Fast Food
Comunidade Mahometana condena agressão a Paulina Chiziane
- Share
- Tweet /var/www/wptbox/wp-content/plugins/mvp-social-buttons/mvp-social-buttons.php on line 67
https://xigubo.com/wp-content/uploads/2023/08/PAULINA-3-e1691338858425-1000x600.jpg&description=Comunidade Mahometana condena agressão a Paulina Chiziane', 'pinterestShare', 'width=750,height=350'); return false;" title="Pin This Post">
A Escola da Comunidade Mahometana manifestou seu profundo choque e repúdio em relação ao ataque sofrido por Mamã Paulina Chiziane no dia 28 de julho. Em uma declaração pública emitida nesta sexta-feira, a escola expressou sua consternação e condenou veementemente o ato de violência perpetrado contra a renomada escritora e sua equipe.
Paulina Chiziane, uma figura ilustre no cenário literário e cultural, estava engajada em um trabalho de campo que visa a preservação do patrimônio cultural moçambicano. Recentemente, em 18 de julho, ela havia visitado a escola para ministrar uma palestra sobre o “Resgate da Identidade”, um evento que foi amplamente apreciado por todos os presentes.
Segundo o comunicado, a agressão ocorreu em um contexto de segurança inadequada proporcionada por uma igreja local. A escola destacou a importância do trabalho de Chiziane, afirmando que suas contribuições constituem um legado significativo para a cultura do país.
O Diretor-Geral da Escola da Comunidade Mahometana enfatizou o apoio incondicional à Paulina Chiziane e sua equipe, desejando-lhes sucesso contínuo em seus esforços para promover a identidade cultural moçambicana. A instituição reafirmou seu compromisso em lutar contra qualquer forma de violência e em promover um ambiente seguro e respeitoso para todos os criativos.
A declaração finalizou com uma mensagem de solidariedade e apoio, destacando a relevância de Chiziane como uma influente voz cultural tanto a nível nacional quanto internacional.
Fast Food
Ethale Publishing abre convite para novos escritores
A Ethale Publishing, editora vocacionada na promoção da literatura e da cultura, através de um comunicado nas suas redes sociais, emitiu um convite aos escritores para submeterem os seus trabalhos para futura publicação.
Ao longo dos anos, a editora tem colaborado com figuras icônicas da literatura, como Ngũgĩ wa Thiong’o, Aminta Sow Fall, Licínio de Azevedo e Wole Soyinka, consolidando-se como uma plataforma que celebra a riqueza cultural e a diversidade de histórias do continente.
A Ethale acredita no poder de promover autores com diferentes perspectivas e histórias únicas, e deseja continuar ampliando esse espaço. Por meio desse novo convite, escritores que possuem manuscritos ou ideias inovadoras são incentivados a participar e compartilhar suas vozes. O objetivo da editora é continuar enriquecendo o panorama literário com publicações em português que dialoguem com as experiências africanas.
Os interessados podem submeter suas propostas entrando em contato pelo e-mail [ethalebooks@gmail.com] ou visitando o site oficial [ethalebooks.com]. A Ethale Publishing reafirma seu compromisso em apoiar a literatura africana e está ansiosa para explorar novas histórias que representem a diversidade do continente.
Fast Food
Morreu o músico moçambicano Dilon Ndjindji
A música moçambicana está de luto: perdeu a vida o músico moçambicano Dilon Ndjindji, o rei da Marrabenta, vítima de doença.
A informação foi avançada pelo Presidente do Município de Marracuene, Shaffe Sidat, através das suas redes sociais.
NOTÍCIA EM ACTUALIZAÇÃO
Fast Food
“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto
O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.
Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.
Confira abaixo o poema que explora essa temática:
O espelho
“Esse que em mim envelhece
assomou ao espelho
a tentar mostrar que sou eu.
Os outros de mim,
fingindo desconhecer a imagem,
deixaram-me, a sós, perplexo,
com meu súbito reflexo.
A idade é isto: o peso da luz
com que nos vemos.”
Maputo, 2006