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Jimmy Dludlu e Carlitos Gove celebram suas raízes - Xigubo
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Cultura

Jimmy Dludlu e Carlitos Gove celebram suas raízes

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Jimmy Dludlu e Carlitos Gove celebram suas raízes

Jimmy Dludlu e Carlitos Gove dois músicos moçambicanos considerados génios da música e cultura moçambicana, por conta da sua criatividade, celebram suas raizes através do concerto “Celebrando Lhamankulu”, a ser realizado na sala grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano, no dia 19 de Agosto.

No concerto “Celebrando Lhamankulu”, Jimmy Dludlu e Carlos Gove brindar ao público presente, com as inolvidáveis sequências dos seus acordes inspirados, e com a genialidade dos seus arranjos, trazendo consigo o calor das ruas quentes de Lhamankulu, com a promessa de uma noite memorável.

O concerto que segundo o comunicado tornando público pelo Centro Cultural citado neste artigo, promete ser impar, uma vez que os artistas irão conciliar a tradição com a modernidade e colocar o público ao rubro, “no delírio das sonoridades mais cativantes da melhor música do mundo”, através do elo de amizade de longa data que existe nos dois imbondeiros que emergiram das profundezas de Lhamankulu, para Moçambique, para África e para o mundo.

“São dois patrimónios vivos da nossa cultura, dois génios que compõem música com excepcional criatividade e rara intuição, amigos de longas décadas de vivência e convivência, com enorme aclamação da crítica e infinita legião  de fãs”

Tanto Jimmy Dludlu como Carlitos Gove, estas lendas vivas da música Moçambicana, far-se-ão acompanhar por bandas jovens, pois ambos estão apostados em deixar um legado de luz para o futuro, para que o brilho da música moçambicana de qualidade exponencial perdure no seio das gerações vindouras.

Depois do sucesso dos últimos álbuns “History in the Flame” de Jimmy Dludlu e “Massone” de  Carlitos  Gove, cresceu vertiginosamente  o desejo irresistível  de   saborear, ao vivo , as  delícias  musicais destes ícones da música moçambicana. A entrada para este concerto, e paga ao preço de 750 Meticais.

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Cultura

Énia Lipanga participa do III congresso de direitos humanos e povos originários em Brasil 

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Énia Lipanga, poetisa e activista social de Moçambique, viaja mais uma vez para o Brasil como uma das vozes convidadas para o III Congresso de Direitos Humanos e Povos Originários, que acontece em Boa Vista, nos dias 21 e 22 de novembro de 2024. 

No evento, Lipanga une sua perspectiva literária à luta pelos direitos humanos e pela valorização das culturas indígenas, participando no painel “Educação de Minorias” com uma palestra sobre “A liberdade feminina em poesias”.

Com profunda sensibilidade, Lipanga olha a poesia como uma poderosa ferramenta de resistência e expressão. “A liberdade é não apenas um direito, mas uma prática cotidiana de resistência e expressão,” afirma.

Para ela, a poesia abre um espaço essencial para “explorar as dores e as alegrias da luta feminina,” permitindo que mulheres de todas as origens reescrevam suas histórias e “rompam silêncios”. Sua palestra é uma reflexão sobre como a literatura pode transformar o entendimento sobre igualdade e autoconhecimento, em um caminho marcado pela resiliência.

A presença de Lipanga no congresso também é uma oportunidade de ampliar o diálogo entre a literatura moçambicana e o movimento pelos direitos das mulheres. Inspirada pelas obras de figuras icônicas de Moçambique, como Lília Momplé e Noémia de Sousa, Lipanga espera levar à audiência brasileira o contexto histórico e cultural da luta por liberdade em seu país. 

“Quero resgatar essas vozes para que a audiência compreenda que a busca pela liberdade em Moçambique tem raízes antigas e marcantes,” declarou.

Ainda embalada pela energia de sua recente digressão “Composta de Ti(s)” pelo Brasil, onde ministrou palestras e participou de saraus em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, Lipanga destacou o impacto dessa conexão intercultural. “Foi uma jornada transformadora, cheia de encontros e trocas que refletem a minha própria história.”

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Cultura

Embaixador do Turismo em Moçambique visita Bazaruto e diz que  é preciso valorizar o que é nosso

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No último sábado, 28 de setembro, o músico e produtor DJ Ardiles, embaixador do turismo em Moçambique, visitou o arquipélago de Bazaruto, na província de Inhambane, onde ficou encantado com o  potencial turístico desta região e saiu com mais certeza de que é preciso valorizar o que é nosso.

Como embaixador de turismo do país, DJ Ardiles acredita que este paraíso devia ser mais explorado pelos moçambicanos e convida a todos a visitarem, porque é do nosso país e devemos sentir orgulho do mesmo. Por isso, o músico pretende continuar a fazer o seu papel de promover este e outros locais turísticos de modo com que todos tenham acesso à informação, conheçam e possam visitar. Na sua visão, valorizar o que é nosso vai desde consumir produtos locais e divulgá-los até tornarem-se comerciais.

Conhecido pelas suas praias de areia branca, águas cristalinas e uma rica vida marinha, Bazaruto é um  destino ideal para mergulho, snorkeling e passeios de barco. Os recifes de corais que cercam as ilhas são lar de uma variedade de espécies marinhas, incluindo peixes coloridos, tartarugas e até golfinhos. Ao visitar este local, DJ Ardiles também reflectiu sobre a importância de se continuar a preservar as diversas espécies marinhas da nossa costa e encorajou o Governo a continuar com o trabalho que tem feito para a conservação das mesmas, assim como o público em geral a fazer a sua parte.

Além das suas belezas naturais, o arquipélago também possui uma rica herança cultural. A interacção com as comunidades locais permite aos visitantes conhecer tradições, a gastronomia e a hospitalidade característica da região.

Segundo DJ Ardiles, o desenvolvimento sustentável do turismo em Bazaruto é crucial para preservar este paraíso, por isso, incentiva também investimentos em infra-estruturas que respeitem o meio ambiente e promovam a conservação dos ecossistemas.

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Fast Food

“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

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Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

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