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Internautas questionam influência dos influencers

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Nos últimos tempos, temos assistido a uma crescente discussão nas redes sociais sobre o papel dos influenciadores digitais e suas posturas em contextos sociopolíticos delicados. Um dos pontos que mais tem gerado polêmica é a atitude de alguns influenciadores durante períodos eleitorais, quando muitos decidiram apoiar abertamente partidos que são rejeitados pela maioria do público, ou pelo menos por uma parcela significativa de internautas.
Esse tipo de posicionamento tem sido criticado, principalmente quando tais figuras voltam a intervir em questões sensíveis, como o recente assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe.
Ao analisarmos esse fenômeno, podemos identificar uma tendência preocupante: a crescente desconfiança em relação aos influenciadores, que piora pela sua aparente falta de consistência ética. Durante campanhas eleitorais, muitos influenciadores actuaram como autênticos porta-vozes de partidos, transmitindo mensagens políticas, mas nem sempre de forma imparcial e fundamentada.
Quando um influenciador com grande audiência se associa a um partido rejeitado, o público não apenas sente-se traído, como também questiona a autenticidade de sua opinião. As redes sociais, terreno fértil para o debate, acabam funcionando como amplificadoras dessas frustrações.
Agora, com os trágicos eventos relacionados à morte de Elvino Dias e Paulo Guambe, temos visto uma nova onda de indignação por parte dos internautas. A reação do público, em muitos casos, tem sido ainda mais feroz. Isso se deve, em parte, à falta de resposta clara e rápida por parte de muitos influenciadores que, em momentos anteriores, estiveram tão presentes em pautas eleitorais. Para alguns seguidores, é desconcertante ver esses mesmos influenciadores, que outrora se mostraram tão engajados politicamente, optarem por um distanciamento em momentos cruciais de crise social.
Um caso emblemático é o de Mr. Bow, tentou comentar o assunto e acabou por sofrer represálias online. A repercussão negativa demonstra como o público se encontra dividido: por um lado, há aqueles que esperam uma posição firme e solidária dos influenciadores, mas, por outro lado, existe um sentimento de que esses mesmos influenciadores perderam sua legitimidade para falar de assuntos tão delicados.
A dificuldade de lidar com tais temas é tamanha que muitos, como Lloyd Froy e Percella, foram forçados a apagar suas publicações. O caso de Percella é ainda mais simbólico, pois sua tentativa de expressar luto foi interpretada por alguns como um acto de desrespeito ou deboche, o que reflete o clima de desconfiança que paira sobre esses influenciadores.
Essa situação levanta questões essenciais sobre o papel dos influenciadores digitais na sociedade actual, uma vez que essa não é a primeira vez que os mesmos passam por isso, durante a morte de Azagaia, o mesmo cenário repetiu-se. Até que ponto essas figuras, com milhões de seguidores, devem ser responsabilizadas pelo que dizem ou pelo que escolhem não dizer? Quando um influenciador opta por apoiar um partido durante uma eleição, isso pode ser visto como um reflexo genuíno de suas crenças pessoais, ou é apenas uma estratégia de autopromoção? E, se for o segundo caso, qual o limite ético desse tipo de comportamento?
O que estamos a testemunhar é um processo de desgaste da imagem dos influenciadores digitais. Aqueles que, em tempos de campanha eleitoral, não se posicionaram de forma coerente com os interesses da maioria, agora enfrentam uma severa reação do público, que os vê como parte do problema e não como aliados na busca por justiça social. Isso demonstra que o papel do influenciador vai muito além de partilhar conteúdos. Em tempos de crise, a sociedade espera mais responsabilidade e sensibilidade por parte dessas figuras.
Ao final, a questão central é: como esses influenciadores devem se comportar daqui em diante? A crise de credibilidade que enfrentam pode ser um ponto de inflexão para que eles repensem suas posturas e busquem reconquistar a confiança do público. Mas, para que isso aconteça, será necessário que reconheçam seus erros e adoptem uma abordagem mais ética e transparente em relação às suas influências, especialmente quando se trata de assuntos tão sérios quanto as vidas humanas e os direitos civis.
Os internautas que criticam esses influenciadores têm razão em se indignar, afinal, figuras públicas têm uma responsabilidade social. Quando essa responsabilidade é ignorada ou subvertida em prol de interesses próprios ou de terceiros, o público reage, e com razão. O desafio agora é encontrar um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a necessidade de coerência moral, algo que, em tempos tão polarizados, parece mais urgente do que nunca.

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Franco-Moçambicano recebe “Moçambique 50 Anos”

A celebração dos 50 anos de independência de Moçambique vai ganhar forma artística esta sexta-feira, 17 de Outubro, com o espectáculo “Moçambique 50 Anos”, a partir das 20h00, na Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
Promovido pelo coletivo TP50, o evento propõe uma narrativa emotiva da trajetória do país, reunindo cerca de 50 artistas em palco para revisitar momentos-chave desde a luta pela libertação até os desafios contemporâneos.
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Kloro e Os Suspeitos do Costume sobem ao Mar à Vista

A boa música moçambicana volta a marcar presença no Mar à Vista, com o concerto de Kloro e Os Suspeitos do Costume, marcado para o dia 19 de Outubro, a partir das 14h00.
O evento, intitulado “CTRL SHIFT”, promete uma tarde vibrante, com muita energia e sonoridades autênticas, num ambiente descontraído junto ao mar.
O espectáculo terá lugar na Avenida Marginal, Jardim Centenário, nº 1251, 1º andar, e conta com uma entrada de 500 meticais, com consumo mínimo obrigatório.
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A alegria do Jazz está de volta pela 6ª vez

O ritmo animado do jazz volta a embalar os corações dos amantes da boa música na 6ª edição do Acácia Jazz, marcada para o dia 29 de Novembro, no Centro Cultural Moçambique e China, a partir das 18h00.
O evento, que já se tornou um dos momentos mais aguardados do calendário cultural moçambicano, promete mais uma noite de harmonia, improviso e emoção.
Produzido pelo Standard Bank Moçambique, o Acácia Jazz mantém a tradição de celebrar o talento e a criatividade através de sonoridades que misturam o jazz contemporâneo e influências locais.