Connect with us

Cultura

Artista moçambicana Fauziya Fliege participa na exposição “África e Oriente” na Itália

Publicado

aos

A artista moçambicana Fauziya Fliege é convidada especial da exposição que irá reunir 20 artistas no Museu Diocesano de Terni, na Itália, entre os dias 4 e 10 de Outubro.

Trata-se da mostra “África e Oriente”, uma exposição de arte contemporânea que apresenta diversas culturas, com vista a aprimorar o diálogo entre diferentes culturas e linguagens artísticas, oferecendo ao público uma jornada visual rica e evocativa.

Serão apresentadas obras de vinte artistas: 18 italianos, um artista nigeriano, Lawal e a moçambicana a Fauziya Fliege, numa mostra colectiva que incluirá pinturas e esculturas, oferecendo uma reflexão sobre a intersecção entre África, Oriente e Ocidente por meio da arte contemporânea.

Esta exposição vai acontecer depois de uma mostra na quinta-feira (2) na residência do Embaixador da Alemanha, no Ghana, onde a artista está radicada. Nesta exposição que se dedicada à celebração do Dia Nacional da Alemanha, Fliege irá levar quatro obras de dimensões maiores que promovem a selva africana.

Mas antes, a artista participou na celebração dos 50 anos da independência de Moçambique em Ghana e Itália, para além de ter estado entre os artistas que protagonizaram uma exposição para celebrar a independência do Brasil no Centro dos Estudos Brasileiros, em Costa Rica, a 12 de Setembro.

Após a experiência de “A Itália chama a Costa Rica” (2024), Eureka Eventi continua o seu percurso expositivo com uma resenha dedicada a um dos continentes mais fascinantes e ricos em tradições artísticas.

O evento é organizado sob o patrocínio do Município de Terni, da Embaixada da República de Moçambique em Roma e do Museu Diocesano de Terni.

A exposição estará aberta ao público até 10 de Outubro e 2025 e estará em funcionamento todos os dias das 16h00 às 19h30.

Continuar a ler

Cultura

Gonçalo Mabunda leva “Paz e Reconciliação” aos EUA

Publicado

aos

Por

O artista moçambicano Gonçalo Mabunda vai inaugurar, no próximo domingo (5), em Atlanta, Estados Unidos da América, a exposição individual intitulada “Paz, Reconciliação e o Poder da Transformação”. Segundo o Notícias Online, a mostra reúne 20 obras produzidas em Moçambique, que refletem a paixão do criador pela paz e pela reconciliação, e ficará patente durante um mês.

A iniciativa oferece ao público norte-americano a oportunidade de experienciar a arte de Mabunda, reconhecido por transformar armas em esculturas e peças artísticas que simbolizam o calar das armas e a reconstrução da vida.

“Embora cansado, estou inspirado e motivado para esta mostra. Penso que o tema da exposição é claro: estamos a levar paz e amor para todos os cantos do mundo. Como artista, faço o meu papel, transformando armas que roubam vidas em arte que dá vida”, destacou o artista ao Notícias Online.

De acordo com a mesma fonte, a exposição conta com o apoio da Emory University’s Michael C. Carlos Museum e os Emory Libraries, tendo sido co-curada por Mabunda e os fundadores da aKAZI ATL, Jumbe & Anja Sebunya. Antes desta mostra internacional, o artista apresentou recentemente na Beira e em outras cidades da zona Centro do país a exposição “Os Adivinhos dos Fabricantes da Paz”, no âmbito do projecto Propaz.

Continuar a ler

Cultura

Zambézia retoma Festival de Zalala

Publicado

aos

Por

A província da Zambézia vai retomar este ano a realização do Festival de Zalala, evento cultural que havia sido cancelado no ano passado devido às manifestações pós-eleitorais.

O anúncio foi feito pela diretora provincial da Cultura e Turismo, Ângela Assulai, durante uma conferência de imprensa, onde destacou a importância do festival para a promoção das atrações e potencialidades turísticas da província.

Segundo Assulai, distritos como Nicoadala, Maganja da Costa e Morrumbala possuem um forte potencial turístico, incluindo águas termais com efeitos medicinais, que atraem tanto as comunidades locais para celebrações e rezas, quanto pesquisadores interessados nas propriedades medicinais e aspectos socioculturais desses locais.

A diretora também destacou Gurué, no norte da província, apelidada de “Suécia de África”, devido à sua localização entre cordilheiras que conferem beleza natural ideal para turismo de aventura e contemplação. Além disso, o Parque Nacional de Gilé, também no norte, possui condições básicas para o eco-turismo, ainda pouco explorado.

Assulai ressaltou que a costa da Zambézia, com mais de 400 km desde Chinde até Pebane, abriga praias de águas cristalinas com grande potencial turístico. No entanto, ela alertou que estradas em mau estado representam um entrave significativo ao desenvolvimento do setor.

Aprovando-se planos de reabilitação de vias para o próximo ano, a diretora mostrou-se otimista quanto à melhoria de alguns troços, o que permitirá relançar a atividade turística.

Atualmente, a província conta com 771 estabelecimentos hoteleiros, sendo 457 dedicados à restauração e 310 ao alojamento, reforçando a capacidade da Zambézia de receber visitantes nacionais e internacionais.

Continuar a ler

Cultura

Paulina Chiziane aventura para o Afro-Fado

Publicado

aos

A escritora moçambicana Paulina Chiziane lançou recentemente três novas músicas do afro-fado. 

Os temas “Mãe”, “Quem Tu És” e “África” contam com a participação do músico Eugénio Sumbane e trazem à tona um diálogo entre ancestralidade, espiritualidade e a história do povo negro.

A escritora multifacetada explica em um comunicado que tivemos acesso, que a inspiração nasce da própria origem do fado, cuja raiz, segundo várias bibliografias, está associada ao sofrimento africano levado nas caravelas portuguesas. 

“Somos de várias raças, várias culturas, vários continentes, mas somos um só povo: o povo de Deus! Hoje trago-vos o afro-fado. Confirmam muitas bibliografias que o fado chegou à Europa e ao Brasil através dos navios negreiros. As caravelas portuguesas que invadiram África vinham cheias de ganância, mas vazias de cantigas da alma. Regressaram cheias de escravos negros que, cantando, elevavam a sua oração ao transcendente, mas ficaram eternamente perdidos no coração do Império Lusitano”, afirma.

Para Chiziane, cantar o afro-fado é um acto de reconciliação com a memória. 

“O fado tem as suas raízes no sofrimento africano, por isso é meu! Para mim, cantar o afro-fado é resgatar a minha ancestralidade e a alma negra que durante séculos foi espalhada no mundo”, sublinha.

Continuar a ler