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AZ Khinera supera doença e volta à música

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2 meses depois de ficar distante da sua arte, devido a problemas de saúde o músico moçambicano AZ Khinera prepara o seu regrsso no dia 4 do mes em curso. A noticia foi avancada pelo artista atraves de um comunicado, divulgado em suas redes sociais.

No anúncio, expressou gratidão por todo o apoio e carinho que recebeu durante seu tempo afastado e revelou sua ansiedade em voltar às atividades musicais.

Durante sua ausência, fãs e colegas da indústria sentiram profundamente a falta do talento único de AZ Khinera. Suas musicas anteriores como, “Minha vida é tua” continuaram a inspirar e emocionar muitos, e a notícia de seu retorno iminente encheu as redes sociais com uma onda de mensagens calorosas e votos de boa sorte.

Embora o comunicado não tenha revelado detalhes específicos sobre os problemas de saúde enfrentados por AZ Khinera, sua mensagem deixou claro que esse período foi um desafio pessoal significativo.

AZ Khinera supera doença e volta à musica

Az Khinera, é um artista moçambicano nascido em Pemba, província de Cabo Delgado. Seus géneros musicais abrangem kizomba, R&B e Afro, demonstrando sua versatilidade e paixão pela música desde cedo.

O amor de AZ pela música floresceu quando ainda era muito jovem na igreja Assembleia de Deus Internacional, onde começou a cantar fazendo parte de um grupo dominical das crianças. Desde o início, a música esteve presente em sua vida, participando em pequenos concursos realizados em seu bairro, bem como cantando em festas familiares e de vizinhos. Em 2004, seu talento o levou a participar de um concurso de canto, e ele saiu como o primeiro classificado, provando que sua voz era inegavelmente especial.

No ano seguinte, em 2009, AZ participou do Fama Show, onde conquistou destaque, mesmo saindo da academia na Quarta Gala. Sua trajectória continuou com a participação no CD “Vozes da Baia”, um projeto de Carlos de Lina, onde novamente recebeu reconhecimento por seu talento notável.

O ano de 2014 foi marcado por sua participação no Desafio Total, onde alcançou a posição de finalista. Esse momento foi um ponto de virada em sua carreira, pois conquistou a admiração e o respeito de jurados exigentes em Moçambique, como o renomado Ildo Ferreira. Sua presença no programa foi uma revelação para a música moçambicana, consolidando o nome de Az Khinera no mercado de novos talentos, mesmo que já estivesse trilhando seu caminho há anos.

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“Estudar é sim muito importante”, diz Mr Bow

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Mr Bow

O músico moçambicano Mr Bow voltou a defender o valor da educação formal, afirmando que estudar continua a ser essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Durante a sua participação no Tu pra Tu Podcast, o artista destacou que não se deve usar como referência pessoas que venceram na vida sem ter frequentado a escola, pois esses casos são exceções e não regras.

Segundo Bow, quem não se forma “fica burro”, e quem não pratica aquilo que aprende acaba por se tornar preguiçoso e sem disciplina.

Mr Bow acrescentou ainda que ir à escola não torna ninguém especial, mas oferece bases necessárias para enfrentar os desafios do futuro. O músico explicou que o estudo aliado à prática é o que realmente prepara um indivíduo para competir no mercado e construir uma vida sólida.

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Sem Paus lança “Notas por Notas”, um álbum que resistiu a desistências

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O rapper moçambicano Sem Paus lança, no dia 29 de Novembro, o seu primeiro álbum discográfico. Trata-se de “Notas por Notas”, um projecto que resistiu à desistências e falta de crença, mas que agora será apresentado no Restaurante Mar à Vista, em Maputo.

De acordo com Sem Paus, o processo de criação de “Notas por Notas” foi moroso, pois o seu álbum perdeu-se quando queimou um disco duro que continha as músicas do futuro álbum. Só um tempo depois voltou a gravar, motivado por amigos que não achavam justo que o rapper não tivesse um álbum, pelo Dj Sidney GM que sempre quis o artista como o número 100 e em homenagem ao seu irmão, falecido no dia 19 de Outubro do ano passado.

