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Internautas iniciam mais uma onda de cancelamentos

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Influenciadores nao influenciam nada

Uma onda de cancelamentos tem varrido as redes sociais em Moçambique, à medida que internautas expressam sua insatisfação com artistas e influenciadores que não compartilham das mesmas ideias políticas que seu público-alvo.

A situação teve início quando alguns desses artistas declararam publicamente seu apoio a um partido em detrimento de outro, uma atitude que desapontou muitos de seus seguidores, levando-os a iniciar um movimento de cancelamento. O fenômeno tem feito alguns desses influenciadores repensarem suas escolhas em busca de apoio financeiro, à medida que enfrentam a pressão de seus públicos descontentes.

Essa onda de cancelamentos ilustra o crescente papel das redes sociais como uma arena de influência política e social em Moçambique. Muitos artistas e influenciadores, que tradicionalmente exerciam grande poder de persuasão, agora enfrentam um dilema ao se alinharem publicamente com partidos políticos, pois isso pode alienar parte de sua audiência. 

Como resultado, alguns estão reconsiderando suas posições políticas e a maneira como se envolvem com questões partidárias, a fim de manter o apoio de seus seguidores e preservar sua reputação online.

Embora esse fenômeno tenha gerado debates e reflexões sobre a responsabilidade social dos influenciadores, também destaca a importância do engajamento político e do alinhamento de valores entre as personalidades públicas e seu público.

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Turismo de luxo em África quase nunca beneficia os africanos, diz estudo

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Um estudo da Universidade de Manchester conclui que o turismo de luxo em África, muitas vezes vendido como motor de desenvolvimento, quase não traz ganhos para os habitantes locais.

Publicado na African Studies Review, o trabalho aponta que resorts “all-inclusive” e eco-lodges estrangeiros isolam turistas das comunidades, criam poucos empregos e concentram lucros em empresas de fora ou numa pequena elite.

Segundo a Reuters, os empregos gerados são mal pagos e a maior parte do dinheiro acaba repatriado. O Público acrescenta que este modelo reforça desigualdades e já provocou tensões no Quénia e na Tanzânia, onde comunidades denunciam perda de terras e exclusão de áreas naturais.

Os investigadores alertam que, sem mudanças, o turismo de luxo não cumprirá a promessa de desenvolvimento sustentável. O caminho, defendem, passa por fortalecer o turismo comunitário e iniciativas locais que garantam benefícios reais para os africanos.

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Killua Rafael nega que anda armado

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Killua Rafael lança “Nitaku Lwela”

O músico moçambicano Killua Rafael foi recentemente interpelado pela polícia, após alegações de que estaria armado, segundo informações divulgadas pelo Show do Fred.

Em entrevista ao mesmo programa, Killua garantiu que não estava armado. No entanto, a polícia encontrou documentos relacionados à arma e decidiu levar o artista, juntamente com um amigo, à esquadra para verificar a legalidade do material.

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Ídio Chichava leva Vagabundus ao CCFM

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O Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM) acolhe, na Sexta-feira, 22 de  Agosto, às 18h30, na Sala Grande, a performance Vagabundus, criação do  coreógrafo moçambicano Ídio Chichava, recentemente distinguido com o  prestigiado Salavisa European Dance Award 2024

Em cena,13 intérpretes dançam e cantam, sem interrupção, canções antigas e  actuais de Moçambique, entrelaçadas com motivos gospel e barrocos. Numa  entrega intensa, expõem as suas almas e mostram que, quando estamos juntos,  conseguimos ir além do nosso próprio potencial.

O espectáculo dispensa cenários,  trajes elaborados ou efeitos de luz: a única decoração são os pertences e objectos  pessoais que cada intérprete guarda como recordações. Os passos e movimentos  rituais, inspirados nas tradições Makonde, encadeiam-se numa narrativa sobre a  vida como uma jornada de encontro, pertença e ligação a um grupo, um  colectivo, uma comunidade. 

Vagabundus já passou por importantes palcos internacionais em cidades como  Hannover, São Paulo, Porto, Valência, Sevilha, Madrid, Praga e Atenas. Depois de  Maputo, digressão continua em festivais e teatros de referência, como a Biennale  de Lyon, na França, entre outros palcos internacionais. Uma oportunidade única  para ver, ao vivo, a performance que tem levado a cultura moçambicana a brilhar  nos palcos do mundo! 

Cientes da importância cultural e social deste evento, convidamos os órgãos de  comunicação social a estarem presentes e a cobrirem este momento especial. 

SOBRE O ARTISTA 

Ídio Chichava é bailarino, coreógrafo e director artístico moçambicano. Após uma  longa carreira em França, onde integrou a companhia Kubilai Khan Investigations, regressou a Maputo e fundou a companhia Converge+, dedicada à promoção do  intercâmbio criativo e à dança para comunidades. 

É curador assistente da plataforma multidisciplinar KINANI e um dos produtores do  Festival de Música Tradicional Raíz, ambos espaços fundamentais para a  valorização e promoção das artes contemporâneas e tradicionais em  Moçambique.

Para além destes, Chichava está envolvido em diversos outros  projectos culturais locais, reforçando o seu compromisso com a cena artística  moçambicana. 

Em 2024, foi distinguido com o prestigiado Salavisa European Dance Award, da  Fundação Calouste Gulbenkian, reconhecimento da sua abordagem inovadora e  do seu profundo vínculo à cultura moçambicana, levando a sua arte a palcos  internacionais.

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