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Ell Puto com as chaves do sucesso para a música moçambicana

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O renomado produtor e DJ moçambicano, Ell Puto, participou recentemente em um dos melhores podcasts da actualidade denominado “Vinyl” apresentado por João Diamantina, onde abordou seu percurso profissional desde à vaga experiência em produção, DJ até ao estágio actual da música nacional e internacional.
Durante o bate-papo, questionado sobre possíveis meios de internacionalização da música ou ritmos locais, Ell Puto, entende que é um processo complexo, pois envolve muitos padrões de consumo internacional e os ritmos 100% locais que não sofrem alterações ao longo do tempo, dificilmente, “furam” mercados internacionais, ou seja são consumidos a nível interno.
“Os estilos 100% local de cada país são consumidos dentro do país . Para internacionalizar é preciso que a música seja comercial ou de forma mais evoluída” argumentou.
Para tornar sólido seu argumento, Ell Puto chamou exemplo de 2 países com uma industria mais desenvolvida, Nigéria e África do sul, Onde o amapiano e Afro beat 100% local não saem daqueles países. Os mais consumidos mundialmente são comerciais e com fusão pop.
Ainda neste ângulo, conta que por exemplo, para envolver Crish Brown numa marrabenta, seria imperioso “adaptar” o ritmo ou torná-lo pop, pois tem muita similaridade com vários ritmos com padrões internacionais, o que seria possível enquadrar facilmente.
Vale relembrar, que Ell Puto, conta com mais de 20 anos de larga experiência no seio musical. Já partilhou vários estúdios com artistas de maior importância mundial como Burna Boy, Runtown, A.K.A, French Montana e entre outras estrelas aclamadas.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.
“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.
Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.
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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.
A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.
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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.
Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.
“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.