Connect with us

Fast Food

Beatkeepa: Se estivesse num país sério seria rico com o dinheiro da música

Publicado

aos

Beatkeepa: Se estivesse num país sério seria rico com o dinheiro da música

É quase que impossível falar de figuras com  opinião, comentário ou visão impactante para os jovens e a sociedade no geral sem mencionar esta grande individualidade de renome em Moçambique (principalmente no espaço digital). Beatkeepa, DJ, productor e engenheiro, participou recentemente num dos maiores podcast da actualidade no país, liderado por Ismael Essak, popularmente tratado por “Chairman”, onde abordou sobre diversos assuntos ligados à gênese musical e empresarial (labels) no país. 

Pela longa estrada que percorreu desde os anos 1993 a 2008 como mentor da Track Records (label), que posteriormente viria influenciar no surgimento de vários artistas, estilos musicais (Pandza) e sobretudo as labels em Moçambique, como a G-Pro Fam, Bang Entretenimento, por exemplo. 

São estes e outros feitos, que Beatkeepa considera que se quer estivesse num país mais sério ou que respeitasse o funcionamento duma  indústria musical, claramente estaria com a vida organizada na música e no nível dos artistas norte-americanos como  P.Diddy e Dr.Dre.

“O  movimento que nós fizemos em Moçambique, se fosse nos Estados Unidos (…) eu estaria a viver de Reality, estaria com a vida organizada na música até hoje. Porque é isso que os Dr. Dre, P. Didy  fizeram e nada mais do que isso. A riqueza deles foi feita naquela altura em que tinham grandes Labels “. afirmou o DJ.

Conforme supracitado, o projecto (Label) Track Records nasce nos anos de 1993 e era formada por artistas como Beatkeepa, DJ Júnior, Trio Fam, Elex, Nelson Nhachungue, First Class, The Dream, A2, Johnny e Amélia Conçeição. A productora vira fechar  suas  portas oficialmente em 2008, através duma carta designada “O último Suspiro” alegadamente por concorrência desleal por parte das empresas  patrocinadoras o que viria acarretar maiores custos de produção.

São  alguns êxitos musicais da Track Records: Au sukê, Dia Feliz, Se Deus fosse uma mulher, Fazer Amor, Vou bazar, Tell me who is the best, e entre mais temas que constituem os anos de sucesso da Label.

Continuar a ler

Fast Food

“Não penso na velhice, tenho medo que a velhice pense em mim”- Mia Couto

Publicado

aos

Por

Mia Couto,novo livro

O escritor moçambicano Mia Couto, famoso por suas obras, frequentemente aborda a temática do tempo em suas entrevistas e livros. Para o escritor, o tempo e as idades devem ser encarados como travessias, uma visão que permeia sua produção literária.

Em um curto vídeo recente, Mia Couto expressa seu desejo de atravessar o tempo de maneira distraída, sem se deixar prender por suas limitações. Essa mesma reflexão está presente no poema “O espelho”, escrito em 2006, no qual o autor discorre sobre a perplexidade diante do envelhecimento e como a luz da idade revela nosso verdadeiro reflexo.

Confira abaixo o poema que explora essa temática:

O espelho

“Esse que em mim envelhece  

assomou ao espelho  

a tentar mostrar que sou eu.  

Os outros de mim,  

fingindo desconhecer a imagem,  

deixaram-me, a sós, perplexo,  

com meu súbito reflexo.  

A idade é isto: o peso da luz  

com que nos vemos.”

Maputo, 2006

Continuar a ler

Fast Food

Roley junta-se a AOPDH

Publicado

aos

Depois de uma participação com Blanco, o grupo AOPDH, vai juntar-se a mais um membro da Sameblood e desta vez, e Roley, que anunicou que em breve sai uma música entre eles. 

O anúncio foi feito, através das redes sociais de Roley. Embora poucos detalhes tenham sido revelados, a notícia foi suficiente para animar os fãs de ambos os artistas, que aguardam ansiosamente pela parceria.

AOPDH tem se tornado uma verdadeira febre na cena do rap nacional, ganhando destaque por sua originalidade. Além de incorporar estilos tradicionais e contemporâneos ao seu rap, o grupo também se destaca por cantar em línguas nacionais, o que tem conquistado cada vez mais admiradores em Moçambique.

Importa referir, que recentemente, Djimetta, durante a sua passagem pelo Podcast, Tu Pra Tu, rendeu-se ao talento e à trajetória do grupo.

Continuar a ler

Fast Food

Djimetta afirma não ter nenhum beat off

Publicado

aos

Durante sua participação no podcast Tu Pra Tu, Djimetta afirmou que, ao longo de sua carreira, nunca produziu uma música off, ou seja, fora de qualidade. 

O trapper mencionou que até as músicas que compôs na infância eram boas para o contexto da época, embora actualmente não se identifique mais com elas. Para o artista, a música sempre acompanhou sua evolução pessoal e artística.

No final da conversa, Djimetta sugeriu que sua percepção sobre a qualidade de suas músicas pode estar relacionada ao amor-próprio. Ainda assim, destacou que, em sua opinião, nunca produziu uma faixa que considerasse ruim ou fora de sintonia com sua visão criativa.

Continuar a ler