“Os anos servem não só pra envelhecer o corpo, mas também para amadurecer e deixar a fruta madura e suculenta e boa de comer”, assim descreve, o artista, os anos que levou para preparar o seu primeiro álbum, acrescentando que “os anos ajudaram a melhorar não só a nível de conhecimento, mas também a nível de abordagens nos diferentes assuntos sociais e pessoais e tornou o artista mais tolerante e esteticista de certa forma.

Sem Paus encontra o “rap game” mudado, “muitos bons rappers e muitos maus rappers também, mas é esta dinâmica que faz o movimento, alguém tem que ser mau pra haver alguém bom, quanto ao meu lugar”, respira, “o meu lugar sempre esteve lá e ninguém o tocou, cada um que apareceu foi conquistando o seu lugar”, refere.

Esta pausa “no movimento” veio com algumas lições. Uma delas é de que não se pode adiar um sonho, por ires atrás do socialmente aceitável ou correcto, tente conciliar os dois, mas não deixes de viver o teu eu.

Sem Paus entende que fazer parte do acervo da GM Records é uma grande responsabilidade por ser quem encerra o ciclo da produtora com mais álbuns de RAP em Moçambique.

Aliás, para o artista, 100 é um número redondo, número de insistência, de resiliência, de teimosia, idade de muitas dores nas articulações para aquilo que é a média de tempo de vida de um homem, e a GM Records atingiu esse número, portanto, é herói da cultura, não só do Hip-Hop.

E o rapper vai mais longe, acreditando que esta realização não é mera coincidência, mas sim conspiração divinal. “Quando tudo aponta para um evento, realmente tinha que acontecer, pois estava escrito algures nos céus”, acredita.

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Moçambique destaca-se na 12ª edição do Visa For Music em Marrocos

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Moçambique marcou presença com grande destaque na 12ª edição do Visa For Music, uma das maiores plataformas internacionais dedicadas à música de África e do Médio Oriente. O evento decorreu entre 19 e 22 de Novembro, na cidade de Rabat, Marrocos, reunindo mais de 40 grupos, cerca de 300 artistas e representantes de mais de 35 países.

Este ano, o festival reafirmou-se como um espaço estratégico de circulação artística, criação de oportunidades e fortalecimento das indústrias culturais dos dois continentes. A participação moçambicana foi assegurada através do Festival Azgo e da XHUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos, tendo o Azgo sido distinguido como Embaixador Cultural do Visa For Music. A distinção reforça o seu papel como uma das principais plataformas de promoção e internacionalização da cultura moçambicana em circuitos globais.

A abertura do festival foi marcada por um espectáculo vibrante de luz, energia e diversidade, com actuações de artistas da Guiné, Costa do Marfim e Marrocos, que animaram o palco com performances representativas da riqueza cultural africana.

A delegação moçambicana integrou Júlia Novela, Directora Geral do Festival Azgo e Directora Executiva do XHUB, que teve participação activa na programação profissional do evento. A sua presença contribuiu para o fortalecimento de redes internacionais, construção de parcerias estratégicas e abertura de novas oportunidades para artistas e agentes culturais nacionais, consolidando a imagem de Moçambique como um polo criativo em expansão e com forte potencial de exportação cultural.

O Visa For Music destacou-se não só como festival, mas também como uma feira profissional de referência, integrando exposições, showcases, encontros de networking, debates, fóruns e sessões de capacitação. Cerca de quarenta artistas foram seleccionados por um júri especializado para actuar em formato de showcase para programadores e público internacional, impulsionando novas possibilidades de circulação artística e cooperação profissional.

A programação desta edição atravessou géneros como música tradicional, folk, jazz, reggae, pop, rap, trap, R&B e electrónica, com DJs e live sessions que reforçaram a pluralidade estética e sonora que caracteriza o evento.

Para Moçambique, a presença no Visa For Music 2025 representou uma oportunidade estratégica para reforçar a visibilidade dos seus projectos culturais no mapa global, ampliar a sua presença nos circuitos internacionais e continuar a projectar a autenticidade da identidade artística nacional além-fronteiras

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