O rapper moçambicano Jay Arghh tornou-se alvo de críticas nas redes sociais após partilhar um vídeo exibindo os seus momentos de lazer em Dubai.

Apesar de muitos seguidores elogiarem o sucesso e a ascensão do artista, um internauta decidiu manifestar a sua insatisfação, alegando que o músico deveria usar a sua influência para ajudar os mais necessitados em Moçambique.

Na publicação, o seguidor escreveu: “É isso que você gosta??? Muitos jovens a passarem fome em Moçambique e você a curtir viagens… Na hora do rap só sabe dizer eu tenho isso, tenho aquilo, porque és da FRELIMO! Brother, eu te admiro muito, mas tenta fazer algo que ajude as pessoas! Já sabemos que tens, agora faz pelo teu povo.”

O renomado saxofonista moçambicano Ivan Mazuze retorna finalmente à sua terra natal para uma apresentação imperdível com o seu “Penuka Ensemble”, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo. Este concerto marca a estreia oficial do álbum “Penuka” em Moçambique, após uma trajectória internacional de sucesso.

Lançado em 2024, “Penuka” é uma obra musical profundamente enraizada nas tradições africanas, explorando ritmos pan-africanos com influências marcantes das culturas árabe e indiana.

O álbum é uma fusão sofisticada entre o jazz contemporâneo e sonoridades globais, criando uma paisagem sonora rica, espiritual e envolvente. Apresentado em países como Noruega, Brasil e África do Sul, “Penuka” tem sido celebrado por sua originalidade e profundidade intercultural.

Composto por músicos de destaque internacional, o “Penuka Ensemble” é uma expressão vibrante da diversidade musical. Seus arranjos refinados e improvisações dinâmicas oferecem uma experiência sonora única que conecta continentes e culturas. Prepare-se para uma noite de música intensa, transcendente e inesquecível.

Não perca esta celebração musical que marca o regresso de Ivan Mazuze às suas origens, comuma proposta artística que une tradição, inovação e espiritualidade.

O fotógrafo moçambicano de renome Mário Macilau reagiu esta semana a uma declaração do humorista Banana por Talento, que contou numa publicação ou vídeo que, durante uma viagem de Maputo a Cabo Delgado, entregava o seu telemóvel a pessoas que encontrava na estrada, para que carregassem o aparelho e deixassem na esquadra mais próxima para ele depois ir buscar já com carga.

Macilau criticou duramente a situação, escrevendo em redes sociais:

“Moçambique é um dos únicos países aonde a crítica é uma ameaça. Ando de mota há mais de 15 anos e tenho experiência. Esse se esqueceu de dizer que manda carregar a mota também.”

Com esta frase, Macilau sugere que a prática contada por Banana por Talento manifesta problemas maiores do que apenas uma “solução criativa” aponta para um ambiente onde criticar é visto como perigoso ou indesejado, e indica que há hipocrisia ou omissões nas narrativas públicas pois, segundo ele, ao mesmo tempo em que um se queixa do facto de não conseguir manter o telefone carregado, também pode valer-se de outras ajudas ou recursos não mencionados.