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Entrevistas

Chrill Malate um produto do Chamanculo para o mundo

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Chrill Malate um cupido emergente na música moçambicana

Crilêncio Bernardo Malate mais conhecido pelo seu nome artístico Chrill Malate cantor, compositor e arranjista, nascido na província de Maputo em Moçambique, aos 20 de Abril de 1994.

A sua infância, decorreu no bairro do Chamanculo “C”, onde segundo conta, “gostava muito de jogar futebol na zona com amigos e cheguei a jogar no Desportivo de Maputo até aos juvenis”. Actualmente é considerado pelo público, como um dos recentes cupidos, pois através da sua música ajudou de certa forma na construção ou renovação de relações amorosas.

Musicalmente, tem inclinação para os estilos musicais, Afro Pop, Marrabenta, Blues e ritmos tradicionais. A sua história na música iniciou ainda na sua infância, quando fazia parte do grupo coral da sua congregação religiosa.

Ao passar dos anos, foi descobrindo outros cantores que  serviram de inspiração, como é o caso dos Ghorowanes, K10, Lokua Kanza, Jacob Banks dentre outros, mas a sua primeira entrada a um estúdio de música, foi “a convite de um amigo para fazer um coro isto em 2008”.

“A minha primeira música nasceu em 2009, na altura fazia-se muito mixtape, aquilo de baixar uma instrumental de um cantor conhecido e cantar por cima do beat, Cantei numa instrumental de T-pain ft Plies”

No ano de 2014 Chrill Malate fez parte do grupo Beat Negro no qual era o vocalista, e lançaram vários trabalhos no mercado musical, o que resultou no sucesso, “Gigolo”. Em 2016, começou a investir nos estilos musicais Afro Pop, Marrabenta, Blues e estilos tradicionais, influenciada por Marcelo Lopes.

Iniciando desta forma, uma nova saga na sua carreira musical, a Extended Play, “Amor Imortal” em 2017, tornando-se numa proposta musical para eventos matrimoniais.

Por conta do seu potencial e trajectória, teve uma faixa no projecto Frescolandia de Dygo, partilhando a faixa, “Barreiras da Vida” com Konfuzo, Sodoma e Kiba The Seven, uma música motivacional, que recomenda nunca desanimar dos objectivos traçados.

Recentemente em 2021, Chrill Malate, lançou “Cartas de Amor”, com 4 faixas musicais, que parte de “A dona da coisa” até “Malinda”, passando por, “Loku ingali wena” com participação de Ubakka e “Yehova”, música que  retrata a história de um jovem que clama a Deus para que lhe abençoe de modo a alcançar os seus objectivos pois não aguenta mais o sofrimento que está passando juntamente com a sua família.

Segundo revelou a inspiração para escrever a música “saiu através de um meu vizinho que estava a passar por uma série de dificuldades na vida no seu seio familiar”.

Para o ano em curso, pretende trazer mais dois singles, muitas colaborações e vídeo clipes, apesar de sentir a necessidade de um patrocínio para a materialização de seus sonhos musicais, podendo fazer chegar a sua arte com qualidade para mais pessoas.

Chrill, já compôs para vários artistas como é o caso da cantora Mimae na música intitulada “Viva Mulher“, “Jumapê” de Grande Homem, trabalhou também com a escritora Paulina Chiziane que o convidou a ser o Director Artístico e Intérprete do Álbum “Cantos de Esperança”.

Já representou Moçambique na VIII Bienal de Jovens Criadores da CPLP, em Portugal. Em 2019 participou no Festival Internacional de Poesia organizada pela Associação Cultural Xitende, que contou com à presença de vários escritores de Moçambique, como Paulina Chiziane, Alex Daú, Dionísio Bahule, Deusa D’Africa, Kanguibo Ananás, e Júlia Lima e Ingrid.

 

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Zé Bomba, fotógrafo dos famosos, busca apoio para capturar a vida

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Zé Bomba, um dos fotógrafos que documentou as noites mais agitadas do país e, consequentemente, de celebridades, precisa de ajuda para continuar a captar a sua vida.

A notícia chegou através do fotógrafo Ismail Essak, ou simplesmente Chairman, num anúncio do próximo episódio do podcast MozPod, que conta com a participação de José Alberto Martins, nome oficial de Zé Bomba.

O fotógrafo está doente e sofreu uma amputação da perna esquerda devido à diabetes, necessitando de fazer uma reabilitação para poder estar apto a continuar com a sua vida e as suas responsabilidades, como explica o amigo.

Zé Bomba fotografou espectáculos como Moments of Jazz, como fotógrafo oficial, o espectáculo de Roberta Miranda em Moçambique, várias edições da Mozambique Fashion Week, o lançamento do CD duplo de Stewart Sukuma, Too Sexy Online, entre outros.

