Cultura
Depois de Piriquitas e Napipine, “Eu Sou do Gueto” regressa às origens

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O movimento cultural, Eu Sou do Gueto, que criado a três anos, por Watson Colosse, com objectivo de mostrar o lado maravilhoso do gueto, buscar a sua devida valorização, e acima de tudo revelar as várias realidades do gueto, que “não só se limita a Chamanculo e Mafalala”.
Depois de no ano passado apresentar-se no restaurante Piriquitas, no gueto da Polana Caniço, onde juntou jovens de várias realidades e esferas sociais, cheios de arte e vontade de mostrar o quanto são artistas, partilhando suas opiniões sobre o ser artista e encontrando uma resposta para o tema do Sarau: “Porquê Eu Sou do Guetto?”.
Este ano, resolveu regressar às atividades começando por Napipine, Nampula, com o objectivo de desmistificar o pensamento existente naquela província, de que “a arte só foi feita para homens”, mostrando o contrário através da arte e levantando debates.
Segundo contou a Xigubo, o membro fundador do movimento, Watson Colosse, a escolha de Napipine, como o primeiro lugar para iniciar as actividades do ano, foi um jogo de oportunidades, uma vez que um dos membros, Alice, encontra-se recentemente a residir naquela província e tem experiência em trabalhar com projectos iguais na província. “Sempre foi um desejo transformar Eu Sou do Guetto, um movimento para todos, e Nampula é um situou com gueto e uma visão particular.
“O machismo é dominante, e olham a arte como algo só para homens, mas na verdade é para todos homens, mulheres, crianças e idosos, então é importante mostrar uma nova visão nesses lugares usando a arte”.
Província escalada, foi tempo de buscar energias onde tudo começou, no Gueto da Matola-A, na província de Maputo onde mais uma vez, jovens artistas, vão juntar-se para celebrar a riqueza da diversidade cultural no gueto. Uma vez que as interdições por conta da Covid-19 já estão aliviadas, o movimento prepara exposições, mais saraus, espetáculos, uma formação de mulheres em vídeo e fotografia, assim como produção de eventos para outros artistas.

Cultura
Dedos do Barro e da Tinta: Nova exposição de Sebastião Coana e Reinata Sadimba

“Dedos do Barro e da Tinta” é a nova exposição dos artistas moçambicanos Reinata Sadimba e Sebastião Coana, que foi inaugorada recentemente e estará aberta até 28 de Junho de 2025, no Centro Cultural Franco-Moçambicano.
A exposição reúne cerâmicas de Sadimba e pinturas de Coana, celebrando a essência cultural de Moçambique, para destacar o diálogo entre as gerações e técnicas distintas dos dois artistas. Reinata Sadimba, ícone da arte Makonde, apresenta cerâmicas que traduzem histórias, rituais e tradições do norte do país.
Sebastião Coana, com sua pintura vibrante e contemporânea, aborda temas sociais e culturais por meio de cores intensas e abordagens inovadoras. Juntos, os artistas exploram a identidade e a vida moçambicana, com a mulher como símbolo central da criação artística.
“‘Dedos do Barro e da Tinta’ é uma celebração da criatividade e da cultura moçambicana, unindo dois universos artísticos únicos”, afirma a organização. A exposição é a segunda de um ciclo de quatro mostras previstas para 2025, sob curadoria de Sebastião Coana e convidados, no âmbito do projecto ARTE NA ZONA, promovido pela Associação Movimento Artístico (AMA). A iniciativa visa fortalecer a colaboração entre artistas e ampliar o acesso às artes visuais e conta com o apoio do Millennium bim e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM).
Cultura
Ras Soto seleccionado para projecto internacional com ‘More Love’

Ras Soto, artista moçambicano radicado no Brasil e membro da Beyond Music, foi seleccionado para participar do aguardado álbum “Beyond Music Vol. 4”, um álbum que reúne 20 faixas com temas de mudança social e que será lançado ainda este ano.
No ano passado, a Beyond Music lançou o ‘Beyond Music Social Change Award’, um concurso que recebeu um total de 199 inscrições de músicas. Dentre elas, 20 foram escolhidas para fazer parte do próximo álbum.
A música ‘More Love’, uma colaboração entre Ras Soto, a cantora ganense Kim Maurin e o produtor nigeriano VML, foi uma das contempladas, destacando-se pela sua mensagem poderosa e compromisso com questões sociais urgentes.
“É uma honra ser parte deste projecto e receber este reconhecimento”, afirma Ras Soto, acrescentando que “a música tem o poder de transformar e fazer a diferença, e estamos animados para levar nossa mensagem adiante através do ‘More Love’.”
Além do certificado que reconhece a iniciativa dos artistas em consciencializar sobre questões sociais, cada um dos envolvidos também foi premiado com 1.000 dólares (cerca de 64 mil meticais). O álbum contará com a participação de renomados artistas e jurados, como Angélique Kidjo, Pheelz e Wiyaala, que trazem ainda mais prestígio ao projecto.
A Beyond Music continua a ser uma plataforma essencial para a promoção de vozes diversas e a criação de um impacto positivo no mundo através da música. O lançamento do ‘Beyond Music Vol. 4’ promete ser um marco na união de artistas e na luta por um mundo melhor.
Refira-se que a Beyond Music é uma Organização Não-Governamental (ONG) sediada na Suíça, co-fundada pela icónica Tina Turner, que visa unir artistas de todo o mundo para colaborar na criação de músicas que promovem mudanças sociais significativas.
Cultura
Mingas apresenta seus cantares

Tem lugar hoje, 02 de Abril do ano em curso pelas 16:00 horas, no Pequeno Auditório do Centro Cultural Moçambique-China (CCMC), a apresentação do vídeo documentário da cantora Mingas, denominado “Cantares da Mingas I”.
“Cantares da Mingas I” é o primeiro produto do projecto “Memórias da Música” centra-do na produção de material audiovisual e bibliográfico sobre os músicos moçambicanos, e no seu portfólio, visando promover a sistematização de elementos da música moçambicana e estimular a sua presença no espaço escolar.
Neste documentário, a cantora irá abordar o processo de composição do seu álbum “Vuka África”.
O evento será dirigido por Samaria Tovela, Ministra de Educação e Cultura, e contará com intervenções da Mingas e do Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, Reitor da Universidade Eduardo Mondlane; do coordenador do projecto, o Prof. Doutor Edson Gopolane Uthui, mediados pelo etnomusicólogo e mestre, Timóteo Cuche.