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Azagaia foi o único artista moçambicano que cobrou para ser entrevistado pelo pesquisador brasileiro

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Azagaia Vendem o pais

Para obtenção de grau  de doutoramento, o professor e pesquisador brasileiro, Carlos Guerra, viajou em 3 países   com o principal objetivo verificar a importância social e cultural do rap no espaço lusófono por meio de análise de discurso de rappers de intervenção social. Neste campo de estudo,  destacaram-se os artistas Chullage (Portugal), Eduardo Taddeo (Brasil), MCK (Angola) e Azagaia (Moçambique).

Em Moçambique, entre os dias 01 e 25 de Março de 2018, o pesquisador manteve contacto   com vários artistas da cidade e fora de Maputo no qual realizou  entrevistas para sua pesquisa. Dentre vários entrevistados destacam-se: Azagaia, DingZwayu, Helder Leonel, Iveth, , Olho Vivo, Schacal, Shot B, e Jazz P.

Dos artistas supracitados, Azagaia, foi o único músico que fez uma cobrança monetária  no valor  de 10 mil meticais para conceder a entrevista. O rapper de intervenção social, justificou-se alegando que viver apenas de música em Moçambique é difícil, devido à falta de reconhecimento, por isso, ele cobra por qualquer atividade relacionada ao trabalho como artista. Deu Como exemplo, a falta de reconhecimento   por parte dos meios de comunicação social que não pagam aos artistas quando tocam nas suas músicas.

Outro facto curioso, é que Azagaia era um dos “poucos” artistas que vivia inteiramente da música. Dos entrevistados foi possível saber que para além da música exercem  outros ofícios como professores, assessores de comunicação, enginheiros etc.

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Naguib Abdula: Estrela fora do país, mas ignorado pelas universidades em Moçambique

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O artista moçambicano Naguib Abdula revelou no podcast Moz Pod a frustração de ser amplamente valorizado no estrangeiro, mas pouco reconhecido em seu próprio país.

“Farto de fazer palestras lá fora e aqui nunca me chamaram para nada. Sinto até ciúmes do Ayaz, que disse que sempre faz palestras nas universidades”, desabafou.

Apesar de já ter dado aulas em instituições de renome na Hungria, Lisboa e África do Sul, Abdula lamenta nunca ter sido convidado para palestrar em universidades moçambicanas.

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Alcy disponibiliza “Caly” e o público pirateia o filme

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O humorista moçambicano Alcy Caluamba, que recentemente lançou seu filme "Caly" nos cinemas, compartilhou em sua página do Facebook uma grande conquista: foi nomeado como melhor Actor do ano no Zikomo Africa Awards.

O actor e influenciador digital moçambicano Alcy Caluamba anunciou que disponibilizaria gratuitamente o seu filme de acção Caly por 72 horas, em comemoração ao primeiro aniversário da obra.

A estreia foi promovida nas redes sociais, com links para o site oficial do filme. No entanto, a iniciativa foi marcada por um episódio de pirataria, apenas algumas horas após o lançamento, cópias ilegais do filme começaram a circular em plataformas não autorizadas, prejudicando a estratégia de acesso controlado e gratuito.

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Naguib Abdula: “Precisamos de uma CTA para a Cultura e não da lei de mecenato”

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O artista moçambicano Naguib Abdula falou recentemente ao Moz Pod, onde destacou a necessidade de criar uma CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique para as Cultura), capaz de apoiar os artistas de forma eficaz e profissional.

Segundo Abdula, é fundamental que as associações culturais sejam representadas e respaldadas, e que os investimentos em artes sejam buscados em casas de exposições, com financiamento de empresas obrigadas a apoiar a cultura, e não apenas através da lei de mecenato, que, na sua visão, é ineficiente e quase uma burla.

“O sector cultural só vai sair do analfabetismo funcional e da falta de profissionalismo que se observa em alguns departamentos quando tivermos pessoas com visão e competências a gerir a cultura”, afirmou o artista. Para Naguib Abdula, o futuro das artes em Moçambique depende de estruturas sólidas, claras e comprometidas com os criadores locais.

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