O apoio ao artista pode ser canalizado das seguintes formas:

Mpesa: 84 899 4544

E-Mola: 86 899 4544

Banco Nedbank

Conta: 7747606

NIB: 0043 0000 0000 7747 6064 7

Titular: José Alberto Martins

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AOPDH prepara primeiro show a solo

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O grupo AOPDH prepara-se para realizar o seu primeiro show a solo, intitulado Peta Trap no dia 12 de outubro, no Centro Cultural Moçambicano Alemão, na cidade de Maputo, 

Para o grupo, o evento marca um momento especial na carreira do grupo, que tem construído sua trajectória com parcerias, mas agora celebra a realização de um show próprio. 

Em entrevista, os membros do grupo afirmaram que este é um dos primeiros eventos onde têm total controle criativo, o que proporcionará uma experiência mais próxima e personalizada para o público.

Segundo a AOPDH, o show será uma oportunidade única para os fãs verem de perto uma performance que reflecte directamente a essência do grupo, com músicas que abordam questões da sociedade de forma sincera e sem filtros. 

Durante a entrevista destacaram a importância de cantar em línguas locais, como tem feito em seus trabalhos, o que representa o cotidiano e a cultura do sul de Moçambique. Para eles, a música vai além do mercado e do marketing, sendo uma forma de expressão autêntica, conectando-os ao público de maneira significativa.

“Queremos criar um espaço na música popular para expressar aquilo que se vive na sociedade”

Phiskwa membro da AOPDH

Os integrantes da AOPDH também ressaltaram que o show será uma chance de criar um espaço de diálogo e interação com os fãs, algo que ainda é escasso no cenário musical local. O grupo, prometeu uma apresentação que não apenas revela a profundidade de suas letras, mas também oferece uma experiência de palco memorável, com energia e proximidade.

“Acreditamos que quem vai nos conhecer no show, vai ter uma boa experiência de certeza” disse  Phiskwa membro da AOPDH. Este show, cujo a entrega está condicionada ao pagamento de 100 a 200 meticais,terá uma transmissão em directo, no Youtube da 16 Cenas.

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Rumo ao seu lugar no rap, Nélio OJ lança “Ninguém Fará por Nós”

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O rapper moçambicano Nélio OJ lançou recentemente o seu novo projecto, “Ninguém Fará por Nós”, com uma mensagem clara e urgente: a responsabilidade de transformar Moçambique está nas mãos dos seus cidadãos, especialmente da juventude. 

O título da mixtape reflecte o descontentamento de Nélio ao observar que muitos moçambicanos estão a desistir de lutar por um futuro melhor.

“Se não formos nós a lutarmos para mudar ou melhorar o nosso país, ninguém fará por nós”

Nélio OJ

Nélio OJ revela que o início da sua carreira foi marcado por desafios. Ao fazer parte de um grupo onde era o único com uma visão interventiva para o rap, teve de se adaptar ao ambiente, algo que, apesar das dificuldades, o ajudou a ganhar experiência na cena musical.

 Após a separação do grupo, sentiu-se livre para seguir o seu próprio caminho e dar vida ao estilo de rap que sempre desejou produzir.

escute seus trabalhos aqui

“Cometi alguns erros, mas foram esses erros que me tornaram o que sou hoje”, reflete o rapper. Ele destaca que, embora a carreira de rapper em Moçambique seja desafiante, não vê isso como motivo para desistir.

Inspirado pela realidade moçambicana, os desafios sociais, políticos e as dificuldades enfrentadas pela sociedade no dia a dia, Nélio OJ busca utilizar a sua música como um reflexo desses problemas e uma chamada à ação. A mixtape “Ninguém Fará por Nós” é um projecto pessoal, que Nélio descreve como o seu “BI artístico”, um meio para que o público conheça o verdadeiro artista por trás das letras. 

“Estou aqui para fazer a minha parte porque ninguém fará por mim”

Nélio OJ

OJ cita como influências nomes de peso tanto da cena nacional quanto internacional, como Azagaia, Valete, Emicida, Gabriel o Pensador, MC Marechal, Eminem, J Cole, Nas, Hernâni da Silva e MCK, de quem ele procura absorver elementos que o inspiram a continuar a sua jornada.

O principal objetivo de Nélio com este projecto é evoluir profissionalmente e levar a sua música ao maior número possível de moçambicanos, sejam eles apreciadores de rap ou não. “Quero que as minhas letras sirvam de inspiração para as pessoas, que libertem e curem mentes”, conclui o artista, deixando claro que a sua missão vai além do entretenimento, buscando impactar e transformar vidas por meio da sua arte.

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