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Entrevistas

Brian Mvrtin um artista que nasce dum paradoxo

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Brian Mvrtin, com o nome de registro Brian Agostinho Jacinto Cumba, nascido no dia 1 de Setembro de 1995, formado em Relações Internacionais e Diplomacia pela Universidade Joaquim Chissano (ISRI) e trabalha como consultor de HST.

Por conta do seu ser tímido, tem dificuldades em expressar-se através de discursos oratórios quanto a assuntos sentimentais, encontrou na música a possibilidade de me expressar, e livrar-se de certos demónios.

“Cantar é terapêutico, é revigorante e acima de tudo é libertador” – Brian Mvrtin

A sua inserção no mundo musical, iniciou em 2012 por de um grande amigo de infância, Bob Gate, que o convidou a gravar a primeira música, embora depois daquela, não tenha regressado com urgência, registado uma paragem de 3 anos, até lançar “Love Tape”, que marca o início da sua jornada profissional na área.

Segundo conta, um dia mexendo no computador de Bob Gate, seu amigo, viu uma instrumental de uma música de Trey Songz que não conhecia na época, que o inspirou a compor durante 3 dias, numa tarde quente na faculdade.

“A minha primeira música nasceu de uma revolta interna. Eu zangava-me comigo mesmo por dizer às pessoas que canto sem ter músicas gravadas para mostrar” – Brian Mvrtin

Embora o convite do seu amigo para entrar em um estúdio de gravação, tenha sido a sua porta de entrada para o mundo artístico, importa referir que durante a sua infância, quando saia da Zona Verde onde residia para a casa do seu tio e avós maternos, para visitar seu tio mais novo, que cultivou nele o meu gosto música e com destaque para o R&b. “Ele ensinou-me a mexer no aparelho de som e no computador, costumava mandar-me trocar os CDs no aparelho e falava-me dos artistas e com ele conheci o Michael Jackson, Brian MckNight e os Boys II man” contou-nos Brian.

Em suas músicas, busca trazer letras profundas e imersivas. Cantando por vezes sobre assuntos que viveu ou que aconteceram no seu meio.

“Cada música minha carrega fragmentos dos meus mais profundos pensamentos e principalmente a minha alma” – Brian Mvrtin

Na música feita em Português, sente-se influenciado por Nelson Nhachungue, Hermínio, Doppaz e Anselmo Ralph, que moldam um pouco da sua apresentação musical, uma vez que cresceu ouvindo o trabalho destes artistas.

Brian Mvtin um artista que nasce dum paradoxo

No dia 6 de Agosto, o músico, pretende lançar o seu primeiro trabalho discográfico, “Paradoxo”, que promete revelar um pouco mais de si ao mundo, uma vez que usa a música como terapia. A sua concepção é acompanhada pela Kodie Clan que o mobilizou para trabalhar nos mínimos detalhes, desde a produção das instrumentais pelos produtores às composições.

O Extended Play, conta com a produção de Mek, Ba6a e Ben-Oni, que trabalharam em faixas compostas por Brian, Hard BVA e Kayneff, gravadas na Flow Music Studios. O Ep Paradoxo nasce da vontade do artista de abordar questões que têm a ver com a sua vida.

Quis focar no facto de eu ser quem cura e quem fere – Brian Mvtin

“O paradoxo em questão é mais literário que filosófico. O Paradoxo de que falo e canto é composto por felicidade e dor”

A música promocional do trabalho, foi “Se soubesses” que retrata uma situação muito comum na vida dos jovens, que apaixonam-se por uma amiga e vivem repreendendo esse amor para que ela não saiba, mas a dado momento a dor não permite mais esconder os sentimentos.

Uma das metas do artista consiste em construir uma banda para o acompanhar em suas actuações, uma vez que pretende cada vez mais explorar a sua capacidade vocálica, e alcançar cada vez mais pessoas com a sua arte.

 

 

 

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Babo Maduro prepara show para mostrar como é um “Homem de Verdade”

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O humorista moçambicano Babo Maduro está a dar os últimos retoques no seu mais recente espetáculo a solo, uma produção que promete explorar, com profundidade e humor, aquilo que significa viver e sobreviver à vida adulta.

Questionado pela Xigubo, sobre o conceito do show, o artista revelou que existe, sim, uma ligação subtil com os vídeos que tem produzido ao lado de Celso, conteúdos que abordam, de forma satírica, como um “homem de verdade” deve ser. 

