, o programa busca ampliar a contribuição do setor cultural para o desenvolvimento social e econômico.
Os participantes do Bootcamp terão a oportunidade de desenvolver suas ideias de negócio, compreender a cadeia de valor, aprimorar habilidades de comunicação e networking, além de preparar e apresentar pitches convincentes. Este é um passo crucial para aqueles que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar no dinâmico setor das indústrias culturais e criativas.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas online: para a Cidade da Beira através do link https://bit.ly/ActivArte_Beira e para Nampula através de https://bit.ly/ActivArte_Nampula.
Os interessados são encorajados a se inscrever o mais rápido possível para garantir seu lugar neste programa transformador.
Cultura
Mia Couto vence Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca
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O escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE) pelo livro «Compêndio para desenterrar nuvens», publicado em 2023. O anúncio foi feito esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Escritores.
O livro «Compêndio para desenterrar nuvens» é constituída por 22 histórias que abordam vidas um povo resiliente, um olhar a um país através das suas gentes mais humildes, mas que fazem do seu dia-a-dia constantes momentos de superação. A guerra, a fome, as desigualdades e ainda a realidade das mulheres nesse contexto.
Um livro cuja linha que coze as estórias procura “devolver a dignidade a quem não espera ajuda, a quem não precisa de ser salvo, porque salva-se a si próprio, todos os dias”, nas palavras de Mia Couto.
O júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, destacou, sobre a obra, a forma como Mia Couto, “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas”.
A obra é distinguida em Portugal onde foi editada pela Caminho. Em Moçambique o livro foi publicado pela Fundação Fernando Leite Couto.
O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023 pela Associação Portuguesa de Escritores, e patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português.