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Kamané diz que os moçambicanos não valorizam artistas nacionais

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kamane

Há dias o cantor e mestre de cerimónias (MC) Carlos Manuel Hama ou simplesmente Kamané Kamas, surpreendeu ao público com sua nova música intitulada “Valor Nacional” que mereceu sua estreia no programa Btaidas, Tv Sucesso.

Uma música que merece atenção de todos ,pois, abre um espaço de refelexão e crítica para os ouvintes e a sociedade no geral pela mensagem que sobrecarrega. O artista aborda o que há anos vem sendo discutido desde aos meios de comunicação até a classe artística através de música, literatura, teatro e outras formas de manifestações artísticas, no que respeita a valorização dos artista local e o consumo nacional.

Kamané, como os outros entende o artista nacional ainda vive de migalhas deixadas pelo estrangeiro que vem carregar o dinheiro para o seu país. Enquanto não valorizar-se a nossa arte, o esforço e tempo empreendido somentente irá beneficiar os músicos de fora. “Não valorizamos o que é nosso. Fazemos tanto esforço para ver o estrangeiro em Moçambique. Isso é regar e não colher. Plantar e não comer. Nascer para morrer ou viver em prol do outro ”.

O seu desabafo não se limitou simplesmente a classe artística, numa altura que o labe-botismo e a prostituição tornaram-se a forma fácil de viver, Kamané, recohece que o país não está de mal a pior: “Ontem Moçambique era nação, hoje tornou-se babilonia a rainha da prostituição”
Em linhas gerais o Lider Supremo, faz crítica aos problemas do país sobretudo a valorização dos artistas nacionais que ainda dançam a música dos angolanos e Sul Africanos. Hama responsabilizou a todos actores sociais que historicamente foram instruidas a consumir valorizar tudo que é de fora.

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Tamyris Moiane já fala Changana

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Tamyris Moiane

Recentemente, a cantora moçambicana Tamyris Moiane foi alvo de críticas por parte de seus seguidores e internautas devido à sua falta de compreensão sobre a letra de sua música “Lirandza”, recém-lançada.

Os críticos apontaram que ela possui conhecimento do Changana, mas, como muitos outros, aparentava não saber apenas para manter uma imagem de classe, já que algumas pessoas acreditam que falar línguas nacionais é algo vergonhoso.

Posteriormente, de acordo com informações do portal Moz Anima, Tamyris abordou o assunto em um programa de televisão, afirmando estar no processo de aprendizagem da língua, porém ainda sem domínio completo, numa tentativa de mostrar seu compromisso em aprender e se redimir da situação.

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Livro de Mia Couto entre os 100 romances africanos mais notáveis de 2023

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Mia Couto,novo livro

O romance “O Bebedor de Horizontes”, de Mia Couto, assegurou seu lugar entre os 100 melhores romances em língua inglesa escritos por autores africanos em 2023, conforme seleccionado pela Brittle Paper, uma revista online especializada em literatura africana. O livro, o último volume da trilogia “As Areias do Imperador”, junta-se à lista de obras literárias notáveis neste prestigiado rol.

Publicada em Fevereiro deste ano pela editora norte-americana Farrar Strauss and Giroux, a versão em inglês de “Bebedor de Horizontes” continua a atrair atenção globalmente. A narrativa, conforme descrita pelo próprio Mia Couto, mergulha na tragédia pessoal de um homem subitamente submetido à deportação, experimentando um profundo sentimento de exílio e solidão, daí a metáfora de ser um ‘bebedor de horizontes’, já que sua paisagem se limita a um horizonte invariável em direção ao mar.

A significância da inclusão de Mia Couto nesta prestigiada lista ressoa profundamente em sua ilustre carreira. O autor, previamente honrado com prémios como o renomado Prémio Camões e o Prémio de Literatura José Craveirinha, continua a receber reconhecimento por suas contribuições literárias.

A Brittle Paper, responsável por essa selecção, é elogiada pelo New York Times como um palco global para a exposição de escritores africanos ao longo das últimas duas décadas. Dirigida pela académica nigeriana Ainehi Edoro, professora de literatura na Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, a revista tem sido fundamental na promoção das vozes literárias africanas em todo o mundo.

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Por falar muito, Hot Blaze e odiado pelos apresentadores de Tv

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O músico moçambicano Hot Blaze encontrou-se no centro de uma polémica após expressar suas opiniões sobre o sensacionalismo na televisão, gerando reacções controversas entre artistas e apresentadores.

 Enquanto Hot Blaze tentava fazer uma crítica construtiva ao excesso de sensacionalismo, suas palavras foram interpretadas de maneiras diversas, provocando respostas indirectas de alguns membros da indústria do entretenimento. O apresentador Lloyd Froy, por exemplo, não perdeu a oportunidade de transformar as declarações de Hot Blaze em memes, ridicularizando o rapper de forma satírica.

Enquanto Fred Jossias e Puto Aires, o chamam de ingrato e o acusam de ter ares de estrela, uma vez que este encheu um campo, apenas com músicos moçambicanos, algo que ainda não tinha sido feito em Moçambique.

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