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Cultura

Kloro Killa cantou a “Revolução” no Museu da Mafalala

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Kloro cantou e apresentou a nova cultura no Museu da Mafalala

O rapper moçambicano de intervenção pessoal Kloro Killa subiu ao palco do Museu da Mafalala para a apresentação oficial do seu segundo álbum de originais “Revolução Cultural”, no dia 05 do mês em curso, pelas 18 horas.

Depois de um leque de eventos, inseridos no programa Running From The Urbe, que tem por objectivo aproximar as pessoas dos bairros da periferia, como é o caso da Mafalala. Quando o relógio marcou 18 horas, as pessoas chegavam em massa e a banda posicionava-se para começar a “Revolução Cultural” proposta por Kloro.

Kloro cantou e apresentou a nova cultura no Museu da Mafalala

Um ano de espera para apresentar o álbum e cantar com o público, a ansiedade tomava conta do lugar, assim como de Kloro, que cheio de atitude artística fez-se ao palco, e foi recebido por gritos calorosos de alegria e vénias.

Como já tinha falado a Xigubo, antes da realização do Show, aquele momento marcava mais um passo na sua carreira caminho ao sucesso e o partilhar com as pessoas que sempre deram apoio, é um factor positivo e motivador.

Kloro cantou e apresentou a nova cultura no Museu da Mafalala

Com a banda a tocar ao ritmo, Kloro cantava suas músicas e partilhava o mesmo sentimento que os espectadores, num evento que contou com convidados especiais como o radialista Helder Malele, o escultor moçambicano Gonçalo Mabunda, dentre outros. O rapper Konfuzo 412, Regina dos Santos da Banda Gran’mah, Sodoma e Walter Nascimento subiram ao palco para celebrar aquele feito que teve o seu término pelas 20 horas, sendo sucedido por um Groove aberto até às 23h.

Kloro cantou e apresentou a nova cultura no Museu da Mafalala

A apresentação deste álbum, é o início das actividades do projecto Running From The Urbe, e Kloro é uma das caras. Como forma de dar continuidade a promoção, o rapper perspectiva lançar pelo menos 5 vídeos das 12 faixas que compõem o álbum. Sendo que até então o “Show na Maife”, é o primeiro single do álbum com vídeo já disponível.

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“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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Cultura

TP50 presta-se tributo com o espetáculo “Agora Somos Nós”

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O colectivo TP50 regressa à sala grande do Centro Cultural Franco – Moçambicano, no próximo dia 20 de setembro, às 20 horas, para prestar tributo aos constituintes do seu próprio grupo. Intitulado “Agora Somos Nós”, o espectáculo apresenta obras dos integrantes do TP50 através da música, dança, teatro, imagem e poesia e vai reunir cerca de 80 artistas em palco.

Durante 17 anos, o TP50 apresentou tributos a grandes artistas cuja obra e postura julgam ser importante evocar. Tratou-se, sobretudo, da utilização de modelos de criação artística e de cidadania, como exemplos de obras e comportamentos humanistas e socialmente exemplares dentro de um quadro de advocacia dos valores morais socialmente úteis.

“Este processo foi tornado possível por dezenas de artistas, técnicos e produtores que se entregaram com devoção às realizações, construindo um movimento que foi publicamente reconhecido de elevada utilidade pública e artística”, recorda António Prista, o líder dos TP50.

De acordo com a mesma fonte, o mérito do sucesso do TP50 deve-se à dedicação e crescimento destes jovens que hoje se tornaram artistas de qualidade e cujo percurso constitui também um exemplo a disseminar. “O show Agora Somos Nós, é sobretudo um tributo a estes jovens que, pelo seu esforço e dedicação, se tornaram artistas que realizam obras de elevada qualidade e significado e que importa usar como exemplo”, acrescenta Prista.

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Cultura

Jovem cria jogo infantil LEKITA para desenvolvimento saudável e seguro das crianças

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No seu compromisso e envolvimento na causa do bem-estar das crianças, a jovem moçambicana e Assistente de Protecção à Criança e Gestão de Casos, Djeci Sambane, de 22 anos de idade, natural da Manhiça (província de Maputo), criou o jogo designado Lekita, a ser lançado no dia 20 de Setembro.

Trata-se de um jogo composto por 20 cartões ilustrativos, cada um apresentando diferentes comportamentos. Com a ajuda do cuidador e educador, as crianças poderão identificar quais comportamentos são seguros e quais não são, garantindo assim uma elevada consciencialização sobre situações perigosas e como agir correctamente.

A criação do jogo teve início em Julho de 2024, motivada pela percepção da jovem sobre as dificuldades de comunicação das crianças com os pais ou educadores acerca de algumas questões, como toques em certas partes do corpo e conversas indesejadas com terceiros, o que resulta na falta de suporte necessário para reconhecer e reagir adequadamente a situações indesejadas.

“Como forma de ajudar as crianças, criei este projecto para permitir que, através do jogo e da brincadeira, as crianças se tornem mais conscientes, confiantes, saibam tomar decisões assertivas e lidar com as situações do dia-a-dia”, afirma Djeci Sambane.

O jogo Lekita insere-se no projecto com o mesmo nome, sob o lema: educar, proteger e educar brincando. A ambição da jovem é que, através deste, surjam mais iniciativas que promovam o bem-estar das crianças.

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