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Hélio Beatz: Não deixa tua dama viajar com primos de Bilene

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Quando o feriado aproxima-se, e calha com o fim-de-semana, é hora de vermos um espetáculo de criatividade e engenhosidade que rivaliza com qualquer roteiro de novela. Sim, meus amigos, estamos falar da épica saga de “Vou a Bilene com meus primos amor”, uma frase tão repetida que chega a confundir-se com um “Olá”.
Na ensolarada Cidade e Província de Maputo, a história repete-se inúmeras vezes. Os moçambicanos, ansiosos por escapar da rotina, organizam expedições para Ponta de Ouro ou Bilene. No entanto, nem todos conseguem financiar esse passeio. É aí que entra a criatividade das princesas que, em sua busca por entretenimento extra, elaboram histórias que superam os o seriados da Netflix ou daqueles que procuram por pretendentes no Date My Family.
Porém, Hélio Beatz, músico e produtor moçambicano, não aceita que os homens sejam enganados a sua frente e alerta sobre a existência de primos fictícios que nunca foram vistos, mas que parecem ser mais comuns do que mosquitos no verão. Para avisar a todos que já ouviram a justificação aqui mencionada, Hélio Beatz, criou a música “Primo de Bilene”, que faz parte de seu último trabalho, “Pandza do Futuro Vol 2”, canta ao lado de Tykid e Black Carter, e alerta para que os manos não deixem as damas partirem para Bilene com os primos, porque não há primos envolvidos nessa equação, mas sim amantes e ou “Shugas Dadys”.
“É tudo máfia, que a sua dama vai para Bilas com os primos”, canta Helio Beatz, deixando um conselho.
Tudo isso acontece num beat onde elementos tradicionais moçambicanos misturam-se com influências contemporâneas e brasileiras.
Então, meus amigos, da próxima vez que sua dama mencionar um suposto primo de Bilene, lembre-se das sábias palavras de Hélio Beatz e não deixe sua dama viajar com primos.

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BDPALOP lança obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda

A iniciativa Banda Desenhada nos PALOP (BDPALOP) vai fazer no dia 18 de setembro de 2025, às 16h, no Estúdio Criativo Anima, o lançamento das obras vencedoras do seu terceiro concurso de banda desenhada.
Segundo o comunicado ao qual tivemos acesso, o evento representa o ponto alto de um processo de formação intensiva, mentoria e intercâmbio artístico que envolveu autores e autoras de Angola, Cabo Verde e Moçambique, resultando em nove novas obras originais que refletem a diversidade cultural, os questionamentos sociais e a criatividade da juventude africana de língua portuguesa.
Mais do que uma mostra artística, o lançamento reafirma os objetivos da BDPALOP em divulgar, apoiar e dinamizar o ecossistema da banda desenhada nos PALOP, contribuindo para a construção de uma cena cultural sustentável e inclusiva. O programa destaca-se também pela sua política de igualdade de género, garantindo que pelo menos 50% das bolsas de criação sejam atribuídas a mulheres.
Além da apresentação das obras, o evento contará com painéis de debate sobre o panorama da banda desenhada nos países africanos, com a participação de Odair Varela, coordenador da BDPALOP em Cabo Verde, e intervenções de representantes do Ministério da Educação e Cultura de Moçambique, da União Europeia e do Instituto Camões.
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Mingas: Os músicos precisam sempre ser fiéis as raízes para serem relevantes

A cantora moçambicana Mingas esteve ontem, 16 de Setembro, numa roda de conversa na Fundação Fernando Leite Couto, onde revelou o segredo do seu sucesso e partilhou a fórmula para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade.
Para a artista, o mais importante é ser original e fiel às próprias raízes. “O mundo procura originalidade, quer ouvir a voz de um povo, não imitações. Ser original é mais bonito e não é preciso sofrer”, disse Mingas.
A artista destacou ainda que cantar o que nos diz respeito ajuda não só a construir identidade, mas também a valorizar o que é nosso: “As rádios têm que tocar o que é nosso porque isso fica na cabeça das pessoas e ajuda a construir a identidade nacional”.
Mingas contou que a sua inspiração começou com Mira Makeba, e que, mesmo tendo passado dez anos a interpretar músicas de outros, sempre sonhou em criar as suas próprias composições. O momento decisivo chegou quando entrou para a Orquestra Moçambicana e começou a cantar músicas do nosso país. Foi nessa fase que gravou “Nwenty”, a sua primeira composição, com incentivo de amigos como Américo Chavier e apoio de figuras como Baila Maria.
A cantora reforçou que gerir a carreira sem polêmicas é uma questão de disciplina, rodeando-se sempre de pessoas idóneas. “Faço 40 anos com o sentimento de missão cumprida. Entrei para fazer o que gosto, expressar-me, educar e influenciar. Acredito que a minha voz ainda representa Moçambique, mesmo com as novas gerações”, concluiu.
Mingas deixou claro que, para transformar a música num verdadeiro algoritmo da moçambicanidade, é essencial dedicar-se ao canto, valorizar as raízes e manter-se original, garantindo que a cultura nacional continue forte com elegância dentro e fora do país.
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13 mil meticais separam Hélio Beatz e Edvan

Hélio Beatz abriu o coração pela primeira vez e falou sobre o afastamento de Edvan, com quem criou o sucesso Flow da Tawen, faixa que lhe trouxe visibilidade no cenário musical moçambicano.
Em entrevista ao Tu pra Tu, o produtor revelou que a amizade e parceria com Edvan amargaram após um mal-entendido ligado ao retorno financeiro da música.
Segundo Hélio, os royalties da faixa somam cerca de 13 mil meticais, valor que acabou sendo mal interpretado por Edvan, que passou a vê-lo como “ganancioso”.
Além disso, o artista mencionou uma dívida de beats não resolvida, que contribuiu para o clima de distanciamento. Apesar da dor, Hélio afirmou que guarda respeito pela história que construiu com Edvan.