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Cultura

“Caminhos” : Uma Jornada de Imaginação e Criatividade na Exposição de Walter Zand

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No dia 23 de Maio, foi inaugurada a tão aguardada exposição “Caminhos” do renomado artista moçambicano Walter Zand. Essa exposição cativante transporta os visitantes para um mundo de imaginação e criatividade, por meio de incríveis obras de colagem digital. Zand utiliza essa técnica de maneira única, combinando elementos visuais de forma harmoniosa e surpreendente.

A exposição “Caminhos” é uma revisão completa e complexa do espaço, tanto interno quanto externo, e é um aceno às origens do artista como um pesquisador incansável. Ela mostra a evolução do trabalho de Zand com a colagem digital, reunindo todos esses elementos em um mundo repleto de vivacidade e em diálogo com outras pessoas, gerando algo novo no mundo, onde seu significado muda com o tempo.

Créditos: Centro Cultural Franco-Moçambicano

Essa coleção de obras em colagens digitais altera fundamentalmente nosso sentido de tempo, lugar e memória, transformando nossas experiências do mundo físico ao nosso redor e fornecendo diferentes significados às coisas em uma profusão de temáticas inspiradas em uma longa caminhada repleta de sentimentos e situações diversas. As obras exibidas nessa exposição são, em última análise, lembretes de nossas próprias experiências baseadas em memórias coletivas ou fenômenos contemporâneos.

Walter Zand nasceu em Maputo em 1978 e cresceu no Bairro do Xipamanine, entre os becos do Chamanculo D. Ele é um artista plástico e designer talentoso, que ocasionalmente também se dedica à música. Além disso, é docente das cadeiras de Materiais e Processo de Produção para Design e Oficinas Multidisciplinares na Faculdade de Artes do ISArC – Instituto Superior de Artes e Cultura. Zand também possui um histórico impressionante, com participações em exposições e projetos nacionais e internacionais ao longo dos anos.

Créditos: Centro Cultural Franco-Moçambicano

A exposição “Caminhos” é uma oportunidade imperdível para mergulhar na mente criativa de Walter Zand e testemunhar a diversidade e o talento artístico moçambicano. Suas obras nos convidam a refletir sobre nosso próprio percurso e a explorar as infinitas possibilidades da arte digital. Portanto, não deixe de visitar essa exposição única, que certamente deixará uma marca duradoura em sua percepção do mundo ao seu redor.

A exposição “Caminhos” estará aberta ao público durante um período limitado. Não perca essa oportunidade de vivenciar a magia e a originalidade do trabalho de Walter Zand

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Cultura

Dança moçambicana Mapiko recebe título de património cultural pela UNESCO

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Mapiko

A dança tradicional Mapiko de Moçambique conquistou o prestigioso título de Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO. A decisão foi anunciada durante a 18.ª sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, realizada em Kasane, Botsuana.

Originária do planalto Makonde, na província de Cabo Delgado, a Mapiko é uma expressão cultural significativa para a comunidade Shimakonde, sendo um dos maiores grupos étnicos da região após os Macuas.

O Ministério da Cultura e Turismo de Moçambique liderou a candidatura, destacando a importância da preservação da Mapiko diante das crescentes atividades fundamentalistas islâmicas na região. As festas da dança foram suspensas devido ao deslocamento e dispersão da população, tornando urgente a proteção dessa expressão cultural.

O reconhecimento pela UNESCO visa não apenas proteger a prática da Mapiko, mas também promover a coesão social e preservar a identidade maconde, enfatizando a importância da herança cultural e da união entre os povos étnicos de Cabo Delgado e além.

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Cultura

Paulina Chiziane quer criar fundação para ajudar mulheres em Moçambique

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Paulina Chiziane fundacao par ajudar mulheres

A escritora moçambicana Paulina Chiziane anunciou sua intenção de estabelecer uma fundação voltada para a promoção e apoio às mulheres em seu país. Reconhecida como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo este ano, Chiziane revelou seu projecto após uma audiência com a ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote Allen, em Luanda, na sexta-feira passada, segundo escreve o jornal de Angola. 

A fundação, segundo Chiziane, será um espaço destinado a perpetuar seu legado para as próximas gerações, concretizando um sonho há muito acalentado. “Chegou o momento de iniciar essa construção”, enfatizou a escritora de 68 anos, cujo trabalho inclui 13 obras literárias, marcando seu pioneirismo como a primeira mulher moçambicana a publicar um romance em seu país e a primeira mulher negra a receber o prestigioso Prêmio Camões. Recentemente, sua nomeação entre as 100 mulheres mais influentes do mundo reforçou seu impacto global.

Autora do livro “Balada de Amor ao Vento”, lançado nos anos 90, Chiziane vê sua trajetória como um testemunho de que qualquer jovem, independentemente de sua origem, possui o poder de superar obstáculos. “É possível, porque eu mesma vim do chão e conquistei o mundo de pés descalços. Hoje, sou cidadã do mundo”, ressaltou.

Além de discutir seu trabalho recente, que inclui a produção de um disco musical chamado “Msaho” (Festa), Chiziane aproveitou a audiência com Dalva Ringote para destacar a importância de deixar um legado para as próximas gerações moçambicanas, africanas e globais por meio da criação desta fundação. Ela também enfatizou a necessidade de cooperação entre moçambicanos e angolanos, reconhecendo um legado compartilhado entre seus antepassados.

Chiziane expressou a importância de seguir o exemplo de líderes anteriores, como Agostinho Neto, Samora Machel e Eduardo Mondlane, que se uniram para moldar o presente que vivemos hoje. Ela enfatizou que a construção de uma nova África resultou da colaboração entre nações, corações e sonhos diversos.

O encontro com a ministra terminou com um compromisso mútuo de colaboração para construir um futuro melhor, seguindo o legado deixado pelos antecessores. Essa parceria pretende trazer à vida um mundo novo, enraizado nos valores e sonhos que moldaram o continente africano.

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Cultura

Artistas moçambicanos premiados no Brasil

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Artistas mocambicanos premiados no brasil

Os talentos artísticos moçambicanos Marilú Mapengo Námoda e Luis M. S. Santos foram anunciados como premiados na terceira edição do Prémio Paulo Cunha e Silva, recebendo oportunidades para desenvolver residências artísticas em locais renomados internacionalmente.

Marilú Mapengo Námoda, natural de Moçambique e reconhecida como artista e activista, se destaca por sua investigação sobre o amor como uma ferramenta política de cura diante das feridas coloniais. Ela terá a oportunidade de desenvolver sua arte no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, nos Açores, onde seu trabalho poderá promover reflexões críticas sobre o papel dos artistas na transformação da sociedade.

Outro artista moçambicano premiado é Luis M. S. Santos, escultor que concebe suas peças como entidades vivas, reflexões da desarmonia entre o humano e a natureza. Ele terá sua residência no Cove Park, na Irlanda, proporcionando oportunidades para expandir sua arte em novos contextos e interagir com a vibrante cena artística de Glasgow.

Esses artistas foram seleccionados entre nove participantes da exposição do Prémio Paulo Cunha e Silva, indicados por figuras reconhecidas na Arte Contemporânea.

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