No entanto, deixa claro que o espetáculo vai muito além disso. “No show vou trazer situações que realmente vivi ou presenciei”, explicou, indicando que a base do seu humor estará ancorada na autenticidade, na experiência pessoal e na observação do comportamento humano.

Babo Maduro descreve o espetáculo como uma viagem humorística que combina storytelling, crítica social e uma entrega de palco enérgica e envolvente. O público pode esperar um conteúdo que alterna entre gargalhadas espontâneas e momentos de reflexão, sempre com o estilo directo e carismático que caracteriza o humorista. 

Ao longo da actuação, Babo promete explorar temas como relações, identidade, expectativas sociais e os desafios do quotidiano, com uma abordagem sensível, irónica e altamente identificável. O comediante destaca ainda que o show terá espaço para improviso, tornando cada sessão única e criando um ambiente íntimo, interactivo e repleto de naturalidade.

As piadas do espetáculo têm origem num processo criativo muito próprio uma mistura de vivências pessoais, situações observadas no dia-a-dia e interações sociais que traduzem o comportamento humano contemporâneo. 

Questionado sobre o que aconselharia aos jovens sobre o verdadeiro significado de ser um “homem de verdade”, Babo respondeu,

“Não existe nenhum conselho porque também estou a tentar não ficar mais louco. A verdade é que “homem de verdade” é só o gajo que está a tentar sobreviver à vida adulta sem perder o humor e sem queimar a casa.”

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Zé Bomba, fotógrafo dos famosos, busca apoio para capturar a vida

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Zé Bomba, um dos fotógrafos que documentou as noites mais agitadas do país e, consequentemente, de celebridades, precisa de ajuda para continuar a captar a sua vida.

A notícia chegou através do fotógrafo Ismail Essak, ou simplesmente Chairman, num anúncio do próximo episódio do podcast MozPod, que conta com a participação de José Alberto Martins, nome oficial de Zé Bomba.

O fotógrafo está doente e sofreu uma amputação da perna esquerda devido à diabetes, necessitando de fazer uma reabilitação para poder estar apto a continuar com a sua vida e as suas responsabilidades, como explica o amigo.

Zé Bomba fotografou espectáculos como Moments of Jazz, como fotógrafo oficial, o espectáculo de Roberta Miranda em Moçambique, várias edições da Mozambique Fashion Week, o lançamento do CD duplo de Stewart Sukuma, Too Sexy Online, entre outros.

O apoio ao artista pode ser canalizado das seguintes formas:

Mpesa: 84 899 4544

E-Mola: 86 899 4544

Banco Nedbank

Conta: 7747606

NIB: 0043 0000 0000 7747 6064 7

Titular: José Alberto Martins

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AOPDH prepara primeiro show a solo

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O grupo AOPDH prepara-se para realizar o seu primeiro show a solo, intitulado Peta Trap no dia 12 de outubro, no Centro Cultural Moçambicano Alemão, na cidade de Maputo, 

Para o grupo, o evento marca um momento especial na carreira do grupo, que tem construído sua trajectória com parcerias, mas agora celebra a realização de um show próprio. 

Em entrevista, os membros do grupo afirmaram que este é um dos primeiros eventos onde têm total controle criativo, o que proporcionará uma experiência mais próxima e personalizada para o público.

Segundo a AOPDH, o show será uma oportunidade única para os fãs verem de perto uma performance que reflecte directamente a essência do grupo, com músicas que abordam questões da sociedade de forma sincera e sem filtros. 

Durante a entrevista destacaram a importância de cantar em línguas locais, como tem feito em seus trabalhos, o que representa o cotidiano e a cultura do sul de Moçambique. Para eles, a música vai além do mercado e do marketing, sendo uma forma de expressão autêntica, conectando-os ao público de maneira significativa.

“Queremos criar um espaço na música popular para expressar aquilo que se vive na sociedade”

Phiskwa membro da AOPDH

Os integrantes da AOPDH também ressaltaram que o show será uma chance de criar um espaço de diálogo e interação com os fãs, algo que ainda é escasso no cenário musical local. O grupo, prometeu uma apresentação que não apenas revela a profundidade de suas letras, mas também oferece uma experiência de palco memorável, com energia e proximidade.

“Acreditamos que quem vai nos conhecer no show, vai ter uma boa experiência de certeza” disse  Phiskwa membro da AOPDH. Este show, cujo a entrega está condicionada ao pagamento de 100 a 200 meticais,terá uma transmissão em directo, no Youtube da 16 Cenas.

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